MMF ENTREVISTA #10 - Karen Alvares





Hoje é quinta, mas bem que poderia ser uma sexta feira 13. Isso por que recebemos nessa manhã ensolarada uma jovem e talentosa escritora que, a despeito da aparência doce e delicada, esconde uma mete doentia cheia histórias sombrias e amedrontadoras.
Se você ainda não adivinhou, ao vou te fazer esperar. A convidada de hoje do nosso talk-show semanal é Karen Alvares.
Vamos conhecê-la melhor?


Karen Alvares escreve desde a adolescência, divulgando seus textos na internet. É formada em informática e professora na área. Foi publicada nos livros Dimensões.BR – Volume II, Caminhos do Medo – Volume II e Histórias Envenenadas – Volume II, todos da Editora Andross, e na coletânea Dragões, da Editora Draco. Seu conto “A Dama das Ameixas” também foi publicado em versão solo na coleção “Contos do Dragão”, da Editora Draco. Ganhou o Concurso Nacional Sulinfo de Mini Contos, com antologia já publicada pela Sul Info Publicações. Terceiro lugar no Prêmio SESC/DF de Crônicas Rubem Braga, com antologia publicada em 2013. Em dezembro de 2012 auto-publicou o livro de contos Noites Negras de Natal e outras histórias em parceria com a autora Melissa de Sá. Também foi publicada na antologia Meu amor é um sobrevivente, da Editora Draco, com o conto “Chocolate” e na antologia Mundos – Vol. I, da Editora Buriti, com o conto “Austengard”. Em outubro de 2013, publicou novamente de maneira independente, dessa vez com o livro de contos de terror Horror em Gotas.
Seu primeiro romance Alameda dos Pesadelos será lançado em 2014 pela Editora Cata-vento. Adora terror, mundos fantásticos, chocolate e gatinhos. Atualmente vive em Santos/SP com o marido e cria histórias na sua cabeça enquanto anda de bicicleta pela cidade.
Encontre a Karen Alvares na teia:


Para comprar agora “Alameda dos Pesadelos” acesse o site da editora Cata-vento AQUI ou contate a autora pelo email kvs.alvares@gmail.com e receba o livro autografado no conforto de sua residência.

 ENTREVISTA
1.      Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?
R.: Acredito que foi “No Reino Perdido do Beleléu”, de Maria Luiza Penteado. Antes mesmo de entrar na primeira série do fundamental, minha mãe já me ensinava um pouco de leitura, bem como na escolinha pré-primária os professores já treinavam frases simples, e então eu ia lá e abria esse livro, tentando ler algumas frases. Tanto eu quanto minha irmã adorávamos fazer os jogos que tinham nele. Eu o li mais vezes do que consigo contar.
2.     Qual o seu maior ídolo na literatura?
R.: Um escritor sempre tem vários ídolos literários e várias pessoas que admira nesse mundo, porque se você quer seguir essa carreira, tem que ler, ler e ler. Mas se for pra escolher apenas um, acho que escolho Stephen King. Além de ser um mestre no meu gênero favorito – o terror – ele ainda é um escritor muito produtivo, o que é admirável. E parece ser uma pessoa simples. Aliás, foi ele quem disse isso de “ler, ler e ler”.
Não dá pra falar de um só. Além dele, é impossível esquecer J.K. Rowling – apesar de eu gostar, por enquanto, só de Harry Potter da obra dela. Foi Harry Potter que me fez começar a escrever, quando eu era adolescente e escrevia fanfics desse universo loucamente. Foi assim que comecei a ter gosto pela carreira.

3.     Como funciona seu processo criativo?
R.:Ih, eu não tenho muito um “processo”, acho. Mas ando por aí com um caderninho e quando as ideias surgem – em qualquer lugar – eu anoto nele e depois o consulto para escrever. Em certas épocas sou mais regrada e escrevo quase todos os dias, mas às vezes passo dias sem fazê-lo. Quando escrevo um conto geralmente tento fazê-lo todo de uma vez, sem parar até chegar ao final; quando escrevo um romance, sigo a ordem cronológica dos capítulos, porque acredito que a gente tem que ter paciência para chegar a certas cenas junto com o personagem.
4.     Qual o seu livro de cabeceira neste exato momento?
R.: “O Ladrão do Tempo”, de John Boyne. É incrível, leiam.

5.     Fale um pouco sobre o que os leitores encontrarão no seu novo livro que será lançado em breve “Alameda dos Pesadelos”.
R.:“Alameda dos Pesadelos” mistura vários elementos, mas essencialmente é um thriller de suspense com toques de horror. Nele, a protagonista Vívian precisa enfrentar um homem do seu passado, que começa a persegui-la e também à sua pequena família, e no decorrer disso ela também se confronta com seus próprios erros – alguns que nem sabe que cometeu (e na verdade a gente faz mesmo muitas coisas erradas e geralmente não conseguimos enxergar metade delas). Acredito que o livro é uma jornada de descobrimento. Quis passar com ele uma mensagem de perdão e de que sempre se pode recomeçar.
6.     Muitas vezes os autores carregam seus protagonistas com características próprias. Vívian tem muito de você? Algum personagem é inspirado em pessoas reais?
R.:Acredito que todo personagem tem sempre um pouquinho do autor; talvez Vívian tenha um pouco da minha persistência e, digamos, da minha “violência”? Não sei se é o melhor termo, mas fico meio descontrolada quando estou nervosa e acho que a Vívian também é assim. Entretanto, são só algumas coisas em comum, na verdade eu a vejo como uma pessoa completamente diferente (e, sim, meus personagens acabam virando pessoas reais na minha cabeça – sou estranha). Em “Alameda dos Pesadelos” acho que o personagem que é mais inspirado em uma pessoa real é o Caetano, pai de Vívian; acho que ele tem muito do meu próprio pai, mas geralmente sempre coloco algo do meu pai nos pais que escrevo, porque ele é um modelo extremamente inspirador para mim.

7.     Hoje vemos (centenas de) dúzias de novos autores independentes ou publicados por editoras menores. Se destacar nessa enorme seara é uma missão tortuosa e longa. Como tem sido sua experiência ao divulgar suas obras, tantos as independentes quanto às publicadas por editoras?E quais as maiores dificuldades? 
R.:Quando comecei minha carreira com verdadeiro afinco e com essa ideia fixa de ser escritora, não esperava que fosse chegar aonde cheguei tão rápido. Comecei, de fato, em 2012, e apenas dois anos depois tenho vários contos publicados, tanto de maneira independente, quanto por editoras, e um livro sendo lançado por uma editora. Pra mim isso é incrível, inesperado e muito gratificante. É claro que há muito trabalho pela frente, mas fico muito feliz e agradecida pelo que já consegui.

É claro que é um mercado difícil e extremamente concorrido, mas acredito que exista lugar para todos. Se você confia no seu trabalho e ele o faz feliz, você tem mesmo que persistir e um dia vai colher os frutos disso. Comemoro qualquer conquista, as pequenas e as grandes. Acho que tenho muita sorte porque conheci pessoas incríveis nesse mercado, que me ajudam a divulgar meu trabalho, como você, Samuel, que por acaso leu meu livro independente, gostou e agora divulga meus livros. Acho que a melhor coisa nesse mercado é conhecer pessoas e fazer amigos; sem a ajuda deles, você não chega a lugar algum. “With a little help from my friends”, como diziam os Beatles.

 
8.     Com tem sido a respostas dos leitores em ambos os casos acima?
R.:Bem positiva na maioria das vezes, o que é surpreendente e maravilhoso! É claro que sempre existem críticas, e já tive várias; a maioria delas levo em conta porque trazem ensinamentos que me ajudam a ser melhor, e algumas poucas ignorei. Sempre vão existir ótimos críticos/resenhistas – que são a maioria – e aqueles poucos sem sensibilidade e discernimento para falar de livros. Mas acho que meu verdadeiro teste será a recepção de “Alameda dos Pesadelos” e por isso estou ansiosíssima para o lançamento!
9.     Como você vê o papel dos blogs literários na jornada do novo autor nacional.
R.:Importantíssimos! No tempo que a gente vive, um livro é só um monte de papel sem divulgação na internet, e os blogs são essenciais nesse processo. As divulgações, resenhas e entrevistas ajudam demais! E tem muitos blogueiros seríssimos e extremamente talentosos por aí. Eu apenas gostaria que alguns deles fossem mais abertos a livros nacionais e também a e-books.
10.   Sei que você tem um novo projeto sendo escrito. Pode falar um pouco sobre ele(s)?
R.:O meu novo projeto é bem diferente de “Alameda dos Pesadelos”, mas ainda tem um toque de horror e suspense que sempre gosto de colocar no que escrevo. É um livro Young Adult sobre uma garota que atravessa um espelho e descobre que do outro lado dele há um mundo totalmente inverso ao seu; lá ela encontra a sua própria vida, mas toda ao contrário. No entanto, esse mundo pode ser bem perigoso.

Calma! Essa não é a capa do livro, é apenas um devaneio do entrevistador.
11.    Uma das grandes dificuldades do autor independente é conseguir oferecer seu livro por um preço mais módico. Por outro lado, os e-books são bem mais baratos que os oferecidos por grandes editoras. Como você tem percebido as preferências de seus leitores? Eles ainda preferem a versão física, mesmo com a diferença considerável no custo?
R.: Acho que só vou conseguir responder com precisão essa pergunta quando fizer uma comparação entre as vendas do exemplar físico e do e-book de “Alameda dos Pesadelos”, que é um livro só meu. É porque antes disso só publiquei contos e, quando eles foram publicados em exemplares físicos, eles vieram acompanhados de outros excelentes autores, então muita gente deve ter comprado os livros por causa dos contos dessas pessoas. Se analisar a venda dos exemplares físicos e digitais desses livros, como “Dragões” e “Meu Amor é um Sobrevivente”, por exemplo, acredito que os exemplares físicos ganharam. Como ainda estamos no começo do mercado digital, o livro físico vai continuar vendendo mais, ao menos por enquanto.
12.   Você tem o costume de ler livros em formato digital?
R.: Sim! Leio muitos e-books! Tenho um Kindle e o aplicativo dele para o celular, e os livros digitais são muito práticos. Sempre gosto de ter um livro quando saio, então sempre estou com vários títulos no bolso porque todo mundo anda com o celular pra tudo quanto é lado hoje em dia. Até tenho que me controlar porque há um monte de promoções incríveis na Amazon e se você não se cuidar, com aquele “1 – Clique” você sai gastando loucamente.
13.   O Horror e o suspense psicológico predominam em sua obra.Tem projetos ou pretensão de escrever outros gêneros?
R.:Sim! O próprio livro que estou escrevendo diverge bastante desse gênero, ele é mais um drama, acredito – mas ainda existe um pouco de horror e suspense nele, é difícil largar certos hábitos. Mas já escrevi contos de romance e fantasia, por exemplo: “A Dama das Ameixas”, publicado pela Editora Draco em e-book e na coletânea “Dragões” é um exemplo disso. Ele não tem nadinha de horror. Além disso, também publiquei o conto “Chocolate” na antologia “Meu Amor é um Sobrevivente”, e apesar de ele ter zumbis como tema, é um conto bem adolescente e romântico. Em “Mundos”, que está em pré-venda pela Editora Buriti, escrevi um conto de fadas. Há ainda outros projetos engatilhados para esse ano, inclusive uma Space Opera em parceria com a autora Melissa de Sá (que já dividi a autoria de “Noites Negras de Natal e outras histórias”).
14.    Você tem o costume de ler obras de novos autores independentes? Se sim, pode citar algumas (quantas quiser) que mereçam ser mencionadas?
R.: Sim! Leio vários e ainda tem outros que sei que preciso conhecer! Mas posso falar alguns que não são “independentes” também? Posso citar a Melissa de Sá, que acompanho há anos – pode-se dizer que estamos juntas nessa carreira; Roberta Spindler, Fabiana Madruga, Ana Lúcia Merege, Eduardo Kasse, Erick Santos Cardoso, Cirilo S. Lemos,Liége Báccaro Toledo, Franz Lima e Tatiana Ruiz. Vocês podem ler tranquilamente qualquer obra que esse pessoal escreve porque todos são extremamente talentosos. Provavelmente existem mais, mas a lista ficaria muito longa – desculpe quem não citei!

15.   Na sua opinião, quem é o melhor escritor brasileira da nova geração? 
R.: Que pergunta difícil, tem muitos escritores incríveis e cada um trabalha com seu estilo, seu gênero, não dá pra escolher um só. Meu escritor brasileiro favorito é o Mario Prata, mas não sei se dá pra encaixá-lo na nova geração, dá? Ele é um cinquentão e tá na carreira há muitos anos. Mas eu adoro tudo que ele escreve. Pra mim ele é incrível, mas não sei dizer se é o melhor, acho que não tem um melhor, tem é muita gente talentosa no mercado.

16.   Qual foi o tempo de produção de Alameda dos Pesadelos, desdeo surgimento da idéia até ter o livro pronto para impressão?

R.: Bem, a primeira ideia de “Alameda dos Pesadelos” apareceu pra mim há quase dez anos. Comecei a escrevê-lo uns três anos depois, mas deixei alguns capítulos escritos e largados por anos, até recomeçar a escrevê-lo no final de 2011. Terminei o primeiro manuscrito no primeiro semestre de 2012 e depois de revisar, passar pela revisão de outras pessoas, registrar etc., comecei a enviá-lo para editoras. A Cata-vento fechou comigo no primeiro semestre de 2013 e, agora, em 2014, ele está sendo lançado! Então contando tudo... uns dez anos!
17.   Paralelo à carreira literária, você trabalho com o ensino de informática. Como tem feito para conciliar as duas atividades, e em que ponto essas atividades se convergem?
R.:Trabalho dois dias por semana em uma escola de informática e os outros dias me dedico a tudo que tem a ver com a carreira literária – e não é só escrever, por mais que muitos pensem que e´apenas isso. Acredito que ser professora – ainda mais para todas as idades, como faço – é uma ótima maneira de observar as pessoas, sem contar que ouço muitas histórias em sala de aula, que meus alunos contam, e isso enriquece minha escrita. E escrever me ajuda a ser mais sensível com as pessoas.
18.    O que você diria aos futuros escritores, que desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?

R.: Leiam, leiam, leiam. Escrevam. Revisem, revisem, revisem, Revisem de novo. Leia mais um pouquinho. E persista em seus sonhos. E nunca se ache maior do que realmente é: sempre há pessoas mais talentosas que você. Mas você também pode conseguir seu espaço. Não desista!
19.   Qual é o seu personagem preferido em sua obra publicada?
R.: Que difícil. É como escolher um filho preferido! Acho que o Joshua, de “Alameda dos Pesadelos”; ele é uma boa pessoa, gostaria de conhecê-lo. E também o Tiago, do conto “O Sorriso”; tenho muito carinho por esse menino.
20.  O que você tem a dizer a quem ainda não leu seus livros?
R.: Eu não escrevo só horror! Então, se você não gosta do gênero, ainda tem obras minhas que pode curtir. E se você curte horror, dê uma chance aos meus livros do gênero!

21.   Se Alameda dos Pesadelosfor para a tela grande, o que não poderia faltar? E quem seria o Diretor ideal?
R.: É... isso é uma possibilidade tão remota que eu não consigo sequer pensar nela! (risos) Mas se por uma felicidade incrível e maravilhosa isso ocorresse... eu simplesmente agradeceria por estar acontecendo, acho. Mas é claro que eu pediria para serem fiéis ao livro o máximo possível.
22.   Como e quando a vontade de escrever surgiu em sua vida?
R.:Eu já gostava de escrever na escola, quando pediam pra gente criar histórias e tudo mais, pena que fazem isso bem pouco nas escolas... era muito raro. Acho que deveriam estimular mais a escrita, não apenas de redações dissertativas, mas também de ficção. Mas eu peguei gosto mesmo por escrever quando era adolescente e fazia fanfics de Harry Potter para passar o tempo; criei várias, e tem gente que lê até hoje! O.O Era muito bom fazer fanfics... e conheci muita gente bacana nessa época que está comigo até hoje.

23.   Qual a obra literária que você gostaria de ter escrito?
R.: “Marina”, de Carlos Ruiz Zafón. Mas ainda bem que não existe esse mundo alternativo, porque Zafón é insuperável.

24.  Além da literatura, que outras mídias te influenciam na escrita?
R.:Filmes e games. Especialmente games. “Alameda dos Pesadelos” tem uma grande influência de Silent Hill, por exemplo.

25.  No último conto de Horror em Gotas, O Sorriso, você adota a escrita em primeira pessoa de uma criança portadora de uma doença, e o faz de uma forma cortante e sensível, sublime e arrepiante. Como surgiu a inspiração para a história? Há uma pessoa real por trás do personagem?
R.: Não, não existe uma pessoa como o Tiago. Ele foi criado especialmente para esse conto. A primeira ideia de “O Sorriso” veio na verdade com o cartaz do gatinho morto que aparece na história (tem uma foto desse cartaz nesse link: http://papelepalavras.wordpress.com/2013/11/08/o-sorriso-horror-em-gotas/. Uma amiga tirou a foto e me passou, ela achou que me daria uma ideia – e deu!). Depois disso, quando sentei para escrevê-lo, decidi que queria que o protagonista tivesse uma síndrome. Na época tinha lido “Passarinha”, de Kathryn Erskine, que me tocou profundamente. Procurei na internet sobre síndromes e encontrei essa que achei perfeita para o conto: como seria se você não conseguisse parar de sorrir, mesmo quando estivesse imensamente triste?

26.  Você trabalho muito bem o medo em seus textos. No mundo real, quais são seus maiores medos?
R.: Alienígenas (sim, é besta, pode rir!). E perder as pessoas que eu amo para a morte.

27.  Por favor, escolha um quote (publicado ou não) de um texto seu para dar um gostinho aos leitores distraídos que ainda não te conhecem.
R.:“A coragem – reverberava a estrada em suas curvas – era a qualidade dos tolos.” Do conto “A Estrada”, de “Horror em Gotas”.
28.     Alameda dos Pesadelos é seu primeiro romance publicado, no entanto você já tem diversos contos publicados em antologias e em livros de contos próprios. Quais as maiores diferenças entre escrever textos curtos e um romance inteiro. Tem predileção por algum? 
R.: Gosto de escrever os dois. O conto é difícil no sentido de que você precisa condensar uma história inteira em poucas páginas, então é mais complicado construir um universo, um romance etc. Mas é bom no sentido de ser mais rápido e você logo encontrar o fim. O romance dá a você mais espaço e liberdade, mas é mais complicado no sentido de que precisa de muito mais planejamento e paciência – e perseverança para chegar ao final.

29.  Como autora mulher, você ainda percebe algum tipo de preconceito dos leitores masculinos?
R.: Posso dizer com felicidade que não. Na verdade, tenho muitos leitores que são homens e eles valorizam ou criticam meus textos pelo que são e não por eu ser uma mulher. E confio no que digo porque já passei por muito preconceito por ser mulher, especialmente na minha outra profissão – já fui programadora, e há muito preconceito na área da informática. Mas acho que preciso de mais experiência para responder com exatidão; acho que ainda não tenho muitos leitores.

30.  Para finalizar, diga o que quiser, dê um recado aos seus atuais e futuros leitores. Reclame, xingue. Fique a vontade.

R.: Obrigada a todos vocês que leram essa entrevista e especialmente aos que já leram meus livros. Um livro sem leitores não é nada. Se você ainda não conhece meu trabalho, recomendo que comece pelos meus contos, que têm um preço bem acessível lá na Amazon: http://www.amazon.com.br/gp/search/ref=sr_nr_seeall_5?rh=k%3Akaren+alvares%2Ci%3Adigital-text&keywords=karen+alvares&ie=UTF8&qid=1395491735 . Estou morrendo de ansiedade para que vocês leiam “Alameda dos Pesadelos”! E para quem quiser conhecer mais sobre mim e meus textos, visite meu blog: http://papelepalavras.wordpress.com/.
E um super obrigada ao Samuel e ao blog Meu Mundinho Fictício pela entrevista e pela linda resenha!
 

Agradeço imensamente à Karen por aceitar a responder a essa entrevista “kilométrica”, e ainda mais por tê-lo feito tão rapidamente. Sucesso, Karen! Nunca pare de escrever.
Se você é autor e também quer conversar com o MMF, mande um email para mmundinhof@yahoo.com.br, que teremos o maior prazer de bater um papo sobre o árduo mundo da literatura independente.

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18 comentários

  1. Olá
    Adorei a entrevista. Acho que a literatura nacional devia ser mais valorizada. Confesso que não sou muito fã de livros de terror, mas fiquei com vontade de ler Alameda dos pesadelos.

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  2. amei a entrevista. Amo ver entrevistas com autores nacionais. E , se os livros forem tão bons quanto as capas, ela ganhou uma nova leitora !
    bj dréa

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  3. Acho muito legal entrevistas com autores nacionais. Não sou fã de livros de terror e por isso não fiquei com vontade de ler rs. Mas desejo sucesso para a autora <3

    http://nerdicesdeumagarota.blogspot.com.br/

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  4. Acho que de todos os livros da autora fiquei mais encantada com o seu novo projeto. Achei interessantíssimo! E diferente. Apesar de fazer eu me lembrar do filme "Espelhos do medo", haha.
    Stephen King é O cara. É o meu gênio literário favorito também.
    Amei a entrevista e me apaixonei pela capa de "Alameda dos Pesadelos". Fiquei curiosa quanto a obra e vou procurar comprar, sem dúvida.

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  5. Oi Samuel, tudo bem?

    Acho que o mercado dos autores nacionais ultimamente anda mesmo bem concorrido. São muitos e bem talentosos. Nesse sentido acho que as redes sociais, os blogs vem a somar na hora da divulgação. Boa sorte para a Karen com os seus livros e no seu novo projeto. Young Adult são sempre bem vindos

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  6. ah, esqueci de deixar o blog huahuahua www.porumaboaleitura.com.br

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  7. Oie, tudo bom?
    A entrevista realmente ficou enorme...kkk
    Eu gosto muito de livros de suspense e não conhecia a autora ainda. Vou conferir os contos que já foram lançados por ela e desejo muito sucesso na carreira.
    Acredito que os blogs só somam para que os livros dela sejam mais reconhecidos.
    Beijos!
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  8. Oi,
    Adorei a entrevista.
    Não conhecia a autora, mas adorei conhecer um pouco sobre seu trabalho.
    O livro Inverso deve ser ótimo.
    bjs

    http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/

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  9. Adorei a entrevista.
    Bjs
    http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

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  10. Já tive oportunidade de conhecer o trabalho da Karen e é maravilhoso, pessoal. Leiam sem medo. Ela é muito talentosa. Estou lendo Horror em Gotas agora, e posso dizer que é top!

    Ficou ótima a entrevista, Samuel, e adorei as montagens XD!

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  11. Não conhecia a autora, mas gostei muito da entrevista.

    beijos.

    http://livrosleituraseafins.blogspot.com.br/

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  12. Samuel, obrigada pelo espaço e pelo carinho! Adorei responder a essa entrevista, foi divertidíssimo! ;)
    E adorei as imagens, especialmente a montagem do Stephen King! Já roubartilhei nas minhas redes! =D
    Pessoal, obrigada por lerem a entrevista e comentarem! Se alguém se interessar pelo meu trabalho e ler minhas histórias, ficarei muito feliz de saber a opinião de vocês!
    Beijos!!!

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  13. Amei a entrevista , adorei saber um pouco sobre ela , nao conhecia ainda , apesar de terror nao ser um dos meus generos favoritos , parece ser boom os livros dela !!!

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  14. Ainda não conhecia a autora e adorei a entrevista! Adoro conhecer sempre muitos autores nacionais e esta parece ser muito talentosa! :)

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  15. oi people!
    Eu ainda não tinha comentado aqui, rs. Bom saber que a Karen é mais uma do grupo Harrypottermaniacas, rs. Eu amo HP também.

    beijos e obrigado a todos pela visitas

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  16. Eu li apenas uma obra da autora, mas foi o bastante para eu gostar. Ela é bem criativa e alguns dos contos da obra que li são bem aterrorizantes.

    Adorei a entrevista dela, ainda mais em saber que ela gosta das obras do King.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de Abril

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  17. Que entrevistão, hein?!?! Uma das maiores que já li por aqui. A Karen Alvares é uma das minhas, pois ela gosta de Stephen King e J.K. Rowling. Tem como não se identificar?!?!
    Espero que ela consiga atingir o sucesso em todos os projetos que ela se aventurar. Seja em e-books ou em livros físicos.

    @_Dom_Dom

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  18. Histórias sombrias e amedrontadoras não são bem o meus estilo de leitura favorita, mas gostei da entrevista e das capas dos livros. Quero ler o Jogo do Anjo do Carlos Ruiz Zafon, foi o primeiro livro do autor por qual me interessei. Gostei da entrevista, quem sabe eu leia algum livro ou conto da autora.

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Obrigada pela visita, e volte sempre!
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