Sessão Cinema com Lágrimas: A Culpa é das Estrelas.

Olá amores, como está o sabadão?

Hoje vou falar um pouco do filme do momento: A culpa é das estrelas, adaptação do livro de John Green, e um filme que promete levar até os mais durões a lágrimas incontroláveis!

Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

O filme conta a história de amor e amizade de Hazel Grace e Augustus Waters, dois jovens vítimas do câncer. Não vou me alongar falando da história aqui, a maioria já conhece, e quem ainda não sabe muito, confira a minha resenha do livro, aqui.

Assisti o filme essa semana, com as melhores companhias possíveis: Minha tia, que amou o livro de paixão; minha irmã, que não leu, rs; uma das minhas melhores amigas, que também amou o livro; e a irmã dela, outra que não leu. Resultado: cinco mulheres que entram no cinema alegres, felizes e sorridentes, e saíram com o rosto vermelho e olhos inchados, :). O único problema dessa noite de cinema foi que tivemos que assistir a versão dublada!!! Eca! Infelizmente, deu problema no site, e não conseguimos comprar o ingresso online, e ao chegarmos no cinema, enfrentarmos uma fila quilométrica, e chegar nossa vez de comprar, já havia esgotado os ingressos das sessões legendadas, sniff.

Eu gostei muito do filme. Realmente deu para sentir que o John Green acompanhou de perto a produção, pois foi bem fiel ao livro. Logicamente não teve tudo, mas as coisas mais importantes estavam lá.

Achei o início do filme meio corrido, o início da relação entre Hazel e Gus foi acelerado, mas fora isso, gostei do ritmo do longa. Adorei a atuação dos atores, que corresponderam a minhas expectivas. Shailenne Woodley estava ótima como a irônica Hazel, e Ansel Elgort, mesmo não se encaixando totalmente na descrição física do personagem, foi o perfeito Gus do meu coração. Ele é tão fofo!

Willem Dafoe apareceu pouco, mas arrasou como o irreverente, incoerente e inconsequente Peter Van Houten. O homem já tem cara de louco, então o considero perfeito para interpretar “loucos”.

Seguindo a formula do livro, que mistura drama, romance e humor, o filme tem um tom leve e emocionante. Não é nenhum daqueles dramalhão apelativos e sensacionalista. Mesmo nas cenas triste tinha uma pitada de humor, sempre na medida certa. É o tipo de história que te leva as lágrimas pela própria história, sem precisar recorrer a melodrama exagerado. Os diálogos foram lindos e bem fieis ao livro, e adorei os balõezinhos que apareciam na tela mostrando as trocas de mensagens no celular entre os protagonistas. Tão fofo *-*

Como não amar? Como não se emocionar? Como não desabar em lágrimas?

Eu demorei um pouco para começar a chorar. Na verdade não chorei tanto quanto pensei que iria. Mas isso é normal para mim. Funciono muito a base da memória, e assim que sai do cinema comecei a relembrar cenas do filme e sentir aquele aperto no coração. E mesmo no dia seguinte, enquanto ia trabalhar, ficava com os olhos cheios de lágrimas ao relembrar as partes mais bonitas. E detalhe: eu estava dirigindo! Não podia ficar chorando e dirigindo!!!

Eu gostei muito do filme, recomendo demais, e acho que todos deviam ver. Eu pretendo rever, legendado agora, pois sinto que a perda que sofri ao ver dublado foi gigantesca.

Fonte da imagem

Curiosidades:

• Shailene Woodley e Ansel Elgort interpretam os irmãos Tris e Caleb Prior na adaptação da Trilogia Divergente.
• O título é uma variação de uma citação da peça Julio Cesar (ato I, cena II), de William Shakespeare: "The fault, dear Brutus, is not in our stars, but in ourselves...", que em tradução livre significa "A culpa, querido Brutus, não está nas nossas estrelas, mas em nós mesmos...". (fonte: adoro cinema)
  
• O filme estreou em primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos e do Brasil. Só nos EUA, o filme faturou US$ 48,2 milhões no final de semana de estreia. Esse valor é quatro vezes o seu orçamento, US$ 12 milhões. (fonte: Cinepop)
  
• Após a estreia do filme, vários espectadores começaram a ofender o autor, John Green, nas redes sociais, por estarem insatisfeitos com os desfecho da trama. Esses definitivamente não leram o livro antes, kkkk. (fonte: R7) 
  
  
  
  
  Trailer do filme:
  
  

Bom, é isso.

E você, já viu o filme? O que achou?

Fonte das demais imagens: Adoro cinema

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