MMF ENTREVISTA #6 - Alec Silva



 
Mais uma quinta feira ensolarada de calor insuportável. Mais um MMF Entrevista. Hoje conversamos com o autor baiano Alec Silva, que nos prova que a criatividade da Bahia vai muito além das letras de Axé.
Raulzito agradece.

Vamos conhecê-lo?

No skoob: Irresponsável que escreve séries de livros de autobiografia fantástica, contos seriados, livros de fantasia e de fantasia cientítica.
No Twitter: Escritor disléxico, estudante de História, quero ser arqueólogo, já que Paleontologia tá difícil. Agnóstico, meu lugar no Inferno é uma suíte presidencial.
No seu blog: Um dia descobri que era capaz de criar histórias para meus brinquedos e assim passei minha infância, ora sendo um fazendeiro, ora sendo um grande soldado. Cresci e resolvi tentar escrever, tornando-me um pseudoescritor, protótipo de poeta e dramaturgo. Tentei publicar alguns livros, mas uma visita de Zarak e publiquei uma coletânea de noveletetas primeiro. Hoje me divido entre fingir ser um garoto normal e ser um louco nas horas vagas, quando realmente sou eu mesmo.



CONHEÇA A OBRA:

Guerra dos Criativos



Zarak, o Monstrinho: e Outras Noveletas Fantásticas


Ariane




O Natal de Zarak

Ninho de Dracogrifos



Os Sonhos de Cassandra

Contatos do autor na internet:



ENTREVISTA

1. Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?
R.: Meio difícil me lembrar, mas posso mencionar os gibis da Turma da Mônica; não que eu soubesse ler na época que me deparei com um, porém aquelas imagens sequenciais compunham uma história, certo? E aquilo me fascinou demais. Dali em diante, eu ficava desenhando letras de embalagens e folheando revistas até que aprendi a ler e pude conhecer os livros; acho que eu tinha uns onze anos quando li o primeiro livro, se não me engano.

2. Qual o seu maior ídolo na literatura?
R.: Monteiro Lobato.

3. Como funciona seu processo criativo?

R.: Eu sempre comento com quem quer escrever que o processo varia de autor a autor. O meu, por exemplo, envolve me cercar de revistas, livros, filmes, imagens, informações e deixar tudo se misturar até que apareça uma ideia. Aí o passo seguinte é definir algumas coisas, como título e premissa básica para poder começar.
4. Qual o seu livro de cabeceira neste exato momento?
R.: Estou com uns quatro pelo menos. Há uma enciclopédia sobre pesadelos muito bacana, que está me ajudando a preparar uma história e, eventualmente, outras a seguir; há um livro de história de religiões para o curso que estou fazendo; um sobre dinossauros, que é meu assunto preferido, lado a lado com mitologias; e um livro de “autoajuda” bem prático.
5. Fale um pouco sobre o que os leitores encontraram em “A Guerra dos Criativos”.
R.: Um livro de camadas. Tem aventura, daquele tipo que é bem comum num filme da Sessão da Tarde dos anos 1990, sabe? Tem a parte autobiográfica, que é um meio que achei para desabafar um pouco. E há uma história simbólica sobre crescimento e decisões que a vida nos obriga fazer. Há quem diga que o romance ainda faz uma metaficção, ou seja, todo o percurso até o final é quase a descrição do processo de escrita de um livro. Cada leitor vai encontrar alguma camada ali que será mais agradável ou não; eu me espanto com a complexidade que a coisa toda acabou ganhando, afinal era apenas uma história para passar o tempo quando a escrevi.
6. Hoje vemos (centenas de) dúzias de novos autores independentes. Se destacar nessa enorme seara é uma missão tortuosa e longa. Como tem sido sua experiência ao divulgar sua obra de forma independente? E quais as maiores dificuldades?
R.: Então, eu sou um autor meio descompromissado quanto a querer vender e vender. Na verdade, quem me acompanha sabe que eu procuro mais é ter leitores do que compradores para minhas histórias. Volta e meia na Amazon um de meus trabalhos literários está de graça ou, se não posso fazer isso, mantenho um valor fixo muito baixo. Paralelo a isso, estou postando vez ou outra alguma resenha que surja e informações extras sobre o livro, recolhendo comentários para melhorar alguma coisa e planejando ampliar o alcance da obra. A maior dificuldade é a resistência do leitor em se atrever a ler um livro de alguém que é um desconhecido.
7. Com tem sido a respostas dos leitores?
R.: Mista. Os leitores que aceitaram o convite, como costumo falar, acabam se empolgando com a ideia de uma autobiografia com elementos de fantasia; e a leitura costuma fluir até bem para eles, e as respostas são animadoras, o que me fez investir mais em A Guerra dos Criativos do que nos outros projetos. Cada um que me dá um retorno acaba contribuindo para que eu reveja pontos e consiga assim manter a qualidade.
8. Como você vê o papel dos blogs literários na jornada do autor independente.
R.: Por algum motivo, eu não faço parcerias com blogs literários, mas acabo por doar algum livro quando posso. Contudo, recomendo essas parcerias para quem quer angariar espaço; existem blogueiros que querem ajudar de verdade, e são eles quem devem ser procurados.
9.  Sei que você tem um novo (ou novos) projeto sendo escrito. Pode falar um pouco sobre ele(s)?
R.: Então, acho que vou me prender a três deles. O primeiro é uma série de cinco livros que deriva de um evento que passou despercebido de todos os leitores de A Guerra dos Criativos; o primeiro volume já está pronto, mas ainda passará por revisões e todo o processo editorial básico; acho que entre abril e maio de 2015 já esteja disponível na Amazon. O segundo, ainda para este ano, é um romance de fantasia científica que se passa na cidade em que moro; será uma obra de aventura com alienígenas, robôs gigantes, monstros mitológicos e viagens no tempo e espaço, possuindo uma pegada bem solta e próxima das histórias em quadrinhos. E o terceiro é um romance de fantasia sombria, que espero disponibilizar a partir de fevereiro no Wattpad; trata-se de uma história no mundo dos sonhos e pesadelos, inspirada no folclore português principalmente.
10.  Uma das grandes dificuldades do autor independente é conseguir oferecer seu livro por um preço mais módico. Por outro lado, os e-books são bem mais baratos que os oferecidos por grandes editoras. Como você tem percebido as preferências de seus leitores? Eles ainda preferem a versão física, mesmo com a diferença considerável no custo?
R.: É algo bem variado. Alguns não compram o físico por achar muito caro, o que não é, se comparado ao valor que paguei na gráfica por cada um; e outros não querem o e-book porque não leem nada virtual. Mas, no geral, há quem se dê bem em qualquer formato e acaba aproveitando as promoções de e-books gratuitos que faço vez ou outra na Amazon.
11. Você tem o costume de ler livros em formato digital?
R.: Sim, pouco, mas leio. Como sofro de leve miopia, não forço muito os olhos, porém, se a história me agrada, encaro numa boa uma tela de computador.
12.  Você é um escritor de Fantasia. Além desse estilo, tem a pretensão/intensão de se aventurar em outro gênero?
R.: A fantasia por si só é bem ampla. Eu gosto sempre de misturar e testar gêneros, ver quais se encaixam mais com a história que quero contar. Já fiz passeios pelo horror e ficção científica. Atualmente, transito entre esses três gêneros com mais frequência, incrementando elementos diversos para criar minhas insanidades.
13.  Você tem o costume de ler obras de novos autores independentes? Se sim, pode citar algumas (quantas quiser) que mereçam ser mencionadas?
R.: Sim, leio. Dentre eles, posso citar Alfer Medeiros, que hoje está mais bem situado entre os livros, assim como Eric Musashi, que me ajudou no processo de melhoria de minhas histórias; há ainda Kamila Zöldyek, que fez a capa de A Guerra dos Criativos, Susy Ramone, que se consolidou como uma grande escritora de horror... enfim, a lista é meio extensa.




14.  Na sua opinião, que é o melhor escritor brasileira da nova geração?
R.: Ainda não o conheci. Talvez um dia saibamos. Pode demorar para que tenhamos certeza. Eu ainda não sei.
15. Qual foi o tempo de produção de Guerra dos Criativos, desde o surgimento da idéia até ter em mãos o livro pronto?
R.: Escrevi tudo num período de nove meses, uma gestação completa. De escrito até a primeira tiragem, se não me engano, foram mais de um ano e meio a dois.

16. Paralelo à carreira literária, você exerce outra atividade? Como tem feito para conciliar as duas atividades, e em que ponto as duas se convergem?
R.: Eu sempre digo que existe o Alex e o Alec. Um é aquele que vai para o banco, para a faculdade, para o trabalho. E o outro é o que vive e escreve literatura. Mais ou menos como o médico e o monstro. E ambos se dão super bem.
17.  O que você diria aos futuros escritores, que desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?
R.: Sejam vocês mesmos. Aprendam com seus erros. Não tentem ser outra pessoa, um autor que admiram. Jamais façam isso.
18. Qual é o seu personagem preferido em sua obra publicada?
R.: Com certeza é o Zarak, e por motivos bem óbvios para quem já leu o livro.

19.  O que você tem a dizer a quem ainda não leu “A Guerra dos Criativos” ou qualquer outra obra de sua autoria?
R.: Aceitem o convite irrecusável e tentem ler os primeiros capítulos. Há de graça pela Internet muitos capítulos iniciais. Podem ser encontrados no Wattpad e no Bookess, por exemplo.
20.         Se A Guerra dos Criativos for para a tela grande, o que não poderia faltar? E quem seria o Diretor ideal?
R.: Muitos efeitos especiais. E seria obrigatório o Zack Snyder na direção, pois ele saberia fazer algo bacana.


21.  Como e quando “Zarak” surgiu em sua vida? Como é a relação de vocês atualmente?
R.: Zarak é minha imaginação personificada, eu acho. O personagem mais antigo que tenho, que me acompanha desde 2004 ou 2005, eu acho. Uma amizade que durou uns 9 ou 10 anos.

22.        A ideia de uma autobiografia fantástica é singularmente original. Como surgiu essa ideia?
R.: Como toda ideia absurda ou maluca: do nada. Eu havia escrito um conto ainda no Ensino Fundamental com Zarak, contudo o perdi. Em 2010 recontei, agora numa forma de alegoria sobre o bloqueio criativo. E me senti inclinado a ser o protagonista. De lá para cá, somam-se uma noveleta, uma novela de natal e um romance de aventura nesse esquema; e uma série de fantasia científica, claro.

23.  Para finalizar, diga o que quiser, dê um recado aos seus atuais e futuros leitores. Reclame, xingue. Fique a vontade.
R.: Jamais desistam de um sonho; às vezes é tudo o que resta para nortear toda uma vida.
Por hoje é só pessoa!
 

 
Agradeço imensamente ao Alec Silva por aceitar participar dessa entrevista.
Se você é autor e também quer conversar com o MMF, mande um email para mmundinhof@yahoo.com.br, que teremos o maior prazer de bater um papo sobre o árduo mundo da literatura independente.




 .

31 comentários

  1. Mais um Silva, haha! Muito boa a entrevista, parabéns Alec =)

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    1. Leia a Guerra dos Criativos, é uma loucura!

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    2. Obrigado, Peterson!
      =)

      E agradeço ainda ao Samuel pela chance de falar um pouco sobre mim e meus livros.

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  2. Não conhecia o autor, então foi bom saber um pouco sobre ele, seus livros e seu processo criativo. Gostei bastante da sinopse de Ariane e vou dar uma olhada no Amazon.
    Não consigo imaginar como seria escrever 3 livros diferentes ao mesmo tempo!
    Desejo muito sucesso ao autor!

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    1. =)
      Eu tenho um carinho muito especial por "Ariane", Pamela. Espero que curta quando ler.

      E escrever 3 livros ao mesmo tempo exige muita atenção e cuidado, pois a gente sempre acaba misturando as histórias. =P

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  3. Eu não conhecia o autor, e adorei conhece-lo! Assim que possível vou começar a ler os livros deles! Desejo tudo de bom para ele e que ele continue escrevendo livros maravilhosos!

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  4. Como assim ele é meu conterrâneo e eu ainda não o conhecia? Adorei a entrevista, com certeza vou correr atrás dos livros e de saber mais sobre ele. Um dia ainda publico um meu também. Histórias como a dele que me dá esperança com a nossa rica literatura nacional.

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    1. ^_^
      Eu agradeço, Mallu!
      E continue na luta; ela é árdua, mas gratificante.

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  5. Aaah, eu também comecei com a turma da mônica ♥ Até hoje gosto xD
    Não conhecia o autor ainda, mas os livros dele (e ele) parecem ser bem legais, vou procurar mais a respeito ^^

    Beijo :*
    www.tainahrodrigues.com
    fantasiandocomoslivros.blogspot.com.br

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    1. =)
      Turma da Mônica é a infância de muitos, né?

      Obrigado pelo interesse em meus filhotes literários. ^_^

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  6. Fala Samuel! Tudo beleza?
    Eu tinha visto o Guerra dos Criativos em um dos vídeos da Bruna do Papo de Estante e achei bem bacana, sou apaixonado por fantasia e o livro tem um dragão na capa. Praticamente já me ganhou nisso rsrs.

    Um tempinho depois o ebook estava gratuito na amazon e acabei baixando. Estou para efetuar a leitura, só não sei quando rs.

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    1. Você teria o link do vídeo, Gabriel?

      Espero que aprecie a leitura! :)

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  7. Oi, eu não conhecia o autor, mas ele parece ser muito simpático e divertido. Gostei das respostas que ele deu.

    Acho que o livro deve ser bem interessante.

    Beijos.

    http://livrosleituraseafins.blogspot.com.br/

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  8. Oi Bru..
    Nossa não conhecia o autor, mas ele já escreveu bastante coisa né..
    E começou assim como eu lendo Gibi da Monica..hehe
    Ele é tão novinho e já tão apaixonado pela leitura/escrita assim.. isso é ótimo.

    beijos
    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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    1. Obrigado pelo elogio, mas não sou tão novinho assim. =P

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  9. Nossa que cara maneiro hahaha olha eu falando na gíria, eu nunca tinha ouvido falar dele, mas adorei conhecer, deu para perceber que ele tem esse estilo meio sombrio, e eu gosto muito, os autores que ele citou eu nunca tinha ouvido falar, irei procurar mais sobre ele e os autores, amei a entrevista, sempre é bom conhecer autores novos.
    Beijos!!!

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  10. Não conhecia o autor e nenhum dos livros e me interessei bastante. Vou procurar saber um pouco mais. Mas enfim... Desejo sucesso ao Alec!!

    Beijos. Yo
    http://oparaisodoleitor.blogspot.com.br/

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  11. Oi Samuel,
    tudo bem?
    A cada dia gosto mais de suas entrevistas. Parece sempre um bate papo entre amigos. Não conhecia o autor, sua história chamou minha atenção no quesito mitologia e fantasia, pois gosto muito dos dois gêneros.
    Realmente, misturar fantasia em uma autobiografia foi inovador, deve ter ficado bem interessante. Desejo ao autor muito sucesso nessa caminhada.
    Beijinhos.
    cila-leitora voraz
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  12. Oi Samuel, tudo bom?
    Digo e repito que sempre é muito bom conferir essas entrevistas por aqui. Acho tão interessante entender como funciona a criação para um autor e todo o trabalho que ele tem para criar uma história do zero. O que o Alec escreve é algo muito inovador e desejo somente coisas boas para a carreira dele.
    beijos!!
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  13. Não conhecia o autor, mas a entrevista foi boa para conhecer mais um pouco sobre a literatura dele e também sobre o processo criativo.
    Achei muito interessante quando ele disse que prefere encontrar leitores à compradores. É difícil encontrar autores assim.
    Espero gostar bastante dos livros do autor.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista

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  14. Bruna:
    A descrição de si mesmo feita pelo seu entrevistado, é autêntica e divertida.
    Eu tive coleção de gibis, o que despertou meu interesse e paixão pela leitura.
    Achei fantástica suas perguntas e a forma como conduziu a entrevista.
    Parabéns ao Alec pelas brilhantes respostas e a você pelas perguntas inteligentes.
    Bjs.:
    Sil

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  15. Não conhecia o autor, mas gostei bastante de saber sobre o seu trabalho e seu ponto de vista sobre a literatura. Notei que temos várias divergências (haha), mas isso apenas me deixou mais interessada em ler algo de sua autoria. Ele está certo em dizer que é um atrevimento ler algo de um autor desconhecido. Infelizmente, há leitores que não dão tal passo. Acho que a blogosfera permite a eles, ao menos, um pouco do contato com estes autores para divulgá-los. :)
    Gostei das perguntas! Nada superficiais…
    Sucesso ao blog, ao entrevistador e ao autor! \õ/

    www.myqueenside.blogspot.com

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  16. Adorei a entrevista, é sempre bom conhecer mais dos autores que lemos, principalmente sendo ele da nossa terrinha.
    Achei o autor super simpático e logo concordei quando ele citou o Monteiro ^.^

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  17. Que demais a entrevista, ainda não conhecia o autor e suas obras e adorei saber mais sobre ele! Achei os livros bem interessantes, deve ser mesmo um ótimo autor! :)
    beijos

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  18. Olá Alec e Samuel!!! Acho de mais esta oportunidade de nos seguidores do blog, termos a possibilidade de conhecer autores e livros novos, pois creio que atualmente não devemos só ler os livros " da moda" mas diversificar nossas leituras e gêneros de leitura, e ainda mais importante é valorizar nossos amados autores nacionais. Adorei conhecer um pouco mais sobre o autor, e quando li a entrevista com certeza me lembrei na infância, que amava criar historias assim como o Alec, mas claro que isto era quando criança, mas é demais poder imaginar que algo que ele amava desde pequeno conseguiu e esta concretizado!! Parabéns pela entrevista e desejo cada vez mais sucesso para o Alec nesta sua trajetória!!
    Abraços!!

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  19. Outra entrevista muito bacana. Hoje em dia a literatura brasileira está sendo mais valorizada e isso é algo realmente muito importante. Tem tantos autores bons, mas que não recebem a atenção que merecem.

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  20. Gostei bastante da entrevista. O Alec e eu temos uma coisa em comum: Começamos no mundo da leitura através dos quadrinhos da "Turma da Mônica".
    Achei essa ideia de uma autobiografia fantástica bem interessante e criativa.
    Sucesso ao Alec!!!!

    @_Dom_Dom

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  21. Muito legal esse espaço que o blog dá para valorizar os novos autores nacionais.
    Mais um autor que terá um futuro promissor na literatura, escrevendo fantasia, e só mais uma coisa, quero conhecer mais sobre suas obras!

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Obrigada pela visita, e volte sempre!
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