MMF ENTREVISTA #8 - Graciele Ruiz

Hoje é dia de comemorar, por hoje tem mais um MMF ENTREVISTA! E a entrevistada da vez a jovem talentosa Graciele Ruiz, que estréia no mercado literário com o livro “O Senhor da Luz”

Hora de conhecê-la!!

GRACIELE RUIZ nasceu em Campinas, onde mora até hoje. Tem vinte e dois anos, é bancária e estuda Ciências Econômicas na PUC-Campinas. Os livros sempre estiveram presentes em sua vida, pois acredita inteiramente no poder deles e na magia que podem trazer para a sua vida. No entanto, foi aos treze anos, com O Diário da Princesa, da autora Meg Cabot, que descobriu sua paixão pela escrita. Desde então, escreveu várias estórias e contos. Ainda no colégio, no ano de 2007, começou a escrever O Senhor da Luz e desenvolver seus primeiros personagens, conseguindo concluir este que é seu primeiro romance em 2013.

Blog: http://gracieleruiz.blogspot.com.br/

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Sua obra

O Senhor da Luz

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Resenha

ENTREVISTA

1. Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?

R.: Não me lembro do primeiro livro que eu li. Eu me lembro do primeiro livro que eu ganhei. Foi em 1998 eu tinha 6 anos, era o livro “Um Tesouro de Contos de Fadas” (http://www.skoob.com.br/livro/19386-um_tesouro_de_contos_de_fadas). É um livro mágico! A minha história favorita era “O Pássaro de Fogo”.

2. Você tem algum livro não publicado que esconde a sete chaves? Se sim, um dia teremos a chance de lê-lo?

R.: Não, nunca terminei nenhum livro antes de “O Senhor da Luz”. O que eu tenho trancado a sete chaves, são poemas. Eu costumo dizer que eles são a porta para a minha alma e nunca alguém os leu. Talvez eu acabe revelando um poema, ou outro, mas a maioria provavelmente ficará só para mim.

3. Qual o seu maior ídolo na literatura?

R.: Não consigo escolher um só. Nunca tive um único autor favorito. Eu admiro muito o Tolkien e o Lewis. Acredito que se eu colocar todos os autores que eu gosto em um ranking eles seriam os primeiros.

4. Como funciona seu processo criativo?

R.: Eu adoro criar! Eu tenho a ideia, anoto e quando posso escrevo, rs. No caso de “O Senhor da Luz”, antes de começar a escrever, a história já estava mais ou menos estipulada. Eu tinha o planeta, os clãs, os guardiões das chaves, a vilã e sabia que rumo a história deveria tomar. 

Conforme ia escrevendo eu definia cada vez mais esse “cronograma”, ou seja, agora eu já tenho os clãs que eles irão passar a ordem que isso irá acontecer e até o grande final. Mas, como isso irá acontecer eu decido na hora que estou escrevendo, de vez em quando, eu rascunho algo para as próximas páginas para não me perder, mas gosto de me surpreender durante o caminho.

5. Qual o seu livro de cabeceira neste exato momento?

R.: “Dragões de Éter – Corações de Neve” do Raphael Draccon.

6. Fale um pouco sobre o que os leitores encontraram em “O Senhor da Luz”.

R.: Muita magia. A magia é a essência do livro, na verdade, tudo em Datahriun é mágico, as pessoas são mágicas, os lugares são mágicos e até em uma simples capa pode conter magia! Eu digo magia, no sentido que nós que vivemos no planeta Terra entendemos, porque em Datahriun somente os Shinithis controlam a magia, se é que você me entende.

7. Sua primeira obra é uma fantasia. Esse é seu gênero preferido para ler e escrever ou tem projetos para histórias em outro estilo?

R.: É sim o meu gênero preferido tanto para ler, como para escrever. Como eu disse anteriormente, eu adoro criar e a fantasia me dá muito espaço para isso. Mas eu tenho projetos em outros estilos, sim.

8. Como tem sido a respostas dos leitores?

R.: Muito boas! Todas elas!! E isso tem me incentivado bastante.

9. Como você vê o papel dos blogs literários na jornada dos novos autores?

R.: Os blogs são muito importantes, eles nos ajudam a dar visibilidade aos nossos livros. A opinião de um blogueiro pode levar outras pessoas a também se interessarem pelo livro.

10. Muitas vezes os autores carregam seus protagonistas com características próprias. Lícia tem muito de você? Algum personagem é inspirado em pessoas reais?

R.: A Lícia tem muito de mim, em muitos aspectos. A Nahya é inspirada em uma grande amiga minha, a Natália e se tudo der certo ela estará de cosplay da Nahya na Bienal do Livro em São Paulo.

11. Você costuma ler obras de novos autores? Poderia indicar alguma(s) que merecem destaque?

R.: Confesso que antes de publicar o meu livro eu não lia novos autores, mas porque não os conhecia. Recentemente eu terminei de ler o livro “Máscara” do Luiz Henrique Mazzaron e recomendo! Ótimo para quem gosta de histórias de terror.

12. Hoje temos cada vez mais mulheres brasileiras escrevendo fantasia de alta qualidade. Você sente alguma resistência dos leitores homens a lerem obras escritas por mulheres?

R.: De acordo com o skoob 69% dos meus leitores são mulheres e 63% das pessoas que curtiram a página do meu livro são mulheres. Então, eu diria que há sim, certa resistência. Os leitores que mais se surpreendem com a minha obra são homens, alguns não esperavam que o livro tivesse tanta ação. 

Alguns livros de fantasia escritos por mulheres acabam focando mais no romance do que na fantasia, em si. Não acho que isso seja um problema, mas acredito que não desperte tanto interesse no público masculino, daí vem essa resistência.

13. Qual obra você gostaria de ter escrito?

R.: As crônicas de Nárnia.

14. Pode deixar seu quote preferido de ”O Senhor da Luz”?

R.: “Não fique triste. E o mais importante: não desista... Nada é fácil e nada é de graça. Se quisermos muito algo que está fora de nosso alcance, devemos lutar para tê-lo, lembre-se disso.”.

15. Pode nos falar sobre seus projetos futuros e sobre a sequencia da saga de Datahriun?

R.: Tenho várias histórias interessantes que gostaria de escrever, mas por enquanto estou focada na sequencia da saga de Datahriun. Será uma trilogia, no segundo livro os leitores irão conhecer os clãs: Mériun, Razoni e Mei, onde encontrão alguns guardiões e também alguns inimigos.

16. Além de escritora, você é bancária e estudante de economia. Como concilia atividades tão diferentes? E em que ponto essas atividades convergem?

R.: Não é fácil concilia-las. Elas acabam se atrapalhando na verdade.

17. Se “O Senhor da Luz” for para os cinemas, quem gostaria de ver como diretor? E quais atores/atrizes você imagina para os personagens principais?

R.: Gostaria de ver Peter Jackson, o mesmo diretor de O Senhor dos Anéis.

Para Lícia eu escolheria a Molly Quinn, a acho meiga, e é parecida com a Lícia que eu imagino:

Para a Nahya escolheria a Amber Stevens:

18. Como e quando surgiu seu interesse pela escrita?

R.: Eu sempre gostei de escrever, mas descobri que levava “jeito para coisa” aos 13 anos, quando comecei a escrever a primeira história que deveria se tornar um livro.

19. O que você diria aos futuros escritores, que desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?

R.: Nunca desistam! Se fosse fácil publicar um livro, não teria graça. rs.

20. Qual é o seu personagem preferido em sua obra publicada?

R.: É difícil escolher um preferido, mas eu gosto bastante da Nahya, ela é forte e determinada.

21. O que você tem a dizer a quem ainda não conheceu seu trabalho

R.: Tenho que dizer que “O Senhor da Luz” é um ótimo livro para quem está procurando aventura. Datahriun é um mundo repleto de seres fantásticos com poderes incríveis, além de ter muitos perigos.

22. Por favor, dê seu recado. Diga o que quiser para seus leitores, futuros leitores, inimigos... Todos.

R: Acredite nos seus sonhos e acredite em você. Para que eles se tornem realidade só é preciso que você tome coragem para dar o primeiro passo.

Agradeço muito à Graciele por responder com tanta presteza a tantas perguntas, e lhe desejo muito sucesso, pois talento ela tem de sobra.

Se você é autor e também quer conversar com o MMF, mande um email para mmundinhof@yahoo.com.br, que teremos o maior prazer de bater um papo sobre o árduo mundo da literatura independente.

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