Frases & Citações: Colisão - Mundos em Conflito - Livro 1

Mais uma segunda feira, a ressaca é dobrada devido as eleições e a vida continua, e continua um saco. Mas, apesar de todas as desventuras, o mundo ainda tem esperança, e ela se chama arte. Então, vamos falar de coisa boa?

No próximo dia 31, encerra-se a pré venda do livro Colisão (Resenha), do autor Alec Silva, e, aproveitando a ocasião, trago hoje meus quotes favoritos desta fantástica obra.

Lembrando que a versão digital já está disponível na Amazon, e foi amplamente pirateada na rede.

Citações:

Era preciso mudar, e mudar exigia sofrer. E eu não queria mais sofrer. Por isso tinha medo. E o medo me fazia fugir do mundo.(Capítulo 1)

— Eu namorei uma baiana... acho que foi há uns oito ou nove anos... ela era muito fogosa e fazia umas coisas com a...(Capítulo 2)

Não foi uma réplica muito lógica, entretanto a que eu poderia dar naquela hora. Nem mesmo eu entendia os motivos de minhas insanidades

(Capítulo 3)

Que dor era aquela que me atingia, sem ter forma, cor ou aparência? Era como o vazio, o nada, entretanto, significando tudo, o completo, o complexo. Era uma coisa nova, intensa e alarmante. E por mais que eu quisesse entender menos entendia.

(Capitulo 4)

Dois ou três veículos explodiram diante da gente, jogando-nos no asfalto com a violência do estouro, que provocou uma onda de ar quente e forte. Alguns estilhaços metálicos caíram sobre nós, ardentes, porém os retiramos a tempo de evitar queimaduras mais sérias; pusemo-nos em pé, testemunhando com horror as primeiras mortes de pessoas inocentes: sem chance de escaparem das chamas azuladas que consumiam os veículos e seus corpos que se debatiam.

 Minha mente ainda estava focada na fuga, procurando meios de escapar, alheia

ao caos cada vez crescente. Avistei, não muito longe, um motoboy avançando, desviando dos carros, talvez ainda desconhecedor da destruição logo à sua frente; um plano ousado e improvisado se formou e, de maneira surpreendente, dediquei-me a pô-lo em prática. Retirando a mochila das costas, esperei a aproximação do motociclista; com um giro que me causou um deslocamento no ombro direito, sem titubear, acertei-o em cheio. Enquanto o infeliz caía com violência no chão, batendo a cabeça sem piedade — mas, graças à prudência, estava de capacete — no asfalto, sua moto ainda andou alguns metros, encostando-se num carro.

(Capítulo 5)

Um estranho numa terra estranha, tal como os protagonistas de histórias fantásticas, grandes heróis de aventuras contadas por gerações. Mas longe de ser um salvador de uma nação, eu era apenas Alex Silva Dias, um garoto amedrontado, sempre quieto em meu canto, observando e pouco interagindo; não era um guerreiro ou um desbravador, e sim um humano comum, sem o espírito para grandes jornadas, para lutar por alguma causa ou por alguém.

(Capítulo 7)

— Mas que desgraça de prova foi aquela, cara? Eu tô ferrada — resmunguei.

(...)

— Você tem ideia do que era aquilo?

— Olha bem para a minha cara — ele estava irritado —, e vê se eu pareço ter alguma ideia!

(Interlúdio 2)

— Não! — explodi, com os olhos lacrimejados. — Jamais eu me aproximaria de uma garota pensando em transar com ela! Você não me conhece e não sabe nem a metade da porra da minha vida para se achar no direito de me rotular ao lado de pessoas assim! Posso ser fraco e incapaz, como você mesma acentuou diversas vezes, mas nunca me igualaria ao canalha que foi meu pai! Aprenda isso!

(Capítulo 12)

Não sei se o que eu via era verdade, mas sei que tropecei numa delas e, assim, quando a noite caiu, eu caí também, mas tenho certeza de que ela não se machucou tanto quanto eu.

(Interlúdio 3)

— Mas o que tanto o perturba a ponto de se comportar com tanta hostilidade? — questionou-me, amenizando o tom de voz.

— Tudo isso — desabafei. — Nossa fuga de coisas que querem nos matar, as respostas que custam a chegar, sonhos bizarros com um velho maluco que fala como se fosse o Mestre dos Magos...

(Capítulo 15)

— E se formos personagens de algum autor, em algum lugar? — não pude conter a pergunta.

— Talvez sejamos. E neste momento alguém esteja lendo o que estou dizendo agora — concordou a Juíza. — Os universos são complexos demais para serem entendidos. E nós somos apenas grãos de areia perdidos na praia.

(Capítulo 16)

— Tirando as vezes que você se comporta como um idiota ou está lamentando — completou, entre a seriedade e a doce gentileza —, é uma pessoa maravilhosa. E não me arrependo nem um minuto de ter ido falar com você naquela noite.

(Capítulo 17)

— Poxa, Ailith! — sussurrei. — Custa estar vestida quando aparecer do nada?

— Os índios viviam nus e ninguém reclamava — replicou a Juíza.

(Capítulo 18)

“Nunca se vanglorie mediante os feitos passados quando os que devem ser cumpridos são os que importam”

(Capítulo 19)

Estávamos no Acre, afinal. Não como deveria ser em minha época, e sim um Acre alternativo, onde homens e feras pré-históricas conviviam com certa harmonia.

(Capítulo 27)

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