[Resenha] A Soma de Todos os Beijos - Julia Quinn


Lorde Hugh Prentice é um gênio da matemática e teve sua perna (e sua vida) arruinada por causa de um duelo com seu amigo, Daniel Smythe-Smith.
Nesse livro, conheceremos um pouco da história de Hugh, antes e depois do acontecido. Sua família, o desespero de seu pai para conseguir que um de seus filhos lhe desse um herdeiro, visto que um não é chegado à mulheres e o outro, provavelmente terá dificuldades em encontrar uma esposa, e principalmente em ter filhos.
E, claro, sua relação de amor e ódio com Sarah Pleinsworth, prima mais velha de Daniel, que mesmo antes de conhecê-lo, já odiava Hugh por ter arruinado sua família através desse duelo.
Mas, as coisas começam a mudar quando Honoria, sua prima, pede para Hugh substituir seu padrinho no casamento e para Sarah ser sua acompanhante durante sua estadia, para que ele ficasse mais confortável diante dos familiares de Daniel. E esse tempo se prolonga, já que Daniel se casará duas semanas depois da irmã e resolve torná-los uma única festa...
É claro que eles não se dão no início, mas com o tempo, ainda mais depois do primeiro casamento, quando ela fica impossibilitada de andar, eles deixam as diferenças de lado e começam a se conhecer realmente, e, o que era ódio, acaba se tornando uma paixão avassaladora.
Mas as limitações de Hugh vão ser apenas um dos problemas que o casal enfrentará pelo caminho...

Título original: The Sum of All Kisses
Série: Quarteto Smythe-Smith # 3
Categoria: romance de época
Editora/Ano: Arqueiro/2017



* Livro recebido como cortesia para resenha da Editora Arqueiro

Olá pessoal, tudo bem?

Hoje damos sequência as resenhas da série Quarteto Smythe-Smith, de Julia Quinn. Neste terceiro volume acompanhamos a história de amor de Lorde Hugh Prentice e Lady Sarah Pleinsworth, uma das primas da família Smythe-Smith pelo lado materno.

Há três anos, Hugh se envolveu em um duelo com o amigo Daniel Smythe-Smith, após uma bebedeira sem limites, que resultou em Hugh com uma ferida que o deixou manco, e Daniel exilado do país e perseguido pelo pai de Hugh, o Marquês de Ramsgat. Após fazer o possível e impossível para barrar a sede de sangue do pai, Hugh consegue trazer Daniel de volta a Inglaterra, mas o custo foi uma ameaça muito séria, uma vez que o ódio de seu pai beirava a insanidade. Apesar de ser o segundo filho, Hugh é visto pelo pai como sua E apesar de nunca ter demonstrado qualquer tipo de afeto aos filho, ou a ninguém, Lorde Ramsgat acaba cedendo a ameaça do filho para deixar Daniel em paz, pois enxerga em Hug sua única chance de um herdeiro para o título e a família, uma vez que seu ilho mais velho era homossexual.

Lady Sarah Pleinsworth é uma das primas Smythe-Smith, e faz parte do terrível quarteto da família.
Ela é a irmã mais velha de quatro garotas, sendo as outras três muito mais jovens (e personagens muito mais interessantes, diga-se de passagem), e é muito apegada a família. Porém, também é muito egoísta quando lhe convém, e esse é um dos motivos de sua aversão tão profunda por Hugh, já que ela considera que o duelo e o exílio de seu primo Daniel foram responsáveis por sua solteirice.

Para mostrar a toda a sociedade que estão bens, Daniel convence Hugh a ir ao casamento de sua irmã, Honoria, e também a seu próprio casamento. E é durante essa temporada que Hugh e Sarah se conhecem de verdade e iniciam seu relacionamento.

O romance, como sempre em Julia Quinn, é muito fofo e vai crescendo de forma natural e convincente. Porém, apesar de ter adorado o Hugh e ter compadecido dele e sua triste história, eu não gostei da Sarah, a quem considero uma menina mimada ao extremo. Isso acabou comprometendo meu envolvimento com o livro, e tornou esse o que menos gostei da série até o momento, apesar de ser um lindo livro (mas foi 4 estrelas, enquanto os outros foram 5).

Assim como no livro anterior, tivemos um grande destaque para as jovens Pleinsworth, as irmãs menores de Sarah. Elas são ótimas, divertidas e fofas, principalmente a caçula, Frances, a viciada em unicórnio. Uma das melhores cenas do livro foi exatamente entre Frances e Hugh. A pequena é bem perspicaz, e muito mais nobre que sua irmã mais velha.

A diagramação da Arqueiro está muito bem feita, e a capa é espetacular! Toda linda e aveludada 😍. Não percebi erros de revisão ou tradução.

Recomendo muito a série. Aliás, qualquer coisa de Julia Quinn. A mulher é uma diva mesmo!

Beijos


Resenhas dos livros anteriores

Nenhum comentário

Postar um comentário

Obrigada pela visita, e volte sempre!
Comente, opine! Cometários são sempre bem vindos

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...