MMF ENTREVISTA #2 - Peterson Silva


Hoje é quinta-feira, dia de mais um MMF entrevista. E hoje vamos conversar com o criativo escritor Peterson Silva. 

Conheça um pouco mais sobre o autor:

Peterson Silva, nascido no dia tal de tal de 3158 YOLD (que algumas pessoas conhecem por 1992). Mora na Grande Florianópolis. Nasceu na pequena Florianópolis. Estuda Ciências Sociais na UFSC, é professor de inglês na Safeway Language Center e gosta de escrever. Costumava publicar as coisas que passavam pela minha cabeça em um blog, e isso lhe rendeu muitos amigos, muita diversão e aventuras intelectuais incomensuráveis. Gosta também de livros, música, filmes, luta medieval, tecnologia, dança, culinária, etc.
É autor dos livros “M10” e “Controlados: A Aliança dos Castelos Ocultos” (resenha aqui).


Saiba mais nos links
M10


A Aliança dos Castelos Ocultos


Apresentado o autor, vamos saber o que ele tem a nos dizer


ENTREVISTA

1.   Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?
R.: O primeiro primeiro, nossa, não lembro... Quando eu era pequeno eu tinha um livro dos Flinstones (que fiz questão de caçar no Skoob [http://www.skoob.com.br/livro/182451], LOL) e uma coleção de seis livros de clássicos infantis em uma caixa que tocava uma música quando abria (se não me engano tinha Aristogatos, Bambi... Talvez Aladin... E mais quatro que não lembro). Agora se são os primeiros não sei.

2.  Você tem algum livro não publicado que esconde a sete chaves? Se sim, um dia teremos a chance de lê-lo?
 R.: Não, não, o que eu tenho são ideias engavetadas... Mas que pretendo colocá-las “em prática” o quanto antes!

3.  Qual o seu maior ídolo na literatura?
R.: Ah, essa pergunta sempre pega... Por que um só, não é mesmo? Mas se fosse pra escolher um, acho que seria Douglas Adams. Mas não sei.
Douglas Adams

4.  Como funciona seu processo criativo?

R.: Ele envolve batatas.
Tem a ideia, aí vai pra uma série de anotações e rabiscos (em geral em papel, com caneta), depois tudo é sistematizado no computador. Anoto possíveis desenvolvimentos, crio um esqueleto (resumos) das partes (capítulos, parágrafos, etc) e vou preenchendo os esqueletos com texto de verdade, de repente mudando uma coisinha aqui ou ali, ou decidindo o miolo enquanto escrevo, e aí vêm os retoques finais. É preciso também que outras pessoas leiam essa versão inicial. Minha namorada tem feito isso pra mim e ela é ótima!
Eu pus isso em prática com os meus dois livros, mas no caso das ideias engavetadas elas estão presas agora à sistematização do computador – e aí cada vez que eu as revisito eu adiciono alguma coisa, mastigo de novo os pedaços, enfim. Outra coisa desse processo, nas vezes em que foi posto em prática, foi uma repentina certeza do que precisava ser feito. Não é como essas histórias engavetadas; com M10 e com Controlados eu sabia, instantaneamente e de uma vez só, o que tinha que acontecer, e a partir disso eu parti pra cima da história vorazmente.
No plano mais microscópico a coisa geralmente vem em torrentes. Escrever e escrever e escrever, e quando atingir algum problema fazer uma mais-longa-do-que-queria-admitir pausa que envolve caminhadas pela sala, pelo quarto e pela cozinha pensando e repensando o problema até encontrar uma solução. E aí é abrir a barragem de novo e o texto costuma rolar como uma cachoeira... Até o próximo dilema narrativo.
Ah, e essa pausa geralmente inclui sentar e jogar algum jogo (Tetris, Campo minado, o jogo pra Android 7x7 e o Paciência Spider, entre outros, me fazem “pôr as ideias no lugar”) ou caminhar jogando alguma coisa vagamente esférica de uma mão pra outra. Nas últimas semanas descobri que as batatas são ótimas pra isso.


5.  Qual o seu livro de cabeceira neste exato momento?
R.: No celular, “The First World War”, do John Keegan (muito bom! Ele é um dos estudiosos da história militar mais conceituados, e acho que em parte pela sua prosa deliciosa de ler), e de papel A Marca de Atena. Estou adorando a série dos Heróis do Olimpo (embora o segundo tenha me decepcionado um pouco), Riordan melhorou muito a escrita dele desde a série do Percy Jackson. Está menos... Infantil, menos porosa.











6.  Fale um pouco sobre o que os leitores encontrarão em “A Aliança dos Castelos Ocultos”.
R.: Muita ação, muita busca por justiça e liberdade... Digo, o interessante é que uma vez que você entende a dinâmica da magia você pode ir repensando o que você lê. Afinal a narração libera informações estrategicamente, mas não é transparente. Você não pode confiar que o que não é dito simplesmente não exista. Afinal, tal personagem seria um mago? Na presença de um mago, aquele personagem está sendo influenciado e nós, leitores, não sabemos? É divertido pensar nessas possibilidades, e isso torna o ambiente todo mais ameaçador, digamos assim. Mas em geral acho que o que mais se encontra é o início de uma série de jornadas que se estabelecem a partir das complexidades próprias da história.
Faz tempo vi uma palestra de um canadense, acho que no TED, inclusive, falando sobre como a apatia política não é natureza humana, e sim uma ideia de vida que é  politicamente construída. Como última “evidência” do que ele diz, ele nos mostra como a ficção popular das últimas décadas coloca os heróis como indivíduos especiais são predestinados a missões que salvarão as massas inativas, vitimizadas e dependentes da perdição total da humanidade ou coisa do gênero. Os heróis raramente fazem a escolha de começar uma batalha ao lado das pessoas dentro de um contexto sociopolítico. A história de Harry Potter, por exemplo, não é a história da Ordem da Fênix, de pessoas que se compremeteram e se sacrificaram pra tentar vencer Voldemort. Não, é a história de um adolescente que se vê obrigado a embarcar nessa jornada. Ou Neo, em Matrix, por exemplo, que tem a missão de salvar a humanidade porque... Bem, enfim. A ideia de destino é romântica, mas não condiz com quem somos e a forma como nós humanos vivemos de fato. Então tentei fazer a história de Heelum, ou pelo menos a forma como passamos a entender Heelum e seus “heróis”, mais como a história do que eles decidem fazer e das consequências dessas decisões.

7.  Hoje vemos dúzias de novos autores independentes. Se destacar nessa enorme seara é uma missão tortuosa e longa. Como tem sido sua experiência ao divulgar sua obra de forma independente? E quais as maiores dificuldades?
R.: Só dúzias? Está mais pra centenas...
As maiores dificuldades são expor o seu trabalho enquanto escritor. Não há atalhos, não é como fazer uma música e colocar no YouTube, ou pintar um quadro, tirar uma foto e postar no Instagram. Ler demanda tempo, o que significa também que para o leitor é um risco. Vou perder meu (precioso) tempo lendo esse cara que ninguém conhece? Não sei não...

8.  Com tem sido a respostas dos leitores?
R.: Ela tem sido muito positiva, desde os que encontro pela internet como os que encontro cara a cara. Fiz um projeto muito interessante com uma escola pública aqui de Santa Catarina (tem fotos no Facebook do livro e tudo o mais), oficinas literárias com os alunos. Foi muito legal, conheci vários leitores ávidos que me deixaram muito feliz, muitos deles estão lendo o livro. O maior sonho do escritor de verdade é ser lido. Talvez o segundo maior sonho seja poder viver disso, mas o primeiro é essencial pro segundo de qualquer forma... Então tem sido tudo fantástico!

9.  Como você vê o papel dos blogs literários na jornada do autor independente.
R.: É importantíssimo. É preciso entender também que os livros têm pouco espaço na mídia tradicional, pelo menos pouco espaço detalhado, com carinho, com a atenção que os livros merecem. Você não tem um programa de TV com os lançamentos de livros da semana, do mês; algumas revistas têm uma seções assim, mas dividem espaço com outras artes... Para os aficionados por literatura tem pouca coisa que satisfaça, e no Brasil esse amor, embora de nicho, é muito bacana, o que faz a cena dos blogs de literatura florescer tão bem. É um espaço incrível, e que ajuda muito a divulgação pros autores que estão iniciando!

10. Você costuma ler obras de novos autores independentes brasileiros? Poderia indicar alguma(s) que merecem destaque?
R.: Leio menos do que eu gostaria, na verdade... Tem alguns que definitivamente merecem destaque; Ibrahim Cesar e William Nascimento sempre vêm à cabeça. Estou pra ler alguns em breve, como Maurício Gomyde - e você também, Samuel!
http://www.skoob.com.br/livro/46956-eqm
Ibrahim Cesar
http://pordetrasdoveu.blogspot.com.br/
Willian Nascimento
http://www.mauriciogomyde.com/
Maurício Gomyde



11.Uma das grandes dificuldades do autor independente é conseguir oferecer seu livro por um preço mais módico. Por outro lado, os e-books são bem mais baratos que os oferecidos por grandes editoras. Como você tem percebido as preferências de seus leitores? Eles ainda preferem a versão física, mesmo com a diferença considerável no custo?
R.: O livro digital ainda não é pervasivo no Brasil, e isso faz diferença também na percepção que se tem sobre ele. Não quero dizer que isso é só efeito placebo, porque não é: ler na tela do computador ou do laptop eu também não gosto, a tela do tablet ou do celular não é necessariamente um substituto ideal para todo mundo e não podemos nos esquecer que para as pessoas de baixa renda que não têm acesso a esses eletrônicos a realidade dos e-books não os ajuda em nada. Mas que a resistência ao livro digital tem sim uma parte cultural, ah, isso tem. Como se o digital fosse menos livro que o de papel. O pessoal torce o nariz.
Outro dia estava lendo um artigo de um autor independente nos Estados Unidos em que ele reclamava da pirataria de livros, etc. Nele, em alguma parte cujo contexto não lembro, falava normalmente sobre como conseguia vender cerca de 3000 livros digitais por mês pela internet... Vou deixar pra você, leitor dessa entrevista, tentar imaginar quantos  autores independentes no Brasil conseguiriam essa proeza.   

12.           Você tem o costume de ler livros em formato digital?
R.: Yup. Antes eu já tinha um acervo bom de livros digitais mas... Ler no computador é um saco, então a fila raramente andava. Aí com um celular de tela grande ficou bem melhor. Ficou possível, na verdade. 

13.    Tanto M10, quanto a série Contolados, são obras de ficção fantásticas, ainda que sejam de gêneros distintos. Esse é um estilo que predomina em sua escrita ou você também gosta de escrever outros gêneros?
R.: Eu sou apaixonado por realismo fantástico e a maioria das minhas ideias têm essa pegada. Mas quem sabe eu experimente outras coisas mais tarde. Tenho uma ideia para uma história de terror engavetada...

14. Eu, particularmente, estou ansioso com o vol. 2 da série controlados? Você tem previsão de lançamento do livro?
R.: Quero terminá-lo até o meio do ano. Vamos ver se consigo – mas fique tranquilo que aperitivos do livro serão lançados no Universo Estendido sempre que possível!

15.  Qual foi o tempo de produção de A Aliança dos Castelos Ocultos, desde o surgimento da ideia até ter em mãos o livro pronto?

R.: Acho que uns dois anos. Mas o começo é mais difícil, tudo vem do zero. Demorei um tempo enorme criando o conceito de Heelum, todo o seu passado (que vou desvelando pros leitores no Universo Estendido), todos os personagens, tudo. Demorou bastante. A revisão demorou também. O segundo volume vai ser bem mais rápido, só o que é preciso é se inteirar da situação onde o primeiro parou e seguir marchando.
16.    Dizem que o protagonista de um livro, muitas vezes, representa um alter-ego do autor. Algum dos diversos protagonistas da série tem muito da sua personalidade?
R.: Uma aluna minha jura que o Lamar é praticamente eu. Não sei, ele tem algumas coisas minhas, mas acho que todo personagem que um escritor escreve tem alguma coisa dele.

17. Atualmente a literatura e ficção é subdividida em incontáveis gêneros e sub-gêneros. Em qual deles você classificaria Controlados, e qual público alvo deseja alcançar, prioritariamente?
R.: Se existe algo como thriller psicológico, por que não fantasia sociológica?
Não dá pra dizer, como eu dizia com M10, que não tenho um público muito definido. É claro que eu tenho, fantasia não é pra qualquer um. A pessoa tem que gostar, é uma coisa que divide muito mais que romance ou simplesmente uma “aventura”. Só que nessa dinâmica acho que o meu livro apela para um público duplo: por uma ponta, quem gosta de fantasia vai se sentir mais surpreendido por uma pegada mais social do que a geralmente filosófica, mística ou psicológica que vêm embutida em grande parte das tramas fantásticas. Na outra ponta, quem gosta de questões mais políticas pode se sentir atraído pela fantasia depois de ter passado tanto tempo achando que é um gênero cheio de mesmice e chatice.
Quando fui vender esse meu livro no colégio em que estudei todo meu ensino fundamental e médio, a diretora foi bem sincera comigo. Me disse: eu não gosto de fantasia, mas vou ler e vou ser sincera com você; caso eu não goste empresto para que outras pessoas, que gostam do gênero, possam ler. Dias depois encontrei-a de novo por acaso e ela me disse que estava adorando. Acho que isso exemplifica o último caso ali em cima.

18.            Algum de seus personagens é inspirado em uma pessoa real?
R.: Não, com a fantasia é mais difícil se inspirar em alguém real. O mundo é tão outro que você tem que se desligar e pensar “o que essa pessoa foi quando era criança? Como é que ela se desenvolveu nesse mundo, nesse lugar, em volta dessas pessoas e embebido numa cultura que pensa essas coisas?”. Se você deixar se levar por uma pessoa do nosso convívio podemos acabar colocando coisas meio fora do lugar, eu acho.
Mas alguns traços de personalidade fazem a transição, ainda que de maneira múltipla: talvez todos os meus personagens sejam “monstros Frankenstein”. 

19.   O primeiro tomo da série Controlados os apresente um mundo totalmente novo, onde existem línguas diferentes das que conhecemos, nomenclaturas curiosas e até mesmo os ciclos de tempo são denominados de forma diversa da nossa. Qual a origem de tantas denominações próprias contidas em sua obra?
R.: A ideia que eu tinha pra história foi me levando pra necessidade uma língua antiga... Não sou nenhum Tolkien mas até que entendo um pouco de línguas e então fui criando a dinâmica de uma nova língua e... E a partir daí só precisava ir montando as peças do Lego pra formar as coisas que eu precisava!

20.  O que você diria aos futuros escritores, que desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?
R.: Por favor não parem de fazer isso. 

21.  “A Aliança dos Castelos Ocultos” nos mostra várias histórias paralelas no mesmo universo, que correm simultaneamente. Podemos esperar no volume dois uma convergência dessas trajetórias?
R.: Mais ou menos. A questão com Controlados é que no fundo no fundo a história que está sendo contada é maior que a dos personagens... É como se... Bem, Heelum é muito diferente. Então o leitor precisa de guias pra tentar entender como Heelum funciona. Um recurso narrativo muito mais fácil, pra poder lidar com um ou dois núcleos de personagens e um grupo pequeno de missões, problemas e desfechos, é a explicação. Há maneiras e maneiras de fazer isso, algumas delas boas, algumas delas péssimas.
Minha proposta foi outra. Como Heelum tem muitas realidades, pra entendê-las eu fiz vários núcleos de personagens pra que cada um vá apresentando um pedaço de Heelum. E embora eles possam convergir no futuro (e alguns já estão marcados para fazê-lo no segundo volume, como você perguntou) eles não precisam, porque essa apresentação de várias coisas é o que vai fazendo as complexidades de Heelum parecerem tão parecidas com as nossas. E talvez essa seja a real história, a história de Heelum. Que é também um pouco a nossa. E o que também ajuda a digerir como a série vai terminar...

       22.           Qual é o seu personagem preferido em Controlados?
R.: Não tenho nenhum personagem preferido – gosto de todos de uma maneira muito distribuída... Gosto muito de Lamar, Tadeu e Amanda pelas lutas internas, de identidade mesmo, que eles têm pela frente. Gosto muito de todo mundo na banda, e acho Dalki um personagem muito forte. Anabel também é muito interessante, ela tem uma aura fascinante. Dos personagens secundários acho que Alice é a que mais chama a atenção. Ela é uma parlamentar de Prima-u-jir que aparece pouco no primeiro volume, mas ela vai ganhar mais destaque logo.   

23.  O que você tem a dizer a quem ainda não leu “A Aliança dos Castelos Ocultos”?
R.: Que se você gosta de uma boa aventura que faça pensar você pode acabar encontrando na série Controlados ótimos livros! Além disso, se você quiser, os livros ainda são de graça, então por que não, não é mesmo? O pior que pode acontecer quando você ler os primeiros capítulos online é não gostar. Na melhor das hipóteses, se você não consegue ficar sem o livro físico, é só comprá-lo, ou imprimir o PDF em algum lugar que faz xerox se isso for sair mais barato. Só peço que você leia e dê uma chance à história!

      24. Se a série Controlados fosse para os cinemas, o que, para  você, não poderia faltar? E quem seria o diretor ideal?
R.: Nada poderia faltar.
Eu adoro adaptações fiéis, como Crônicas de Nárnia ou Senhor dos Anéis (não tem o Tom Bombadil, mas não gosto dele mesmo), e as mudanças raramente fazem bem – mesmo não levando o livro em consideração. Odiei o que fizeram com Percy Jackson. Das mudanças em Harry Potter, pouquíssimas achei que ficaram boas, e as que ficaram foram as menores... Por que tanto  clima de pegação no sexto filme? E aquele ritmo apressado que deixou o quarto filme uma coisa tão sem substância?
Mas sabe o que eu adoraria ver para diretor de uma adaptação de Controlados – ou de qualquer livro fantástico, na verdade? Alguém que tivesse um take completamente diferente. Toda santa fantasia tem a mesma noção de fotografia, o mesmo tipo de trilha sonora, é meio que um clichê, já. A mesma trilha sonora já nem rolava pra Controlados, já que o rock faz parte da mitologia da série, e o book trailer já deixa isso meio claro... Agora Imagina uma fantasia dirigida por Tarantino? Eu ia achar muito interessante. Ou então del Toro? Ele já está acostumado à fantasia (ele estava na produção d'O Hobbit, se não me engano), mas daria um “feeling” diferente pra coisa, eu acho.   
Guillermo Del Toro
Quentin Tarantino

Por favor, dê seu recado. Diga o que quiser para seus leitores, futuros leitores, inimigos... Todos.
Simplesmente obrigado! Cada vez que vejo que mais alguém está lendo o livro sinto-me genuinamente grato, então... Valeu!


Por hoje é só pessoal
Agradeço demais ao Peterson, que respondeu a esse enorme questionário em tempo recorde, e foi super solícito em nosso primeiro contato.

Se você é autor e também quer conversar com o mundinho, mande um e-mail para mmundinhof@yahoo.com.br, que teremos o maior prazer de bater um papo sobre o árduo mundo da literatura independente.

10 comentários

  1. Demaaaaais!
    Bem que o Peterson disse que ia sair uma entrevista dele aqui no blog e ia me contar, mas... como eu já sigo o blog pelo facebook já vim correndo ser a primeira a comentar .
    Adoreei!
    As questões foram super bacanas, gostei demais, parabéns pela elaboração.
    Petersn é um escritor incrível! ansiosa para chegar o meio do ano logo então.
    Gostei muito do processo criativo dele! rs acho que vale para muitas coisas, anotado aqui! haha
    Gostei desse projeto que ele fez na escola em Santa Catarina, acho muito supimpa esse tipo de projeto literario, deveriam existir bem mais! :D

    Beijos!
    tamigarotaindecisa.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Obrigado pela parte que me toca. E, realmente, na minha concepção, ele já é um grande escritor!
      Beijo

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    2. Ariádne, obrigado! =D

      Ah, e aqui tem um vídeo com parte de uma oficina literária que fiz na escola:

      http://www.youtube.com/watch?v=KAzzccq_Y2Y

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  2. Oi Samuel.
    Adorei sua entrevista com o Peterson assim podemos conhecer um pouco mais do autor,né. Baah! Fiz uma parceria com o mesmo e estou adorando o primeiro capítulo, espero que continue me deixando bastante curiosa (:
    Parabéns pela entrevista e que tenha muito mais /o/

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  3. Cara... Eu... Amei... Essas... MONTAGENS HEAHAHAEHAEHAEHAHAEAEHAE
    De qualquer forma, obrigado pela oportunidade mesmo! Ficou fantástica a entrevista! =D
    Grande abraço!

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  4. Eu simplesmente amei ele.
    Sem contar que ri demais com as montagens com a capa dos livros dele.
    O Peterson parece ser o tipo de autor simpático e eu adoro isso :3

    Beijo,
    Larissa♥

    - Vitamina de Pimenta -

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  5. Flinstones!!! Adoro! Nossa, acho que eu não saberia dizer qual foi o primeiro livro que eu li. Foi há mt tempo, provavelmente algum Almanacão da Monica

    beijos
    Kel
    www.porumaboaleitura.com.br

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  6. Oie, tudo bom?
    Adorei a entrevista porque ficou leve e descontraída. :)
    É muito bom dar destaque para novos autores. Temos tantos talentos escondidos por aí.
    Gostei da ideia das batatas...kkk. Eu ri!
    Beijos!
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  7. Ah eu tinha que parar aqui e ler essa entrevista com o Peterson que por sinal é o nome do meu filho, e me encantei com esse escritor talentoso e divertido, adorei o trabalho com as batatas rsrsrs.
    Nunca li nada dos Flinstones, mas até hoje é meu desenho animado preferido.

    Até mais.
    Leituras da Paty

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  8. eu também adorei a entrevista e essa coluna do Samuel. Ele é ótimo para achar novos talentos, rs, e apresentar pra gente.
    obrigada pela visita, pessoal
    beijos

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Obrigada pela visita, e volte sempre!
Comente, opine! Cometários são sempre bem vindos

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