[Resenha] Uma Noite Como Esta - Julia Quinn


Daniel Smythe-Smith passou três anos exilado na Itália depois de um duelo com seu amigo, o gênio matemático Hugh Prentice, e quase o fez perder uma perna. Com isso o pai de Hugh, Lorde Ramsgate, o ameaçou dizendo que se ele não saísse do país seria morto, mas um dia ele recebe a visita de seu amigo, que o libera para voltar à Inglaterra...
Ele volta justamente no dia da apresentação do Quarteto, mas encontra uma pessoa diferente ao piano (já que sua prima Sarah fingiu estar doente para não participar, Anne Wynter, a governanta das irmãs dela a substituiu), ao olhar para ela, ele fica encantado e, ao final da tortura apresentação ele corre para encontrá-la. Ao vê-la, não resiste e a beija, mesmo sem conhecê-la direito e ela, depois de um tempo escapa dele e se esconde.
Por falar em se esconder, Anne Wynter (ou melhor, Annelise Shawcross) esconde seu passado de todos, pois ela teve que se afastar de sua família, após ser enganada e humilhada por seu amado, que prometeu se casar com ela, sendo que na verdade já estava comprometido com uma mulher mais rica. Além de ter perdido a virgindade, o que já era terrível, ainda leva toda a culpa pelo que aconteceu, e por isso, ela não pode mais ter contato com a família e ela é levada para viver como governanta numa residência na Ilha de Man. Depois de um tempo, Anne foi contratada para cuidar das meninas Pleinsworth, primas de Daniel. E apesar da tentativa de manter seu passado oculto, a Lady Pleinsworth desconfiava que ela era de origem nobre e tinha motivos para negar sua criação.
Daniel, ao saber que Anne é a governanta de suas primas, resolve ir sempre à casa Pleinsworth sob o pretexto de vê-las, e sempre ia passear com elas, porque sabia que ela iria junto. E, com isso eles vão ficando cada vez mais apaixonados, mesmo que ela não adimita. Mas, o que ele não sabe, é que os segredos de Anne, vão além do tipo de criação que teve, e que agora, mais do que nunca, precisará conhecer o seu passado, pois ambos estão correndo perigo, e, desta vez, não tem nada a ver com o Lorde Ramsgate ou o duelo.

Título original: A night like this
Série: Quarteto Smythe-Smith # 2
Categoria: romance de época
Editora/Ano: Arqueiro/2017

* Livro recebido como cortesia para resenha da Editora Arqueiro

Olá pessoal, tudo bem?


Hoje damos sequência as resenhas da série Quarteto Smythe-Smith, de Julia Quinn. Neste segundo volume acompanhamos a história de amor de Daniel Smythe-Smith e a misteriosa Srta. Anne Wynter.

Há três anos, Daniel se envolveu em um grande problema do qual se arrepende até o momento. Levado por uma bebedeira sem limites, acabou se envolvendo em um duelo contra Hugh Prentice, um amigo que estava tão bêbado quanto, e o feriu gravemente, trazendo para si a ira do Marquês de Ramsgat, pai de Hugh. Para salvar a própria vida, Daniel foge para a Europa, onde passa três anos sendo perseguido pelos homens de Ramsgat, até que o próprio Hugh lhe garante que pode retornar a Inglaterra em segurança.

Ele chega justamente no dia da apresentação do quarteto Smythe-Smith, que é uma tradição familiar que já dura décadas, composta por quatro jovens mulheres e solteiras da família, e é famoso na sociedade pela falta de talento musical de suas integrantes. Escondido dos convidados, ele vê e se encanta a primeira vista pela mulher que está ao piano, que para sua surpresa, não é nenhuma de suas parentes.

Anne Wynter é governanta das filhas mais novas de Lady Pleinsworth, uma das tias de Daniel, e é uma mulher misteriosa e com um passado cheio de segredos e mistérios. Ainda muito jovem, ela viveu uma experiência que destruiu seu nome, reputação e ainda colocou sua vida em risco, por isso agora procura viver escondida sob um nome falso. Quando a filha mais velha de sua patroa passa mal e não pode participar da apresentação anual do quarteto Smythe-Smith, Anne é convocada como substituta de última hora, mesmo sem ser da família, e é assim que conhece Daniel.

Daniel fica fascinado por Anne, e para se aproximar dela, acaba por se aproximar também das jovens primas, o que rende cenas ótimas e super fofas, em especial da pequena Frances e seus unicórnios imaginários. A todo o momento o trio de pupilas da Srta. Wynter me lembrou as três irmãs do filme Meu Malvado Favorito, com Frances sendo tão fofa e encantadora quanto a pequena Agnes. Por isso amei todas as cenas que envolviam as meninas.

Ao mostrar um pouco do passado dos protagonistas, é possível ver claramente o quanto eles mudaram e amadureceram, em virtude dos problemas que enfrentaram. Julia conseguiu fazer com que eu me sentisse mal e revoltada, com o machismo que marcou o passado Anne, e suas consequências. Nesse livro ficou bem claro o quanto as mulheres viviam em uma situação frágil, e que as consequências de qualquer acontecimento sempre recairiam sobre elas. Adorei a forma como a autora trabalhou toda essa situação.

A edição da Arqueiro está muito bonita. A capa é aveludada e linda, porém acha foto da modelo muito parecida com a de outra capa de romance de época. As páginas são amareladas e a fonte confortável para ler. Não vi erros de revisão ou tradução.

Uma noite como essa foi um livro lindo e emocionante. Sem dúvida um novo favorito em meu coração.

Beijos

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