Luna vive em um mundo em que, todos os dias, milhares de pessoas se plugam a uma realidade virtual onde podem fazer tudo: se divertir, ir às compras ou estudar. Porém, ao se conectar, ela é capaz de vivenciar os dois mundos ao mesmo tempo, uma habilidade muito rara que ela deve manter em segredo. Mas ao ser convocada para um importante teste na escola, Luna sente que seu segredo poderá ser revelado. A partir daí uma série de estranhos acontecimentos a levam a questionamentos e descobertas inusitadas sobre os dois mundos. Agora ela precisará decidir o que fazer, pois as suas escolhas terão consequências incalculáveis para todos! Da mesma autora da premiada série Reiniciados, Jogos Mentais irá levar você por uma trama envolvendo Hackers, conspirações e grandes corporações do governo, fazendo-o acessar mundos que escondem verdades surpreendentes.
Editora/Ano: Farol Literário/2015
Categoria: Ficção Científica/Jovens Adultos
Olá,
pessoal! Faz tempo que não apareço por aqui. A culpa é minha, mas vou botar a
culpa na Bruna, que lê um livro por dia e não deixa espaço para as minhas
resenhas. Hoje, estou de volta para trazer uma autora que já resenhei por aqui
antes. Vamos conhecer Jogos Mentais, de Teri Terry.
Em Jogos Mentais, Luna vive em um futuro onde as pessoas passam mais tempo em mundos virtuais que no real. Mas Luna é uma recusadora, alguém que, no caso dela, sem justificativa evidente, não aceita se plugar. Todo o conflito se inicia quando ela é selecionada para um teste da PareCo, organização privada que controla todos os Mundos Virtuais. O teste visa avaliar os quocientes de inteligência e racionalidade dos jovens, com o intuito de prover aos que têm melhores desempenhos as melhores colocações nas universidades e, em consequência, no mercado de trabalho. A partir desse teste, a vida de Luna toma rumos que ele jamais imaginara.
Para
quem conhece a trilogia Reiniciados, é fácil reconhecer o estilo da autora. A
narração, assim como na série anterior, é em primeira pessoa do presente;
confesso que não é o meu tipo de narração favorita, mas, ainda assim, é bem
escrito. O livro é composto por capítulos curtos, garantindo uma leitura dinâmica
que prende a atenção do leitor. O universo criado é interessante. Diferente de
Reiniciados, aqui temos uma sociedade superficialmente utópica. A grande
aderência às interações virtuais em detrimento das reais fez diminuir a
criminalidade, bem como as doenças.
O livro
apresenta muito bem o mundo que retrata, através da visão de Luna. Apesar de
ser uma recusadora, ela pode se plugar ao mundo virtual, e quando o faz, nos
apresenta um universo fantástico, quase ilimitado. Durante toda a leitura, o
suspense é presente, com momentos de bastante tensão, cada capítulo termina
chamando pelo outro, instigante. Temos personagens com características bem
delineadas e que se diferenciam uns dos outros. A ideia de uma corporação com
poder inigualável, que praticamente controla o governo, é bastante plausível,
uma boa previsão do nosso futuro, e isso é um ponto forte da obra.
Contudo,
apesar de bem escrito, com um texto fluido, agradável e instigante, Jogos
Mentais tem seus pontos fracos. Em primeiro lugar, tudo lembra muito
Reiniciados, começando pela protagonista. Luna tem uma personalidade muito, mas
muito mesmo, parecida com a de Kyla, protagonista da série Reiniciados. Suas
reações, seus pensamentos, suas emoções e, principalmente, sua narração, são
quase idênticas ao que vemos no livro anterior, além de protagonizar um quase
romance que não toca nem convence. Dá uma sensação de que a autora não foi
capaz de criar uma nova protagonista e apenas reutilizou a mesma.
Além
disso, alguns pontos terminam mal explicados (ou até mesmo ignorados) em seu
desfecho, como a relação do mundo virtual com o mundo real, pois temos a
migração de objetos criados no virtual para o real, o que parece bastante
estranho e ilógico, mas que não rende maiores questionamentos na história.
Nos
últimos capítulos, que preparam o grand
finale, as coisas parecem se acelerar demais. Fatos bastante importantes e
intensas acontecem, e as reações de Luna surgem à moda Skywalker, superficiais demais diante da importância dos fatos, da
carga emocional contida neles. E, enfim, o desfecho, que, para mim, não foi
nada satisfatório. A autora segura o suspense por quase todas as 480 páginas do
livro, para terminá-lo de forma abrupta e com pouca emoção.
Isso
tudo significa que não gostei do livro? Absolutamente não. Jogos Mentais é um
bom livro, bem escrito e instigante, uma leitura que flui ligeira, apesar de
sua longa extensão, mas suas similaridades exageradas com Reiniciados e um
desfecho fraco o deixam em um patamar abaixo da primeira obra de Teri Terry.
Oiii, eu estou louca para ler este livro a bastante tempo já, e acho linda a capa <3
ResponderExcluirBeijinhos
segredosliterarios-oficial.blogspot.com
Não conheço a escrita da autora, mas Jogos Mentais tem uma proposta que me deixou muito curiosa, uma pena que a obra tenha apresentados seus pontos ruins, mas como não li a outra série da autora, talvez a protagonista não seja exatamente um problema para mim.
ResponderExcluirAbraços
Olá! Eu acabei de ler outra resenha sobre o livro, haha. Não cheguei a ler Reiniciados, então não sei bem como as personagens são lá... Ou como é a escrita da autora (apesar de só ouvir maravilhas sobre). Mas acredito que muitos autores acabam fazendo isso de deixar os personagens meramente parecidos. Apenas lendo eu vou conseguir entender exatamente a crítica, haha. Beijos!
ResponderExcluirHels, The Blue Blog
Olá Samuel tudo bem? Solicitei este livro também da Farol e espero conferir a leitura em breve (já estou atrasada) eu ainda não li reiniciados então acredito, pelo que você disse em sua resenha, que será um ponto favorável para mim. Não farei esta comparação com a protagonista e talvez a história flua um pouco mais para mim. espero curtir!
ResponderExcluirBeijos,
Joi Cardoso
Estante Diagonal
Acabei de ler uma resenha desse mesmo livro e achei o enredo interessante, acho que não tenho coo colocá-lo em minha meta de leitura 2016 pq já tenho outros milhões de livros que preciso ler, mas achei substancial o debate que o livro levanta, ou acho que levanta, sobre tecnologia.
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirUm fato chato que as vezes atrapalha o desenvolvimento da história, é o autor trazer as características do personagem do livro anterior. Espero que neste não incomode tanto.Gostei da premissa,e vou colocar na lista para ler no futuro.
Beijos
http://www.livrosfilmeseencantos.blogspot.com.br/
Meu sobrinho leu e resenhou esse livro. Ele fez críticas à obra também. Cheguei a pensar que, pelo fato dele ser um leitor iniciante, poderia não tivesse pegado a essência do livro. A ideia da livro chama muito minha atenção. Eu li Reiniciados, mas como você disse que a autora não consegue criar outra personagem, isso me desanima um pouco a ler a obra.
ResponderExcluirBeijos!
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirLi outra resenha agora há pouco, mas a trama realmente não me chama atenção, não sou muito a fim de sci-fi. Eu teria ficado também decepcionada com um final assim e com personagens tão superficiais. Eu gosto muito de narrativas em primeira pessoa, parece que eu me ligo mais facilmente à história e aos personagens hehe.
Love, Nina.
http://ninaeuma.blogspot.com/
Oiiie
ResponderExcluirJá li livros da autora e curti apesar de não ser meu gênero, espero ler esse em breve pois está bem legal o enredo e fiquei curiosa
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/