[RESENHA] A Elite, Kiera Cass

A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.

America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

Título original: The Elite

Editora: Cia da Letras / Selo Seguinte

Ano: 2013

Nota: 3/5

5º lido do Projeto 12 livros em 12 meses

Olá amores!!!

Confiram a resenha de A Elite, segundo livro da trilogia A Seleção, de Kiera Cass. A trilogia é composta por:

1. A Seleção - resenha aqui

1.5 O Príncipe (um conto dentro de A Seleção) resenha aqui

2. A Elite

3. The One (previsto para o 1º semestre de 2014)

A Elite

A parte da distopia foi boa

Das 35 garotas que compuseram a seleção inicialmente apenas seis permaneceram. Destas, cinco foram escolhidas por motivos obviamente políticos: por ser a favorita do povo, ou do conselho, ou do rei e rainha, ou por seus contatos e influencias familiares. Apenas America não tem contatos, dinheiro ou favoritismos, a não ser, é claro, o favoritismo do Príncipe Maxon. 

Nesse segundo livro, as Selecionadas passam a receber treinamento nas funções de princesa, e também passam a conviver mais com a Rainha, que se mostrou uma mulher doce e compassiva. Essa redução do grupo também implicou que cada garota passasse mais tempo com o príncipe. E enquanto isso, intensificaram-se os ataques rebeldes, que ficaram cada vez mais frequentes e violentos (e eu tive praticamente confirmada minha teoria sobre o que o rebeldes nortistas tanto buscam \o/!/0

Eu não gostei tanto desse livro quanto do primeiro, principalmente por causa da America. Ela começou como uma mocinha super bacana, preocupada com a família, doce e corajosa em A Seleção. Mas aqui, ela se revelou muito egoísta e indecisa para o meu gosto. A velocidade com que ela mudava de ideia entre Maxon e Aspen realmente me irritou, até porque eu gostei muito dos dois, e no final já estava torcendo para que ambos encontrassem outra garota e deixassem a America pra lá! Por fim, tanto Maxon quanto Aspen pareceram perder um pouco a paciência com a indecisão dela, e olha que o príncipe nem sonhava que seu rival está no palácio!

Às vezes, acho que Maxon e eu somos a sua Seleção particular. Somos apenas ele e eu: um de nós vai ficar com você no final. Não sei quem está na pior situação. Maxon não sabe que participa da competição, então talvez não se esforce o suficiente. Já eu preciso me esconder, de modo que não posso lhe oferecer as mesmas coisas que ele. Não é um combate justo para nenhum dos dois.

Aspen, pág. 234

Agora vamos falar um pouco dos nossos mocinhos. Continuei gostando do Maxon, apesar dele ter parecido muito fraco em certos momentos, e de eu ter detestado algumas de suas atitudes. Mas no decorrer da história comecei a compreendê-lo melhor, ao tomar ciência de certa coisa (bem tristes e pesadas) de sua vida e criação. Quero muito ver o desenvolvimento do personagem no último livro. Quanto a Aspen, percebi o mesmo problema do primeiro livro, ou seja, pouca informação sobre ele. Mas de tudo que vi, ele me pareceu ser um cara realmente decente e honrado, do tipo que merece um final feliz.

Bom, o fato é que esse triângulo realmente me irritou muito, tipo exageradamente muito! Então, o que salvou o livro no final das contas??? As partes que não envolvem os três! Ou que pelo menos não os envolva como casal. Nesse livro a parte de distopia foi muito mais abordada do que no primeiro. Descobrimos muito mais a respeito da história do país, sua formação e a criação do injusto sistema de castas. A parte envolvendo os ataques rebeldes ficou maior, e ainda teve algumas cenas super bacanas, embora revoltantes, demonstrando alguns dos mecanismos desse governo ditatorial de manter o poder e apoio popular, mesmo em meio a tanta pobreza e miséria.

A chatura da America em sua indecisão eterna é, em parte, compensada por seu caráter forte e justo nas questões sociais (embora algumas de suas atitudes tenham sido imprudente por demais). E foi graças a esse lado da personagem que não tomei preguiça total dela. E tivemos outro personagem ótimo, que é o motivo de eu esperar ansiosamente pelo próximo livro, porque é um personagem bem cretino, que vem se mostrando o(a) grande vilão(ã) da história! Estou louca para ver esse desenrolar!

Mais uma vez a diagramação da Editora Seguinte está impecável, sem erros, e capa é tão linda quanto à primeira. A narrativa está ótima e fluí bem. E terminei desejosa de um novo conto com o ponto de vista do Maxon J.

Então, o livro é bom, tem muito mais ação que o primeiro, e quero muito ler o próximo, mas porque quero saber o que vai acontecer no campo político e social (estou supondo que alguma coisa deve mudar no próximo livro). Mas confesso que estou com um pouco de preguiça do triângulo amoroso, e espero que o próximo livro foque mais nessas tramas externas e menos na indecisão da America. O próximo livro, The One, está previsto para lançamento nos EUA no primeiro semestre de 2014, mas talvez tenhamos um lançamento simultâneo no Brasil, como aconteceu com A Elite.

Então, é isso. E o que acharam? Não deixem de comentar!

Beijos