Após uma longa espera, consegui, finalmente, uma entrevista com a escritora multifuncional Karen Soarele. Então, vamos conhecê-la?
Além de escritora, Karen Soarele é ilustradora profissional e
empresária. Tem 25 anos, é graduada em Publicidade e Propaganda e pós-graduada
em Comunicação: Linguagens, construção textual e literatura. Nasceu em Assaí/PR
e atualmente mora com seu marido em Campo Grande/MS.
Karen acredita que a leitura tem o poder de enriquecer a
cultura, o senso crítico e até mesmo os princípios individuais das pessoas,
além de trazer as cores que tornam a vida mais emocionante. Em seu mundo, nada
é impossível. Fora dele, também não.
É autora de Línguas de Fogo, A Rainha da Primavera e Tempestade
de Areia, além de contos publicados em coletâneas.
Livros
ENTREVISTA
1.
Você
se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?
R.: Não sei se foi o
primeiro, mas quando era criança eu gostava muito de um livro chamado “Su gosta
de azul”. Eu me divertia com as rimas. Lia e relia para toda a minha família,
para as visitas e até para a nossa gata! Não tenho mais esse livro, mas ainda
me lembro de todas as palavras.
2.
Desde
sua primeira publicação, você tem trabalhado no mundo de Myríade. Existe algum
original escondido, que tenha escrito antes dos seus trabalhos publicados? E
algum dia teremos a oportunidade de ler esses escritos?
R.: A Rainha da
Primavera foi escrito antes da minha primeira publicação, que é Línguas de
Fogo. Por algum tempo, manteve-se em segredo, mas por fim acabei decidindo
distribuí-lo gratuitamente na internet e publiquei impresso também. Foi uma
experiência interessante, muitos leitores conheceram meu trabalho por esse
livro, e agora ele vai ganhar uma 2ª edição.
O que eu tenho
escondido são os desenhos que eu fazia dos personagens muuuuito tempo antes,
quando ainda estava na escola. A minha apostila tinha todas as páginas cheias
de desenhos! Quem sabe um dia eu não reúno coragem para mostrar?
3.
Na
sua opinião, quem é o maior escritor da nova literatura brasileira?
R.: Que
responsabilidade escolher um só! Apesar de não gostar muito do gênero que ele
escreve, eu diria que o maior escritor da “nova literatura” é o André Vianco.
Com muito esforço ele trilhou seu próprio caminho e acabou abrindo as portas
para muitos outros que se inspiraram em sua coragem.
4.
Como
funciona seu processo criativo?
R.: As ideias surgem
o tempo todo e é um pouco doloroso separar o que eu vou escrever daquilo que
não vou. Escrevo tudo o que vem à cabeça em cadernos. Tenho vários guardados e,
quando pego para ler, às vezes até me assusto! “Quando foi que eu escrevi
isso?”
Só depois de muitas
anotações é que eu vou para o computador, escrever o livro propriamente dito.
Também lanço mão de muita pesquisa, tanto na internet quanto em livros, o que
contribui na criação do plano de fundo da história.
5.
Qual
o seu livro de cabeceira neste exato momento?
R.: Arrisco dizer que
eu não tenho um livro de cabeceira, não faz muito o meu estilo. Mas, se tiver
que escolher um, eu diria que é A Jornada do Escritor, de Christopher Vogler.
6.
Fale
um pouco sobre o que os leitores encontrarão em sua obra.
R.: Os meus livros
são repletos de magia, aventura e ação. Não gosto muito de cenas em que nada
acontece, então vocês verão os personagens sempre em movimento. Sempre
desejando algo, correndo atrás, atacando, defendendo-se. A amizade é um tema
recorrente, sendo a principal motivação da personagem principal, mas há também
medo, vingança e até uma certa dose de malandragem. Os personagens amam,
odeiam, são cheios de qualidades e defeitos. Resumindo, os leitores encontrarão
um mundo vivo, emocionante e surpreendente.
7.
Hoje
vemos dúzias de novos autores independentes ou publicados por editoras menores.
Se destacar nessa enorme seara é uma missão tortuosa e longa. Como tem sido sua
experiência ao divulgar sua obra? E quais as maiores dificuldades?
R.: Ainda existe
certo receio por parte dos leitores quando o assunto é livro nacional, mas vejo
que esse obstáculo está sendo vencido lentamente e com o esforço e união de
muitos autores. No início eu me preocupava bem mais com essa questão de mostrar
o meu trabalho. Mas, com o passar do tempo, os livros acabaram ganhando o
coração dos leitores, e eles mesmos se tornaram divulgadores. Eles desejam que
a minha carreira seja um sucesso para que eu continue escrevendo livros, por
isso incentivam e contam para todos os amigos. Saber disso já faz valer todo o
trabalho que tive até aqui! E me anima a continuar sempre adiante.
8.
Como
você vê o papel dos blogs literários na jornada do autor iniciante.
R.: Para um autor
estreante, alcançar um pequeno público inicial é fácil, levando em conta seus
amigos e familiares. Mas passar adiante disso é bem difícil, e é aí que entram
os blogs literários. São eles que vão mostrar ao mundo que o autor existe,
apresentar seus livros e dar uma opinião.
Mas a opinião tem que ser sincera, do contrário, será inútil.
Eu fiz amizade com
diversos blogueiros ao longo dos meus três anos desde a primeira publicação, e
é até engraçado ver a importância que eles conquistaram, não apenas como
divulgadores do meu trabalho, mas também como amigos pessoais e incentivadores!
Afinal, a vida de um autor não é só vender. É legal ter com quem compartilhar
os momentos de alegria, viver junto as emoções dos livros.
9.
Uma
das grandes dificuldades dos novos autores é conseguir oferecer seu livro por
um preço mais módico. Por outro lado, os e-books são bem mais baratos que os
oferecidos por grandes editoras. Como você tem percebido as preferências de
seus leitores? Eles ainda preferem a versão física, mesmo com a diferença
considerável no custo?
R.: Via de regra, os
livros de autores independentes são mais caros porque são produzidos em menor
quantidade. Não é que o autor queira lucrar horrores em cima. Ele simplesmente
não consegue abaixar mais por causa dos custos de impressão. No caso dos
e-books, esse custo não existe, e por isso os preços são mais competitivos.
Mesmo assim, os
leitores continuam preferindo o livro impresso. Ainda me lembro quando lancei A
Rainha da Primavera impresso... As primeiras pessoas que compraram foram
justamente aquelas que já tinham lido a versão gratuita na internet! A verdade
é que os leitores sentem prazer em colecionar os livros de que gostaram. Não
posso julgar ninguém, pois eu também sou assim!
10. Você tem o costume de ler livros em formato
digital?
R.: Sim! Eu gosto de
ter a minha linda biblioteca em casa, mas não gosto de carregar os livros por
aí. Acontece de amassarem, sujarem, ou eu simplesmente acabo não conseguindo
ler, ou seja, fico carregando peso à tõa.
Por isso, eu tenho o
Kindle instalado no meu celular, recheado de bons livros para ler. Quando tenho
que enfrentar a fila do banco ou alguma sala de espera, não fico entediada.
Estou sempre lendo algo.
11. Crônicas de Myríade é uma série de fantasia. Esse é um estilo que
predomina em sua escrita ou você também gosta/ tem intenção de escrever outros
gêneros?
R.: Definitivamente,
tenho vontade de escrever outros gêneros. Sou apaixonada por ficção científica
e morro de vontade de escrever um romance adolescente. Os temas estão todos anotados
nos meus cadernos. Preciso me controlar! No momento em que decidi que a Série
Crônicas de Myríade teria cinco livros, eu firmei um compromisso silencioso com
os leitores que me acompanham. Vou primeiro concluir a série para depois partir
para outro universo.
12. Dizem que o protagonista de um livro, muitas
vezes, representa um alter-ego do autor. ”Aisling” tem muito da sua
personalidade? Há algum outro personagem no qual você enxergue características
suas?
R.: No início,
Aisling lembrava um pouco de como eu era quando mais nova. Mas o tempo foi
passando, eu evoluí para um lado e ela, para outro. Agora somos bem diferentes. Me identifico um
pouco com a Marian. Na verdade, até gostaria de ser mais parecida com ela. É
uma mulher que se esforça tanto em se mostrar forte e independente, que acaba o
sendo, de fato. Isso a machuca um pouco, mas vale a pena.
13. Algum de seus personagens é inspirado em uma
pessoa real?
R.: Ninguém em
específico, mas em alguns casos pego emprestado certas características das
pessoas. Por exemplo, tenho um primo que é manco e trabalha como peão de
fazenda, sempre montado num cavalo. Parece irrelevante, mas foi o suficiente
para inspirar uma importante característica de Marian, a líder da Resistência
de Hynneldor. Ela se feriu anos atrás, durante uma batalha na qual perdeu o
grande amor de sua vida. Desde então é manca, mas não desistiu de batalhar por
aquilo em que acredita. Por isso, luta sempre montada em um cavalo. Quando vai
ao chão, fica em grande desvantagem.
Mas é importante notar,
apenas uma característica não é suficiente para definir um personagem. No dia
em que ficou manca, esse foi o menor de seus problemas. O mais doloroso foi o
amor que perdeu. Foi isso o que marcou sua vida, feriu-a não no corpo, mas na
alma, e mudou seu modo de agir, transformando-a na líder que conhecemos.
14. Além de escritora, você é ilustradora,
diagramadora, empresária, colunista e podcaster. Você dorme? E como faz para
conciliar tantas atividades?
R.: Hahahahaha,
dormir está difícil! Eu me divirto fazendo várias coisas ao mesmo tempo, tendo
diversos objetivos. Sou assim. Como controlar o incontrolável?
Uma forma que
encontrei para conseguir fazer tudo isso é definir horários. Em horário
comercial eu só trabalho como ilustradora e diagramadora, pois é o que paga as
minhas contas. As duas coisas se misturam um pouco, crio ilustrações e diagramo
revistas infantis para uma grande editora. Às vezes preciso parar e resolver
alguma pendência da empresa, o que está incluso nesse horário.
Nem sempre eu tenho uma
grande demanda de ilustração, então aproveito os horários vagos para criar
jogos para celular. O importante é me ocupar ilustrando alguma coisa. Mas às
seis em ponto eu paro o que estou fazendo e vou para casa. (Mentira, eu sempre
me atraso. É difícil interromper uma tarefa pela metade.)
Em casa escrevo, na
minha maravilhosa biblioteca que eu amo tanto. Mas agora estou fazendo aulas de
francês toda segunda e quarta-feira, então o progresso está mais devagar. Tenho
uma coluna de dicas para novos escritores, onde pretendia escrever toda semana.
Como essa produção textual acabou conflitando com a escrita dos livros, eu
parei por enquanto, mas pretendo retomar. E quanto aos podcasts... Gravo na
sexta-feira à noite, mas só de vez em quando.
Se fosse só isso, eu
estaria tranquila. Mas lembre-se de que autor independente também precisa tirar
um bom tempo para divulgar os livros, conversar com os leitores e criar
interação na fanpage. Sem contar nas palestras que sou convidada a ministrar de
tempos em tempos. Ufa!
Sinto que esse ano de
2014 voou. No entanto, olhando para trás, vejo que fiz tantas coisas legais! É
um orgulho para mim. Quanto a dormir... vou ter muito tempo para isso depois
que eu morrer! ;)
15.
O que você diria aos futuros escritores, que
desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?
R.: Vejo tantos
autores que deixam as ideias apenas na cabeça... Sentem e escrevam! Boas
histórias precisam ganhar o mundo! Publicar é outra história, existem muitas
opções e vocês podem decidir isso depois. O importante mesmo é escrever.
16.
Qual
é o seu personagem preferido em seus livros?
R.: Nossa, que
pergunta difícil! Desmond, Kaled, Dharon, Kendra... Impossível escolher.
Existem alguns que eu amo, outros eu amo odiar! Em geral, gosto dos personagens
espertos, que escondem um grande amor.
17.
O que você tem a dizer a quem ainda não leu as
“Crônicas de Myríade”?
R.: Leiam, oras! :) E
depois venham comentar comigo. Myríade é um mundo gostoso, onde vocês vão
querer viver novas aventuras, lutar na guerra e trazer a vitória para
Hynneldor. Mas tomem cuidado, pois magia e perigo andam lado a lado.
18.
Você costuma ler obras de novos autores
independentes? Pode citar alguma(s) que, em sua opinião, mereça(m) destaque?
R.: Ultimamente, os
autores independentes que mais se destacaram acabaram por deixarem de ser
independentes. As editoras estão voltando sua atenção para esses novos
talentos, o que é maravilhoso! Mas isso dificulta um pouco responder à sua
pergunta. Ignorando esse fato, os autores de que mais gosto são o Eduardo Sporh
e o Fábio Yabu (que varia, às vezes tradicional, às vezes independente).
Existe uma prática
que adotei recentemente e que tem me trazido bons momentos, por isso acho legal
compartilhar com vocês. É sobre apoiar projetos do Catarse. Para quem não sabe,
essa é uma ferramenta de financiamento coletivo bem bacana, que possibilita ao
autor do projeto angariar fundos para publicar sua obra. É muito legal o que se
encontra no site, eu vivo participando. Espero um dia montar meu próprio
projeto. Para quem quiser conhecer, o endereço é esse: http://www.catarse.me
19.
Em
entrevista ao blog “Meet Me Halfway”, você disse que um possível filme adaptado
de seus livros seria ideal se tivesse muitos efeitos especiais e Elle Fanning
no papel de Aisling. Quem seria o diretor ideal para o projeto?
R.: Acredita que
ainda não tinha pensado nisso? Steven Spielberg, talvez? Ou então J. J. Abrams.
20.
Teremos mais edições do “Karen Soarele
Indica”?
R.: Quando eu entrei para
o time da BodegaOnline, pretendia fazer um programa a cada duas semanas. Mas,
nossa! Fazer vídeos é mais difícil do que parece. Eu tinha que fazer tudo
sozinha, filmar e editar. Já comentamos aqui o tanto de projetos que eu
desenvolvo ao mesmo tempo, e não tinha como prosseguir com tudo aquilo e ainda
alcançar a qualidade que eu pretendia para os vídeos.
Penso em retomar o
“Karen Soarele Indica” de uma forma menos pretensiosa, talvez até com menos
edição. O ideal seria que mais alguém gravasse comigo. Aqui na minha cidade é
difícil. Quem sabe por hangouts? Existem várias possibilidades, mas ainda não
tem previsão.
21.
Você é uma ilustradora de mão cheia. Por que
decidiu por ter seus livros ilustrados por outro profissional?
R.: O outro
profissional é meu marido, e para mim foi um prazer enorme contar com a
participação dele nesse projeto! Quem vê de fora dificilmente percebe, mas a
relação entre escritor e ilustrador é muito enriquecedora. Ele ajudou a dar
vida a certos personagens, por meio da aparência física. Myríade seria
diferente se fosse criada só por mim, e eu estou muito contente com essa
decisão.
Recentemente, comecei
com uma onda de desenhar os meus personagens. Há muito tempo não fazia isso!
Estou gostando do resultado, e pretendo sortear mais desenhos para os leitores
na fanpage.
22.
Muitas pessoas acabam julgando seus livros
como infantis, pela capa, o que não são. Você tem leitores crianças? E como
eles reagem à leitura?
R.: Tenho leitores de
8 a 80 anos, literalmente. Uma criança de 8 anos que consegue ler um livro de
trezentas páginas sente muito orgulho! É uma coisa bonita de se ver, porque o
pimpolho logo parte para outra leitura, e isso se torna um vício maravilhoso.
Por sua vez, leitores
de 80 anos estão acostumados a leituras mais sérias, e se encantam ao viajarem
nesse mundo de fantasia, por meio de uma leitura leve e gostosa. Recebi muitos
elogios que me deixaram encabulada.
A maioria dos meus
leitores têm entre 11 e 18 anos. Acredito que as capas têm passado uma boa
impressão do que o livro é por dentro, principalmente depois da publicação de
Tempestade de Areia, que mostra os personagens segurando armas medievais
fantásticas, como espada, arco e bola de fogo. Em geral, as crianças que
compraram meus livros fizeram isso pessoalmente, segurando nas mãos e vendo que
não é um livro de poucas páginas.
23.
Será
que algum dia veremos Aisling e CIA estampadas nas páginas de uma HQ?
R.: HQ, não sei...
Talvez. Mas o que acha de um jogo para celular? Antes, porém, eu preciso
concluir os meus mil, trezentos e noventa e seis projetos em andamento.
24.
Tem
algum recado para seus fãs, atuais e futuros?
R.: Essa entrevista
foi ótima! Adorei as perguntas. Será que alguma coisa ainda não foi dita?
Muito obrigada a
todos os que acompanham o meu trabalho, e também àqueles que ainda não me
conheciam mas reservaram um tempinho para ler a entrevista. Espero poder
surpreender a todos com as histórias de Myríade. E se preparem, porque ainda
vem muitas novidades pela frente!
Por hoje é só, pessoal!
Agradeço imensamente À Karen pela
simpatia em nossos contatos e por aceitar participar desse longa entrevista
(sou fã, é por isso), e espero que quem não conhece, procure pelo seu trabalho,
que é impossível não gostar.
Até a próxima!
Oi Samuel..
ResponderExcluirAinda não conhecia o livro e nem a autora.
As ilustrações dela são lindas.. gostei de conhecer um pouquinho mais.
livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br
Não conheço o André Vianco, fiquei curiosa por ela o ter citado!
ResponderExcluirBacana conhecer o processo de criação dela ^^ Deve ser divertido ler ideias q nem lembramos mais ter tido ^^
Tenho certeza q irei gostar das histórias dela! Adoro magia e fantasia!
Ele desenha mto bem tbm! Multifuncional mesmo neah! hahaa
Ela foi mto fofa e humilde!
Adorei!
Olá Samuel! :D
ResponderExcluirEu já li o conto e o primeiro livro da série da Karen! É bem legal xD
Ela é super atenciosa.
Ótima entrevista.
Oi!
ResponderExcluirNão conhecia essa autora.
Ela é super simpática. E uma grande ilustradora. Muito legal ela estar criando ilustrções de seus personagens.
Beijos
Construindo Estante || Facebook
Ooi já tinha visto o livro Linguás de Fogo mais nem parei para ver a sinopse. Vou dar uma lida parece ser muito bom pois a capa é bem fofinha.
ResponderExcluirAqueles desenhos são lindos demais.
*-*
Oie, tudo bom?
ResponderExcluirMuito bom conhecer um pouco sobre a autora, pois já conhecia a capa dos seus livros. Acho que é uma ótima leitura para todos que curtem livros fantásticos. Como ilustradora é até compreensível que as capas sejam tão bonitas. Desejo muito sucesso Karen.
Beijos!
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei conhecer a Karen, muito simpática e divertida :)
ResponderExcluirNão conhecia a autora e amei as ilustrações.
ResponderExcluirMuito bom ver este crescimento da literatura nacional.
Não conhecia o livro nem a autora ainda,
ResponderExcluire as ilustrações são muito lindas e bem feitas ,a dorei a arte nele,
a entrevista ficou muito boa, beijos.