MMF Entrevista #22 - Karen Soarele



Após uma longa espera, consegui, finalmente, uma entrevista com a escritora multifuncional Karen Soarele. Então, vamos conhecê-la?

Além de escritora, Karen Soarele é ilustradora profissional e empresária. Tem 25 anos, é graduada em Publicidade e Propaganda e pós-graduada em Comunicação: Linguagens, construção textual e literatura. Nasceu em Assaí/PR e atualmente mora com seu marido em Campo Grande/MS.

Karen acredita que a leitura tem o poder de enriquecer a cultura, o senso crítico e até mesmo os princípios individuais das pessoas, além de trazer as cores que tornam a vida mais emocionante. Em seu mundo, nada é impossível. Fora dele, também não.

É autora de Línguas de Fogo, A Rainha da Primavera e Tempestade de Areia, além de contos publicados em coletâneas.



Livros










 ENTREVISTA
1.     Você se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?
R.: Não sei se foi o primeiro, mas quando era criança eu gostava muito de um livro chamado “Su gosta de azul”. Eu me divertia com as rimas. Lia e relia para toda a minha família, para as visitas e até para a nossa gata! Não tenho mais esse livro, mas ainda me lembro de todas as palavras.

2.     Desde sua primeira publicação, você tem trabalhado no mundo de Myríade. Existe algum original escondido, que tenha escrito antes dos seus trabalhos publicados? E algum dia teremos a oportunidade de ler esses escritos?
R.: A Rainha da Primavera foi escrito antes da minha primeira publicação, que é Línguas de Fogo. Por algum tempo, manteve-se em segredo, mas por fim acabei decidindo distribuí-lo gratuitamente na internet e publiquei impresso também. Foi uma experiência interessante, muitos leitores conheceram meu trabalho por esse livro, e agora ele vai ganhar uma 2ª edição.
O que eu tenho escondido são os desenhos que eu fazia dos personagens muuuuito tempo antes, quando ainda estava na escola. A minha apostila tinha todas as páginas cheias de desenhos! Quem sabe um dia eu não reúno coragem para mostrar?

3.     Na sua opinião, quem é o maior escritor da nova literatura brasileira?
R.: Que responsabilidade escolher um só! Apesar de não gostar muito do gênero que ele escreve, eu diria que o maior escritor da “nova literatura” é o André Vianco. Com muito esforço ele trilhou seu próprio caminho e acabou abrindo as portas para muitos outros que se inspiraram em sua coragem.

4.     Como funciona seu processo criativo?
R.: As ideias surgem o tempo todo e é um pouco doloroso separar o que eu vou escrever daquilo que não vou. Escrevo tudo o que vem à cabeça em cadernos. Tenho vários guardados e, quando pego para ler, às vezes até me assusto! “Quando foi que eu escrevi isso?”
Só depois de muitas anotações é que eu vou para o computador, escrever o livro propriamente dito. Também lanço mão de muita pesquisa, tanto na internet quanto em livros, o que contribui na criação do plano de fundo da história.

5.     Qual o seu livro de cabeceira neste exato momento?
R.: Arrisco dizer que eu não tenho um livro de cabeceira, não faz muito o meu estilo. Mas, se tiver que escolher um, eu diria que é A Jornada do Escritor, de Christopher Vogler.

6.     Fale um pouco sobre o que os leitores encontrarão em sua obra.
R.: Os meus livros são repletos de magia, aventura e ação. Não gosto muito de cenas em que nada acontece, então vocês verão os personagens sempre em movimento. Sempre desejando algo, correndo atrás, atacando, defendendo-se. A amizade é um tema recorrente, sendo a principal motivação da personagem principal, mas há também medo, vingança e até uma certa dose de malandragem. Os personagens amam, odeiam, são cheios de qualidades e defeitos. Resumindo, os leitores encontrarão um mundo vivo, emocionante e surpreendente.

7.     Hoje vemos dúzias de novos autores independentes ou publicados por editoras menores. Se destacar nessa enorme seara é uma missão tortuosa e longa. Como tem sido sua experiência ao divulgar sua obra? E quais as maiores dificuldades?
R.: Ainda existe certo receio por parte dos leitores quando o assunto é livro nacional, mas vejo que esse obstáculo está sendo vencido lentamente e com o esforço e união de muitos autores. No início eu me preocupava bem mais com essa questão de mostrar o meu trabalho. Mas, com o passar do tempo, os livros acabaram ganhando o coração dos leitores, e eles mesmos se tornaram divulgadores. Eles desejam que a minha carreira seja um sucesso para que eu continue escrevendo livros, por isso incentivam e contam para todos os amigos. Saber disso já faz valer todo o trabalho que tive até aqui! E me anima a continuar sempre adiante.

8.     Como você vê o papel dos blogs literários na jornada do autor iniciante.
R.: Para um autor estreante, alcançar um pequeno público inicial é fácil, levando em conta seus amigos e familiares. Mas passar adiante disso é bem difícil, e é aí que entram os blogs literários. São eles que vão mostrar ao mundo que o autor existe, apresentar seus livros e dar uma opinião.  Mas a opinião tem que ser sincera, do contrário, será inútil.
Eu fiz amizade com diversos blogueiros ao longo dos meus três anos desde a primeira publicação, e é até engraçado ver a importância que eles conquistaram, não apenas como divulgadores do meu trabalho, mas também como amigos pessoais e incentivadores! Afinal, a vida de um autor não é só vender. É legal ter com quem compartilhar os momentos de alegria, viver junto as emoções dos livros.

9.     Uma das grandes dificuldades dos novos autores é conseguir oferecer seu livro por um preço mais módico. Por outro lado, os e-books são bem mais baratos que os oferecidos por grandes editoras. Como você tem percebido as preferências de seus leitores? Eles ainda preferem a versão física, mesmo com a diferença considerável no custo?
R.: Via de regra, os livros de autores independentes são mais caros porque são produzidos em menor quantidade. Não é que o autor queira lucrar horrores em cima. Ele simplesmente não consegue abaixar mais por causa dos custos de impressão. No caso dos e-books, esse custo não existe, e por isso os preços são mais competitivos.
Mesmo assim, os leitores continuam preferindo o livro impresso. Ainda me lembro quando lancei A Rainha da Primavera impresso... As primeiras pessoas que compraram foram justamente aquelas que já tinham lido a versão gratuita na internet! A verdade é que os leitores sentem prazer em colecionar os livros de que gostaram. Não posso julgar ninguém, pois eu também sou assim!

10.  Você tem o costume de ler livros em formato digital?
R.: Sim! Eu gosto de ter a minha linda biblioteca em casa, mas não gosto de carregar os livros por aí. Acontece de amassarem, sujarem, ou eu simplesmente acabo não conseguindo ler, ou seja, fico carregando peso à tõa.
Por isso, eu tenho o Kindle instalado no meu celular, recheado de bons livros para ler. Quando tenho que enfrentar a fila do banco ou alguma sala de espera, não fico entediada. Estou sempre lendo algo.

11.  Crônicas de Myríade  é uma série de fantasia. Esse é um estilo que predomina em sua escrita ou você também gosta/ tem intenção de escrever outros gêneros?
R.: Definitivamente, tenho vontade de escrever outros gêneros. Sou apaixonada por ficção científica e morro de vontade de escrever um romance adolescente. Os temas estão todos anotados nos meus cadernos. Preciso me controlar! No momento em que decidi que a Série Crônicas de Myríade teria cinco livros, eu firmei um compromisso silencioso com os leitores que me acompanham. Vou primeiro concluir a série para depois partir para outro universo.

12.  Dizem que o protagonista de um livro, muitas vezes, representa um alter-ego do autor. ”Aisling” tem muito da sua personalidade? Há algum outro personagem no qual você enxergue características suas?
R.: No início, Aisling lembrava um pouco de como eu era quando mais nova. Mas o tempo foi passando, eu evoluí para um lado e ela, para outro.  Agora somos bem diferentes. Me identifico um pouco com a Marian. Na verdade, até gostaria de ser mais parecida com ela. É uma mulher que se esforça tanto em se mostrar forte e independente, que acaba o sendo, de fato. Isso a machuca um pouco, mas vale a pena.

13.  Algum de seus personagens é inspirado em uma pessoa real?
R.: Ninguém em específico, mas em alguns casos pego emprestado certas características das pessoas. Por exemplo, tenho um primo que é manco e trabalha como peão de fazenda, sempre montado num cavalo. Parece irrelevante, mas foi o suficiente para inspirar uma importante característica de Marian, a líder da Resistência de Hynneldor. Ela se feriu anos atrás, durante uma batalha na qual perdeu o grande amor de sua vida. Desde então é manca, mas não desistiu de batalhar por aquilo em que acredita. Por isso, luta sempre montada em um cavalo. Quando vai ao chão, fica em grande desvantagem.
Mas é importante notar, apenas uma característica não é suficiente para definir um personagem. No dia em que ficou manca, esse foi o menor de seus problemas. O mais doloroso foi o amor que perdeu. Foi isso o que marcou sua vida, feriu-a não no corpo, mas na alma, e mudou seu modo de agir, transformando-a na líder que conhecemos.

14.  Além de escritora, você é ilustradora, diagramadora, empresária, colunista e podcaster. Você dorme? E como faz para conciliar tantas atividades?
R.: Hahahahaha, dormir está difícil! Eu me divirto fazendo várias coisas ao mesmo tempo, tendo diversos objetivos. Sou assim. Como controlar o incontrolável?
Uma forma que encontrei para conseguir fazer tudo isso é definir horários. Em horário comercial eu só trabalho como ilustradora e diagramadora, pois é o que paga as minhas contas. As duas coisas se misturam um pouco, crio ilustrações e diagramo revistas infantis para uma grande editora. Às vezes preciso parar e resolver alguma pendência da empresa, o que está incluso nesse horário.
Nem sempre eu tenho uma grande demanda de ilustração, então aproveito os horários vagos para criar jogos para celular. O importante é me ocupar ilustrando alguma coisa. Mas às seis em ponto eu paro o que estou fazendo e vou para casa. (Mentira, eu sempre me atraso. É difícil interromper uma tarefa pela metade.)
Em casa escrevo, na minha maravilhosa biblioteca que eu amo tanto. Mas agora estou fazendo aulas de francês toda segunda e quarta-feira, então o progresso está mais devagar. Tenho uma coluna de dicas para novos escritores, onde pretendia escrever toda semana. Como essa produção textual acabou conflitando com a escrita dos livros, eu parei por enquanto, mas pretendo retomar. E quanto aos podcasts... Gravo na sexta-feira à noite, mas só de vez em quando.
Se fosse só isso, eu estaria tranquila. Mas lembre-se de que autor independente também precisa tirar um bom tempo para divulgar os livros, conversar com os leitores e criar interação na fanpage. Sem contar nas palestras que sou convidada a ministrar de tempos em tempos. Ufa!
Sinto que esse ano de 2014 voou. No entanto, olhando para trás, vejo que fiz tantas coisas legais! É um orgulho para mim. Quanto a dormir... vou ter muito tempo para isso depois que eu morrer! ;)

15.       O que você diria aos futuros escritores, que desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?
R.: Vejo tantos autores que deixam as ideias apenas na cabeça... Sentem e escrevam! Boas histórias precisam ganhar o mundo! Publicar é outra história, existem muitas opções e vocês podem decidir isso depois. O importante mesmo é escrever.

16.      Qual é o seu personagem preferido em seus livros?
R.: Nossa, que pergunta difícil! Desmond, Kaled, Dharon, Kendra... Impossível escolher. Existem alguns que eu amo, outros eu amo odiar! Em geral, gosto dos personagens espertos, que escondem um grande amor.

17.       O que você tem a dizer a quem ainda não leu as “Crônicas de Myríade”?
R.: Leiam, oras! :) E depois venham comentar comigo. Myríade é um mundo gostoso, onde vocês vão querer viver novas aventuras, lutar na guerra e trazer a vitória para Hynneldor. Mas tomem cuidado, pois magia e perigo andam lado a lado.

18.       Você costuma ler obras de novos autores independentes? Pode citar alguma(s) que, em sua opinião, mereça(m) destaque?
R.: Ultimamente, os autores independentes que mais se destacaram acabaram por deixarem de ser independentes. As editoras estão voltando sua atenção para esses novos talentos, o que é maravilhoso! Mas isso dificulta um pouco responder à sua pergunta. Ignorando esse fato, os autores de que mais gosto são o Eduardo Sporh e o Fábio Yabu (que varia, às vezes tradicional, às vezes independente).
Existe uma prática que adotei recentemente e que tem me trazido bons momentos, por isso acho legal compartilhar com vocês. É sobre apoiar projetos do Catarse. Para quem não sabe, essa é uma ferramenta de financiamento coletivo bem bacana, que possibilita ao autor do projeto angariar fundos para publicar sua obra. É muito legal o que se encontra no site, eu vivo participando. Espero um dia montar meu próprio projeto. Para quem quiser conhecer, o endereço é esse: http://www.catarse.me

19.      Em entrevista ao blog “Meet Me Halfway”, você disse que um possível filme adaptado de seus livros seria ideal se tivesse muitos efeitos especiais e Elle Fanning no papel de Aisling. Quem seria o diretor ideal para o projeto?
R.: Acredita que ainda não tinha pensado nisso? Steven Spielberg, talvez? Ou então J. J. Abrams.

20.       Teremos mais edições do “Karen Soarele Indica”?
R.: Quando eu entrei para o time da BodegaOnline, pretendia fazer um programa a cada duas semanas. Mas, nossa! Fazer vídeos é mais difícil do que parece. Eu tinha que fazer tudo sozinha, filmar e editar. Já comentamos aqui o tanto de projetos que eu desenvolvo ao mesmo tempo, e não tinha como prosseguir com tudo aquilo e ainda alcançar a qualidade que eu pretendia para os vídeos.
Penso em retomar o “Karen Soarele Indica” de uma forma menos pretensiosa, talvez até com menos edição. O ideal seria que mais alguém gravasse comigo. Aqui na minha cidade é difícil. Quem sabe por hangouts? Existem várias possibilidades, mas ainda não tem previsão.

21.       Você é uma ilustradora de mão cheia. Por que decidiu por ter seus livros ilustrados por outro profissional?
R.: O outro profissional é meu marido, e para mim foi um prazer enorme contar com a participação dele nesse projeto! Quem vê de fora dificilmente percebe, mas a relação entre escritor e ilustrador é muito enriquecedora. Ele ajudou a dar vida a certos personagens, por meio da aparência física. Myríade seria diferente se fosse criada só por mim, e eu estou muito contente com essa decisão.
Recentemente, comecei com uma onda de desenhar os meus personagens. Há muito tempo não fazia isso! Estou gostando do resultado, e pretendo sortear mais desenhos para os leitores na fanpage.


22.       Muitas pessoas acabam julgando seus livros como infantis, pela capa, o que não são. Você tem leitores crianças? E como eles reagem à leitura?
R.: Tenho leitores de 8 a 80 anos, literalmente. Uma criança de 8 anos que consegue ler um livro de trezentas páginas sente muito orgulho! É uma coisa bonita de se ver, porque o pimpolho logo parte para outra leitura, e isso se torna um vício maravilhoso.
Por sua vez, leitores de 80 anos estão acostumados a leituras mais sérias, e se encantam ao viajarem nesse mundo de fantasia, por meio de uma leitura leve e gostosa. Recebi muitos elogios que me deixaram encabulada.
A maioria dos meus leitores têm entre 11 e 18 anos. Acredito que as capas têm passado uma boa impressão do que o livro é por dentro, principalmente depois da publicação de Tempestade de Areia, que mostra os personagens segurando armas medievais fantásticas, como espada, arco e bola de fogo. Em geral, as crianças que compraram meus livros fizeram isso pessoalmente, segurando nas mãos e vendo que não é um livro de poucas páginas.

23.      Será que algum dia veremos Aisling e CIA estampadas nas páginas de uma HQ?
R.: HQ, não sei... Talvez. Mas o que acha de um jogo para celular? Antes, porém, eu preciso concluir os meus mil, trezentos e noventa e seis projetos em andamento.

24.      Tem algum recado para seus fãs, atuais e futuros?
R.: Essa entrevista foi ótima! Adorei as perguntas. Será que alguma coisa ainda não foi dita?
Muito obrigada a todos os que acompanham o meu trabalho, e também àqueles que ainda não me conheciam mas reservaram um tempinho para ler a entrevista. Espero poder surpreender a todos com as histórias de Myríade. E se preparem, porque ainda vem muitas novidades pela frente!

Por hoje é só, pessoal!

Agradeço imensamente À Karen pela simpatia em nossos contatos e por aceitar participar desse longa entrevista (sou fã, é por isso), e espero que quem não conhece, procure pelo seu trabalho, que é impossível não gostar.

Até a próxima!

10 comentários

  1. Oi Samuel..
    Ainda não conhecia o livro e nem a autora.
    As ilustrações dela são lindas.. gostei de conhecer um pouquinho mais.

    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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  2. Não conheço o André Vianco, fiquei curiosa por ela o ter citado!
    Bacana conhecer o processo de criação dela ^^ Deve ser divertido ler ideias q nem lembramos mais ter tido ^^
    Tenho certeza q irei gostar das histórias dela! Adoro magia e fantasia!
    Ele desenha mto bem tbm! Multifuncional mesmo neah! hahaa
    Ela foi mto fofa e humilde!
    Adorei!

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  3. Olá Samuel! :D
    Eu já li o conto e o primeiro livro da série da Karen! É bem legal xD
    Ela é super atenciosa.
    Ótima entrevista.

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  4. Oi!
    Não conhecia essa autora.
    Ela é super simpática. E uma grande ilustradora. Muito legal ela estar criando ilustrções de seus personagens.
    Beijos
    Construindo Estante || Facebook

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  5. Ooi já tinha visto o livro Linguás de Fogo mais nem parei para ver a sinopse. Vou dar uma lida parece ser muito bom pois a capa é bem fofinha.
    Aqueles desenhos são lindos demais.
    *-*

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  6. Oie, tudo bom?
    Muito bom conhecer um pouco sobre a autora, pois já conhecia a capa dos seus livros. Acho que é uma ótima leitura para todos que curtem livros fantásticos. Como ilustradora é até compreensível que as capas sejam tão bonitas. Desejo muito sucesso Karen.
    Beijos!
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Adorei conhecer a Karen, muito simpática e divertida :)

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  9. Não conhecia a autora e amei as ilustrações.
    Muito bom ver este crescimento da literatura nacional.

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  10. Não conhecia o livro nem a autora ainda,
    e as ilustrações são muito lindas e bem feitas ,a dorei a arte nele,
    a entrevista ficou muito boa, beijos.

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