Olá,
pessoal, tudo bem?
Ontem
postei a resenha do livro Desaparecida, de
Catherine McKenzie, e hoje teremos uma entrevista feita com a
autora, pelos blogueiros parceiros da Leya Brasil.
Conheçam
um pouco melhor a autora e a construção do livro desaparecida.
1.
A personagem principal teve inspiração em você? Em algum momento
teve vontade de começar do zero? (Oliver)
R:
A personagem principal não foi baseada em mim, mas em uma história
que ouvi sobre uma pessoa que ficou doente enquanto estava na África.
Quando ela retornou à sua cidade, alguém estava morando em seu
apartamento e todos os seus objetos foram jogados fora. Achei que
esta era uma boa premissa para explorar temas sobre os quais já
andava pensando. E se alguém não quisesse uma segunda chance para
fazer as coisas da forma certa?
2.
Quais são suas maiores influências literárias? Quais autores mais
influenciam seu trabalho como escritora? (Loren-Louise)
R:
É difícil escolher um único autor porque sou uma leitora voraz de
diversos gêneros. Acho que o que mais influenciou minha escrita foi
ler, ler e ler, possibilitando que eu aprendesse o máximo que eu
pudesse sobre escrever.
3.
A África não é comumente vista na lista de lugares mais desejados
para se visitar, de onde surgiu a ideia? É algum toque pessoal seu?
(Andreia Leal - Mais que Livros)
R:
A história foi realmente baseada em outra que eu ouvi. Também tive
um amigo que morou na África por cinco anos, então eu consegui
escrever baseada na experiência dele.
4.
A inserção do suspense no fim do livro trouxe bastante dinamismo a
história, quando você começou a escrever o livro, você já tinha
pensado em inserir esse elemento? (Andreia Leal - Mais que Livros)
R:
Obrigada. Não tenho certeza de quando exatamente decidi adicionar o
mistério ao livro, mas com certeza surgiu enquanto eu pensava no
livro – um processo pelo qual sempre passo antes de começar a
escrevê-lo.
5.
Seus personagens são baseados em pessoas reais ou são totalmente
fictícios? (Andreia Leal - Mais que Livros)
R:
Totalmente fictícios.
6.
Eu levei menos de um dia para concluir a leitura desse livro, mas
quanto tempo você levou para escrevê-la? (Andreia Leal - Mais que
Livros)
R:
Ha! O primeiro rascunho demorou mais ou menos um ano para ser
escrito, então vieram muitas revisões. Mas fui interrompida algumas
vezes por conta de outros projetos.
7.
Fui procurar "Tswanaland" no Google e as únicas páginas
em português que aparecem são uma referência ao livro. Como você
descobriu esse pedacinho da África? E por que o escolheu para ser
cenário da tragédia? (Giulia - Prazer, Me Chamo Livro)
R:
Eu quis descrever um país que tivesse as características
geográficas que eu pensava, então olhei um mapa da África e
encontrei o que procurava. Pesquisando sobre a área, descobri que
parte dela foi originalmente chamada assim, ou algo similar a isso;
foi daí que surgiu o nome. Acho que os nativos se chamam Tswana.
8.
Todos nós temos uma coleção de recordações de viagem. Eu compro
ímãs em cada lugar que vou, alguns juntam canecas, outros preferem
enfeites. Emma gosta de guardar a terra de onde pisou. Você ou algum
conhecido seu faz isso? Existe algum simbolismo ou significado dessa
lembrança na vida real ou na história? (Giulia -Prazer, Me Chamo
Livro)
R:
Eu realmente fiz isso – guardar a terra de um lugar que estive
(Ilha do Príncipe Edward¹) – quando eu era adolescente. Guardei
porque era tão bonita! Mas esqueci disso até agora. Engraçado como
o subconsciente funciona.
¹é
uma das dez províncias do Canadá
9.
Em algum momento você cogitou alterar o final e apresentar uma Emma
totalmente transformada e altruísta? (Giulia - Prazer, Me Chamo
Livro)
R:
Eu deliberadamente rejeitei essa ideia porque acho que seria um
desfecho previsível, é a forma que filmes desse gênero terminam:
experiência de quase morte = você precisa se tornar uma pessoa
melhor, diferente. Eu quis explorar o que acontece quando todo mundo
quer que você aja dessa forma, mas você não.
10.
A capa brasileira mantém alguns elementos da [capa] original - uma
menina de costas na estrada carregando uma mala -, mas inova tanto no
cenário quanto na inserção de elementos femininos. O que você
achou dessa mudança? Isso aproxima ou afasta o leitor da essência
da história? (Giulia - Prazer, Me Chamo Livro)
R:
Eu realmente amei a capa brasileira, é uma das minhas favoritas de
todos os meus livros. Acho que se encaixa perfeitamente ao livro.
Capa
Original X Capa Brasileira
Ps. Prefiro a capa brasileira, tão linda!
Bom gente, é isso. Espero que tenham gostado.
Beijos
.
Oi Bruna.
ResponderExcluirEu li essa entrevista em alguns blogs e achei muito bacana, e o que mais chamou minha atenção foi o fato da autora guardar terra do locai visitado.
Beijos.
Leituras da Paty
Oiee
ResponderExcluirAdorei a entrevista com a autora, e realmente a capa do livro brasileiro tem mais haver e chama muito mais atenção.
Beijos
www.livrosechocolatequente.com.br
Legal conhecer alguns pontos que na minha opinião faltou esclarecer no livro! Adorei!
ResponderExcluirBjkas
Gostei da entrevista com a autora, a capa brasileira é muitooo mais bonita.
ResponderExcluir*-*
A capa do Brasil da de 10 a 0 né?! hahaha adorei a entrevista e achei muito fofo da parte dela ser tão querida com as blogueiras!
ResponderExcluirBeijos Joi Cardoso
Estante Diagonal
Eu já tinha lido essa resenha, Bruna. Fiquei abismada com a chiqueza de vocês, incrível. Vocês estão podendo mesmo. A autora é um doce de simpatia e gostei muito pelo fato de ela se basear em uma história envolvendo alguém da África, bem comovente.
ResponderExcluiradorei a entrevista ! a capa brasileira é muuuuuito mais linda !
ResponderExcluirOii
ResponderExcluirLegal saber como os autores se inspiram nas personagens, geralmente é sempre em alguém que eles encontraram na vida.
Tem autores que demoram mais para escrever os livros.
livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br
Já vi a entrevista em alguns blogs, e achei a escritora super simpática, e contou sobre suas passadas no país e teve várias experiências além da sua obra, que deve ser muito boa de se ler.
ResponderExcluirUm beijo Bruna, até mais.
ThaynáQ.
A capa americana é bonita também, mas a brasileira com certeza ganha! Adorei a entrevista.
ResponderExcluirEu não conhecia a autora, Já o livro eu também prefiro a capa brasileira, achei mais linda.
ResponderExcluirOi, Bruna.
ResponderExcluirNão gosto destes post coletivos que a LeYa propõe, mas não podemos fazer nada.
Acho que a entrevista deveria ter sido divulgada primeiro entre TODOS os blogs, nos mesmo do Paradise nem mandamos perguntas porque não sabíamos.
Curti saber um pouco mais da autora. Irei terminar de ler o livro em breve.
Visite: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/
Beijos.
Gostei bastante dessa entrevista, autora muito simpática. E claro, a capa brasileira é mais bonita! :)
ResponderExcluirMuito bacana a entrevista ^^
ResponderExcluirA capa brasileira é muito diva <33
Beijocas ^^
Eu estou doida para ler este livro, mas ainda não tive tempo. Gostei muito da entrevista e de conhecer um pouco mais sobre a autora que por sinal é muito gente boa.
ResponderExcluirBeijos.
http://livrosleituraseafins.blogspot.com.br/
Adoro a Catherine McKenzie!!!
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