[Resenha] Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn


Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido.
Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida.
Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Italia. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado.
Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família.
Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente

Título original: Just Like Heaven
Série: Quarteto Smythe-Smith # 1
Categoria: romance de época
Editora/Ano: Arqueiro/2017


* Livro recebido como cortesia para resenha da Editora Arqueiro

Olá pessoal, tudo bem?

Hoje damos início a uma nova série de romances de época, de uma das minhas autoras favoritas! Simplesmente o paraíso, de Julia Quinn, é o primeiro livro da série Quarteto Smythe-Smith, que trará a história de um membro da enorme família Smythe-Smith a cada volume. E agora é o momento de conhecer a história de Honoria, a caçula de um dos ramos dessa enorme família.

Honoria é a caçula de sua família, com todas as irmãs mais velhas já casadas, e seu único irmão banido da Inglaterra, após um escândalo, alguns anos atrás. Com a mãe apática desde a partida do irmão, Honoria vê no casamento a chance de sair de uma casa silenciosa e triste, tão diferente da casa animada e cheia de sua infância. Ela é a violinista do momento no infame quarteto Smythe-Smith, no qual toca com suas primas Iris, Sarah e Daisy. O quarteto Smythe-Smith é uma tradição familiar, que já dura décadas, e cada participante fica até se casar, quando é substituída por uma das muitas primas da família. Na sociedade, ele é famoso pela falta de talento musical de suas integrantes, que em sua maioria reconhece o fracasso e a humilhação anual que enfrentam, exceto por uma, que dessa vez é a iludida Daisy.

Marcus Holroyd é o melhor amigo de infância de Daniel, o irmão de Honoria. Filho único e solitário, ele é tímido, e sempre encontrou abrigo, amizade e carinho na casa dos Smythe-Smith. Por isso, quando o amigo é exilado, ele não recusa o pedido de olhar por Honoria, e impedir que os caçadores de fortuna se aproveitassem da jovem.

Sussurravam sobre Marcus como se ele fosse o herói de um romance ou o vilão gótico e misterioso que precisava ser redimido. Já para Honoria, ele era apenas Marcus, o que não era nada simples, na verdade.

Honoria e Marcus sempre tiveram uma boa relação, e são amigos desde a infância. Os dois dividem um amor gigantesco por doces, e ela é a única mulher com quem o conde com fama de frio e indiferente realmente consegue manter uma conversa. E essa amizade se transforma em algo mais após Honoria passar um tempo cuidando de Marcus, quando este fica gravemente doente.

O relacionamento de Marcus e Honoria evoluí aos poucos. É interessante ver o amor nascer entre duas pessoas que já se gostavam muito, e se conheciam muito bem. A autora soube trabalhar isso muito bem. Tudo isso serviu para entregar um livro fofo, daqueles deliciosos de ler, porém, sem grandes reviravoltas ou revelações. Há apenas uma cena mais sensual, mas nem beira o erótico, então fiquem sossegados.

Havia algo de maravilhoso em conhecer tão bem outra pessoa. 

E para os fãs da série Os Bridgertons (EU!!!), fiquem felizes pois a família é mencionada algumas vezes, e há participação de, pelo menos, um de seus membros!!!

A edição da Arqueiro está linda! A capa é diva e aveludada, as páginas são amareladas e a fonte confortável para ler. Vi alguns erros de revisão, mas poucos e não comprometeram a leitura.

Recomendo muito!

Leiam!

Beijos

Momento tiete total com a autora diva

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