[Leitura comentada] Lover at Last, J.R. Ward

Lover at Last
11º livro da Série Irmandade da Adaga Negra


Sinopse: Qhuinn, filho de ninguém, está acostumado a estar por conta própria. Renegado por sua linhagem, evitado pela aristocracia, ele finalmente encontrou uma identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Lessening. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a perspectiva de ter uma família a alcance, ele se sente vazio por dentro, pois seu coração pertence a outro…
Blay, depois de anos de amor não correspondido, superou seus sentimentos por Qhuinn. E já era hora: o macho encontrou seu par perfeito em uma Escolhida, e eles vão ter um bebê - assim como Qhuinn sempre desejou para si. É difícil ver o novo casal junto, mas construir sua vida em torno de um sonho é desgosto na certa. Como ele já aprendeu antes.
O destino parece ter colocado esses soldados vampiros em direções diferentes… mas quando a batalha pelo trono se intensifica, novos jogadores entram em cena em Caldwell e criam um perigo mortal para a Irmandade, Qhuinn finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e dois corações que estão destinados a estar juntos… finalmente se tornarão um.

Sem título definido no Brasil
Lançamento:  EUA - março/13
                             Brasil - previsto para agosto/13, publicado pela Univerdo dos Livros
Nota (Skoob): 5/5 + Favorito!


Leitura comentada de Lover at Last

Depois de ter passado meses falando excessivamente, e as vezes, quase que exclusivamente dele, finalmente fiz a resenha de Lover at Last, rs.

Atenção
Contém spoilers (tentei não colocar muitos, mas não deu, rs)
Livro não indicado para menores de 18 anos



Então vamos lá. A primeira pergunta que ouvi em vários lugares (página do Meu Mundinho, grupos de discussões, grupos de e-mail, páginas que acompanho):

O livro atendeu minhas expectativas???

Sim, atendeu!
Mas, ao mesmo tempo em que foi um pouco além do que eu esperava, também deixou a desejar, rs. Confuso? Sim, mas vou explicar: eu tive dois momentos de expectativas com esse livro. O primeiro com altas expectativas, no qual imaginava que seria lindo, revolucionário, um dos melhores da série, a oitava maravilha do mundo, etc, etc, etc. E mais recente, as vésperas do lançamento, eu entrei no momento de pânico! Sério, eu pirei, me revoltei e enlouqueci. Tudo por causa dos boatos e mil spoilers sobre tudo e todos, menos Qhuinn e Blay, e principalmente, pelo boato de que Blay trairia Sax. Quem acompanha a página do Meu Mundinho deve ter visto um dos meus desabafos e ataques de desespero por causa da série. Eu fiquei com medo do livro ser ruim, dos meninos virem coadjuvantes no próprio livro, e da Ward ser muito puritana nas cenas hots. Então, considerando essa visão pessimista, o livro foi muito bom e superou o que eu esperava, porque no final estava achando que a Ward ia ceder a pressão e pisar na bola.

Mas então, por que o o livro deixou a desejar? Porque Blay e Qhuinn não tiveram todo o espaço que eu queria, e as histórias paralelas quase dominaram as 600 e tantas páginas!!! Essas tramas foram maiores do que em qualquer outro livro da série. Tinha hora que eu perdia a paciência, querendo saber o que ia acontecer na trama principal e tendo mil capítulos sobre os outros personagens antes de voltar aos meninos. Mas apesar disso, o relacionamento entre Blay e Qhuinn foi bem abordado e adorei ver como eles estão mais maduros, principalmente o Qhuinn, porque Blay sempre foi um gentleman de primeira. E as cenas hot foram beeeeeem descritivas, totalmente a altura da maestria de J.R. Ward, mesmo a dita cuja não tendo respondido a pergunta que não quer calar: E o lubrificante???? rs.

Não sei se esse excesso de tramas paralelas foi de propósito, para tirar um pouco o foco dos meninos, porque foram muiiiiiiiiitas as pessoas que disseram que não leriam o livro, e tendo tanta coisa importante nele relacionado a outros personagens, as pessoas seriam meio que obrigadas a ler ou a conseguir resumos muito bons pra acompanhar os próximos livros, mas deixa pra lá, e os números das vendas de Lover at Last estão fazendo todo mundo que criticou calar a boa, rs.

Então, Blay e Qhuinn podiam e DEVIAM ter tido mais espaço? Lógico! Mas achei bom do jeito que foi, porque meu medo era nem chegar a esse nível, rs.

Meus Qhuinn e Blay
Sean Faris e Chris Pine
Fonte das imagens originais: Sean Chris

O livro começa por um prólogo, mostrando um pouco da vida do Qhuinn na casa de seus pais antes da transição, e vou falar uma coisa: é de cortar o coração! Começa com Qhuinn chegando em casa após passar dois dias na casa de Blay, e descobrindo que durante esse período seu irmão passou pela transição. Alias, esse foi o motivo de seus pais terem lhe enviado para a casa do amigo, porque não queriam que sua "imperfeição" contaminasse a transição do filho perfeito.

Nossa, meu coração partiu ao ver o quanto ele era maltratado. Todos o rejeitavam, ele tem que lavar as próprias roupas porque os serventes tem medo de tocar em suas coisas e ser contaminados, o quarto dele é afastado dos de seus pais e irmãos, e a mãe dele prefere que ele suba pela escada de serviço. E ele chora, tadinho, principalmente quando o Blay liga pra saber como ele está, ele chora por tudo isso, por saber que quando chegar a sua transição ele não vai ganhar um anel familiar. Deu muita dó! Ele chega até a pensar em suicídio, e foi impedido justamente pela ligação do Blay. Nesse momento, com esse telefonema, Blay salvou a vida de Qhuinn! Pela cena, acredito que ele desconfiou das intenções do amigo, mas só mais tarde, no decorrer do livro, Qhuinn revela o quanto seus pensamentos estavam perigosos e pessimistas naquele momento.

The awful truth was that under his counterculture fuck-you, he wanted his family to love him. As prissy as his sister was, as scholar-geek as his brother was, as reserved as his parents were, he saw the love among the four of them. He felt the love among them. It was the tie that bound those individuals together, the invisible string from one heart to the another, the commitment of caring about everything from the mundane shit to any true, mortal drama. And the only thing more powerful than that connection…was what it was like to get shut out from it.
Every fucking day of your life.
(cena do prólogo)


Tradução livre do Meu Mundinho

A terrível verdade era que, sob sua aparência rebelde de ‘foda-se o mundo’, ele queria que sua família o amasse. Independente do quanto sua irmã fosse nojenta, ou seu seu irmão um nerd certinho, ou tão reservados quanto eram seus pais, ele via o amor entre os quatro. Ele sentia o amor entre eles. Isso era o elo que os mantinha unidos, a linha invisível que unia um coração ao outro, o compromisso de se preocupar com tudo, desde pocarias cotidianoas a qualquer drama verdadeiramente mortal. E a única coisa mais poderosa que essa conexão era... como se sentia ao ser enxotado e mantido fora fora dela.
Todos os dias da porra da sua vida.

Depois, voltamos pra os dias atuais, iniciando por onde Amante Renascido terminou. Ou seja, Layla passou pela necessidade faz poucos dias e ainda não sabe com certeza se está grávida. Praticamente ninguém sabe que ela teve sua necessidade e que foi atendida por Qhuinn. No início achei isso uma falha do livro, porque é impossível uma fêmea vampira entrar em seu período fértil sem que todos os machos nas proximidades percebam. Mas então a WARDen explicou, rs, pelos pensamentos da Layla. O que aconteceu foi que com a necessidade da Autumn muitos dos moradores se afastaram da mansão, e quando foram retornando a necessidade da Layla já tinha acabado, e todos acreditaram que a energia que ficou no ar era resultado só da Autumn.

O gatíssimo Alex Pettyfer como Saxton
Fonte: French Toast Sunday
Blay continua com Sax, mas ainda pensando em Qhuinn e acreditando que Qhuinn se casará com Layla em breve. E enquanto isso Qhuinn sofre ao ver o amigo com o primo. E logo no início Sax termina com Blay! Mas não porque estivesse insatisfeito, ou porque não estivesse dando certo. Ele toma a decisão porque se apaixonou por Blay (quem não se apaixonaria???), e sabe que isso não daria futuro, já que o coração do ruivinho tem dono.

Achei o desenrolar da história entre o casal principal muito bom, o que pode ser puxassaquismo meu, já que sou assumidamente louca pelo Blay e 110% a favor do relacionamento dos dois. Gostei das cenas deles juntos. Foi possível observar o amor, companheirismo e cuidado de um com o outro. Só não gostei do fato de que o aroma de vinculação demoroooooooooooooou para aparecer, e mesmo assim quando veio, foi rapidamente mencionado. Tanto que muita gente ficou em dúvida em relação a isso, e a WARDen teve que esclarecer a questão depois, dizendo que sim, os dois se vincularam e emitiram o aroma de especiarias!

Linha fan art de BlamedAngel
Fonte da imagem: Fan Art
E a relação dos dois começa sem muitas expectativas por nenhum dos lados, basicamente sexual, porque Qhuinn acredita que Blay ainda esteja com Sax, e que Sax tenha traído Blay, então se oferece como um meio do Blay 'dar o troco'! E Blay não acredita que Qhuinn possa algum dia assumir um relacionamento homossexual, mesmo depois de acreditar em Qhuinn quando esse diz que não se casará com Layla pelo bebê, e que os dois são apenas amigos. Mas mesmo assim vemos Qhuinn se abrir e este é um Qhuinn mais maduro do que aquele menino galinhão dos antigos livros. E ele se permite envolver com Blay em níveis que nunca tinha experimentado, tanto física quanto emocionalmente.

From out of the blue, he remembered telling the guy that he only saw himself with a female, longterm. That that was the reason he couldn’t take Blay up on what he was offering. At the time, he’d meant every word of it—but he hadn’t looked very far into the conviction.
He’d been a coward back then, hadn’t he.
God, I feel raw,” he whispered.
What?” came a sleepy response.
I feel…” Exposed.
Like if Blay pulled away right now? He would shatter into pieces that would never fit together right again.
Blay let out a snuffle and jerked his arm, pulling Qhuinn closer, not pushing him off. “You cold? You’re shaking.”
Warm me?”
(capítulo sessenta e sete)

Tradução livre do Meu Mundinho

Do nada, ele se lembrou de quando disse ao que ele se via com uma mulher, no futuro. Que essa era a razão pela qual ele não podia aceitar o que Blay estava oferecendo. Na época, ele foi sincero em cada palavra, mas ele não tinha analisado profundamente essa convicção.
Ele tinha sido um covarde naquela época, não tinha?
"Deus, eu me sinto vazio” ele sussurrou.
"O que?" Veio uma resposta sonolenta.
"Eu me sinto..." Exposto.
E se Blay se afastasse agora? Ele iria se quebrar em pedaços que nunca se encaixam de novo.
Blay deixou escapar um sussurro e esticou o braço, puxando Qhuinn para mais perto, e não o empurrando para longe. "Está com frio? Você está tremendo. "
"Aqueça-me?"

E as cenas hots, AiMeoDeuso!!! São realmente hots, sem cortes, pudores ou puritanismo. A Ward não escondeu nada!!! E na tarde de autógrafos de Lover at Last em Cincinatti, ela disse que os editores não cortaram NADA, nenhum trechinho sequer do rala e rola dos meninos, rs.

Blay sempre foi um gentleman, isso não é novidade pra ninguém! E parece que a coisa vem de berço, porque a reação dos pais dele ao saberem que o filho é gay foi espetacular!!! A compreensão, o apoio e o amor incondicional dessa família sem dúvida foi fator determinante para formação do caráter de Blay. E nesse livro pudemos observar o quanto a estrutura familiar é importante na formação de uma pessoa. Isso porque a falta de amor, a rejeição e o desprezo sofrido por Qhuinn a vida toda são a base da insegurança, baixa autoestima e falta de auto aceitação do nosso menino rebelde, que de rebelde só tem a casca.

O livro teve muitas cenas narradas pelo ponto de vista do Blay, e achei isso muito legal, porque tinha medo de que ele pudesse ficar um pouco sumido, já que Qhuinn apareceria com destaque em outras tramas que não envolviam Blay diretamente, como a gravidez da Layla, a iniciação na Irmandade e o aparecimento de seu irmão. E pode ser impressão minha, mas senti Blay como o pilar que de sustentação de Qhuinn. Em vários momentos de crise e desespero este se voltava para o ruivinho, mesmo que para desabafar um pouco, como quando descobriram que Layla estava em um processo irreversível de aborto.

Aliás, Blay é tão nobre e atento, que é ele quem consegue descobrir uma forma de salvar o bebê de Layla e Qhuinn, em um momento em que todos davam a vida da criança como desacreditada, incluindo o babada do Havers e a Dr. Jane. Tudo por Qhuinn, porque ele sabia o quanto Qhuinn desejava e já amava aquela criança.

Before he could finish, Qhuinn was in front of him yet again, and those blue and green eyes were burning.
What,” Blay said.
I owe you . . . everything.”
(capítulo 56)

Tradução livre do Meu Mundinho:

Antes que ele pudesse terminar, Qhuinn estava em frente a ele, mais uma vez, e aqueles olhos azul e verde estavam queimando.
"O que" Blay disse.
"Eu lhe devo. . . tudo".


Achei o final, quando eles FINALMENTE assumem seus sentimos, um pouco corrido em especial o epílogo. Mas mesmo assim foi tudo muito bonito. E a frase final do livro foi de matar qualquer uma de ataques de suspiros e Aaaaaahhhh!!! Como a própria Ward já compartilhou a frase no facebook como sendo a favorita dela no livro todo, e eu já publiquei isso aqui no blog, não vejo problemas em postar agora, rs.

On that note, they held each other close, started moving together in perfect harmony…
and lived happily ever after.
(última frase do livro)

Tradução livre do Meu Mundinho:

Na mesma nota, eles se abraçaram bem perto um do outro, e começaram a se mover juntos em perfeita harmonia. . .
. . . e viveram felizes para sempre.


Ahhh *suspiros* Ahhhh *seca as lágrimas* Ahhhh

Muito lindo!!! Podem chamar de brega (li isso em alguns lugares), mas o que esse epílogo teve de pequeno ele teve de emocionante e fofo!

Realmente, considerando o livro apenas do ponto de vista Qhuinn/Blay, numa escala de 1 a 10, eu dou nota 11. Mas, temos que considerar o livro como um todo, e como eu já disse, as tramas paralelas, apesar de bem escritas, foram excessivamente excessivas, #NãoMeDiga!!# rs.

Imaginei o avião capotando no jardim assim!
Fonte da imagem: Maryland Weather
O livro tem muita ação, alguma cenas de arrepiar o cabelo, dignas dos primeiros livros da série. De todas, a mais emocionante foi a tão aguardada cena do cessna, com o tal acidente de avião com Z que foi super comentado e especulado antes do lançamento do livro! Essa foi de arrepiar mesmo, Z ferido a bala, em um avião caindo aos pedaços, Qhuinn pilotando sem nunca ter feito isso antes, o desespero quando o avião parava de funcionar do nada, a agonia de não saber o que ia acontecer (apesar de sabermos que a WARD não os mataria, porque ela é alucinada pelo Z e Q era o protagonista do livro, rs). A cena foi sensacional, e foi o fato que acelerou a entrada de Qhuinn na Irmandade, já que era a segunda vez em poucos meses que ele arriscava a vida para salvar um dos irmãos! (A primeira foi com Wrath, em Amante Renascido).

Confesso que senti falta de mais interação entre Qhuinn e os Irmãos, principalmente na cena da sua iniciação. Mas entendi, afinal a única iniciação que tínhamos visto antes foi a do Butch, e ele já era amigo dos irmãos e super entrosado! Enquanto Qhuinn sempre foi muito próximo de John e Blay, mas não tanto dos irmãos. Também pensei que talvez John entraria para a Irmandade nesse livro, afinal ele entrou na série pra isso! Sendo a reencarnação do Darius e tenho a cicatriz da irmandade como marca de nascença (embora eu esteja na dúvida de ele ainda tem a marca ou se ela sumiu depois da transição dele), era de esperar que ele fosse o primeiro ou um dos primeiros a virar um irmão, depois do Butch.

Qhuinn se torna um irmão!
Fonte: Site IAN Portugal

Ainda sobre Qhuinn, gostei muito do entrosamento dele com a Layla, porque ficou claro, transparente como cristal, que a relação é pura e simplesmente amizade pelos dois lados, caso alguém ainda tivesse alguma dúvida! Em relação a isso eu não tinha dúvida, só que pensei que talvez Layla fosse virar uma mala sem alça e sem rodinha no pé do Qhuinn, o que não aconteceu! Graças a Virgem Escriba! Por falar na VE, ela anda bem sumidinha, não? Medo! rs

O aparecimento de Lucha, o irmão do Qhuinn, foi outro tema que movimentou bem as coisas. E aí vem a pergunta, o que ele é? Ele é bom ou algum mal encarnado? Vishous não sentiu nada maligno nele, nem qualquer coisa que indicasse a presença do Omega. Mas Blay garantiu que viu o corpo de Lucha junto ao dos pais e da irmã no dia do ataque a glymera, e que ele estava morto! Bom, eu quero acreditar que, seja lá o que ele for, que ele não seja um agente do Omega, porque gostei da interação entre ele e Qhuinn. E adorei como Qhuinn estava muito mais maduro, pois perdoou e apoiou o irmão que o maltratou ou ignorou a vida toda, principalmente agora que temos uma inversão de papeis, com o irmão favorito e perfeito estando traumatizado, mutilado e detonado, e o rejeitado da família sendo o centro das atenções, um destemido guerreiro, e membro da seleta e poderosa Irmandade da Adaga Negra.

Agora um pouco das tramas paralelas mais expressivas no livro:


Minha Eterna Layla
Amanda Seyfried
LAYLA - Uma das principais tramas paralelas foi sobre a gravidez da Layla, e devo admitir uma coisa, eu até gostei da Nem-Sempre-Escolhida! Sério, achei ela mais mulher nesse livro, e me surpreendeu também porque um dos muitos boatos pré-Lover at Last foi de que ela ia ficar enchendo o saco do Qhuinn o tempo todo, e isso não acontece. Na verdade, ela tenta resolver as coisas sozinha, e só recorre a ele em último caso. Adorei a forma como ela enfrentou o Phury para defender Qhuinn, como o apoiou em relação a Blay, e me revoltei com a cena dela na clínica do Havers, sério, o cara é o mais babaca Ever! Só faltou chamar a Layla de encubadora quando descobriu que ela era uma escolhida, dizendo que os únicos que importavam eram o Primale e o bebê. Cretino!!! E claro que isso rendeu outra ceninha ótima, quando ela retorna a clínica, dessa vez ladeada por Phury e Qhuinn, e Qhuinn faz o Nada-Bom Doutor se borrar todo! rs. E no final das contas, ela ficou bem amiguinha da Rainha, já que Beth tomou como missão pessoal cuidar da Escolhida caída durante a gravidez. E sim, ela é uma Escolhida Caída agora!

Layla também passa uma grande parte do livro pensando no Xcor! Acho que ela tá é louquinha brincar de chapeuzinho vermelho, e deixar o lobo mal com-- digo, devorá-la, kkkkkkk. Como minha Layla é e sempre foi a Amanda (XXXX), já tem até fotozinha dela na pose de chapeuzinho indefesa vem me pegar lobo! rs

Imagem do filme 'A garota da capa vermelha'
Fonte da imagem: Rottern Tomatoes

XCOR - E isso nos trás a outro foco de uma enoooooorme trama paralela! Xcor! Xcor sozinho, pensando em Layla ou numa forma de derrubar Wrath, incluindo a possibilidade de sequestrar a shellan de algum dos irmãos!!! Louco! Xcor com seu bando, incluindo uma suruba daquelas, um verdadeiro bacanal envolvendo uma vampira da glymera e o BDB!!! E Xcor localizando Layla pelo sangue!!!! Sério, esse foi um furo gigantesco da Ward, ao colocar que ele consegue sentir a Layla por causa do seu sangue nas veias dela, mas Hello!!!! Foi ela que o alimentou, não o contrário! Darrrr

TREZ - Também tivemos Trez! Trez papando alguém no carro, num beco, no Iron Mask, numa casa, na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapêeeee, de sapêeee!!! Ta, desculpa, me empolguei! Mas é que realmente o Trez tava pegando geral, e super irresponsável também, já que não apagava a memória da mulherada e essas começaram a brigar entre si, algumas eram comprometidas e os respectivos também entraram na parada, e etc! E no meio disso, o coitado do iAm tentando resolver tudo. Com a raiz do problema do Trez começamos a conhecer um pouco sobre os Sombras e sua sociedade, e ao que tudo indica, vamos saber muito mais sobre eles no decorrer dos próximos livros (tenho algumas teorias fortes sobre o desfecho do problema do Trez!!!).

Também tivemos aquele momento MachoAlfaDominante do MINHA quando Trez viu a escolhida Selena! Ai adoro esse Minha que vem lá das entranhas desses machos incríveis! Estava com saudades disso, da enfase e força dessa declaração mental, porque não a vi muito presente nos últimos livros, rs.

ASSAIL E SOLA - Outro que tivemos adoidado, até cansar, foi Assail. Tinha hora que o livro parecia ser dele! E depois de tantos capítulos dedicados ao Wanabe Poderoso Chefão, a Ward nem precisava declarar sua tara pelo personagem. Isso ficou claro! Mas ela vive se declarando para ele, rs. Confesso que ela ainda não conseguiu me vender o personagem, que vejo como uma tentativa de criar um substituto para o Rehvenge das antigas, mas sem o carisma e presença do meu amado Rehv. Junto com Assail tivemos 3 novos personagens que prometem. Dois gêmeos, primos do novo traficante da parada, que segundo a Ward são muito gostosos, rs. E Marisol, aka Sola Morte! Uma jovem latino-americana 100% HUMANA (para não ter dúvida, rs), que é descendente de brasileiros por parte do avô. Ela inclusive chama a avó de 'vovó' (isso, em português mesmo, rs). Já está na cara que Sola será a futura shellan de Assail, que está caidinho por ela, e ao que tudo indica eles serão destaque do próximo livro, devido aos acontecimentos da última aparição deles em Lover at Last (Sola foi sequestrada, e o livro termina com Assail saindo a sua busca).

LESSERS - E também temos um novo fore-lesser na parada! O cara é do tipo frio e calculista, se livrou do Merdinha (aquele que deu uma rasteira em Lash, rs e que durou no posto!), e em prol de conseguir dinheiro para a Sociedade Lessening, parece disposto a tudo, incluindo negociar com o inimigo!!!!! #POXAVIDA#. E esse novo lesser vem com algumas atualizações de aplicativos instaladas, rs, já que ele tem novos poderes, como se desmaterializar! Aiaiai, será que vem uma nova geração de lessers super poderosos por aí?

Uma possível trama paralela que a Ward ensinou que teríamos, mas não tivemos, foi a respeito do Rei, Wrath! Ela já havia anunciado que ele apareceria muito no livro, que teríamos algumas cenas tensas relacionadas a ele, além de que logo ela publicaria um conto sobre o bebê dele e Beth. Bom, o rei foi muito importante nesse livro, mas não tivemos nenhuma trama paralela direta sobre ele (apesar que adorei a cena na qual ele se impõe aos cretinos da glymera! babacas!!). Imagino que a Ward deva ter cortado essa trama do livro (imagina o tamanho que ia ficar!), já que decidiu que o próximo livro será sobre Wrath, e envolverá a gravidez de Beth! Achei essa uma decisão sensata e inteligente, porque já faz algum tempo que estamos tendo livros recheados de tramas paralelas, o que faz com que várias histórias fiquem confusas, não finalizadas e acumulem inconsistências. Imagino que com The King, o próximo livro da série, a Ward vá voltar um pouco as origens, e além de permitir abordar melhor das questões envolvendo o rei, a rainha e sua gravidez, e os planos de Xcor de derrubar o Rei usando as leis a respeito de sua descendência real!

Assim, depois desse mini testamento, rs, a conclusão é que eu realmente gostei do livro, achei bem escrito, apesar de ter tido vários focos: Qhuinn e Blay; Quinn e Layla grávida; Qhuinn e seu irmão; capítulos e mais capítulos com a Layla sem envolver Qhuinn diretamente; muito de iAm e Trez e a vida sexual descontrolada do último; Xcor e mais Xcor: Xcor pensando em Layla, Xcor pensando no golpe de estado, Xcor e seu bando; um novo fore-lesser com alguns poderes novos; e o grande aparecido da vez Assail e seus vários capítulos, os primos do Assail, a entrada de Sola, que deve ser a futura shellan de Assail. Ufa!!! Como eu disse, 1001 tramas! Então, enquanto a história de Blay e Qhuinn merece um 11, para o livro como um todo eu daria um 8.

Concordo com a WARDen de que já era hora de Qhuinn e Blay terem um 'felizes para sempre', porque estão nesse chove não molha desde Amante Consagrado, mas eu espero que a série reserve um final feliz para Saxton também, porque ele é uma ótima pessoa e foi muito importante na trama, já que serviu para duas coisas essenciais: 1º devolver a autoestima e confiança do Blay, 2º foi um verdadeiro simancou para Qhuinn, porque só depois que seu primo gatchenho e super cavalheiro começa a 'pegar' seu melhor amigo gostchoooso pra chuchu, que ele finalmente admiti (pelo menos para si mesmo e para a Escolhida piriguete) que estava apaixonado por nosso Blayzinho.


E vou ficando por aqui e só aguardando The King, e sofrendo por mais um longo ano! Até lá pretendo fazer a leitura comentada dos outros livros (será que terei tempo? afff), porque essa de Lover at Last foi um verdadeiro atropelamento na ordem, já que foi minha primeira resenha da série, mas fazer o que, o blog é novo e se eu fosse começar do 1º livro ia levar meses para chegar até Lover at Last, rs.


OBS - Todos os direitos dos livros citados e trechos reproduzidos pertencem a J.R. Ward.

OBS 2 - Eu não pude citar as páginas dos trechos reproduzidos porque eu comprei o e-book pela Livraria Cultura, e eu não tenho o aparelho Kobo, sniff. Então tive que ler o livro pelo aplicativo Kobo no celular, e nele não aparece a paginação real do livro.


Então, gostaram da leitura comentada???
Me contem a respeito!!! :-)
bjus

15 comentários

  1. Adorei a resenha. Realmente fez jus ao livro! Gostei do seu Blay, mas o meu é o Chace Crawford, adoro ele

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    1. O Chace Crawford é um gato mesmo, rs. Mas sismei com o Chris Pine!

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  2. Hum gostei da Resenha com fã da Irmandade...

    Ward explicou a coisa do lubrificante....Vampiro meio que não precisa disso.kkkkk

    Tô lendo Lover at last vamos ver o que vai dar.

    bjss boa resenha.

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    1. kkkkkk, essa de vampiro não precisa foi ótima, a cara da Ward, rs. Eu não sabia que ela já tinha se manifestado sobre o lubrificante, rs. Segundo a menina com quem conversei, que foi a sessão de autógrafos do livro, lá ela não tinha respondido, rs

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  3. Meu Deus...
    Ops! Pela Virgem Escriba eu tenho que ter este livro.
    Com sua resenha eu fiquei mais ainda curiosa.Adorei sua resenha.
    Bjos

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    1. Kênia, você precisa ler mesmo, é muito bom! Como eu disse, em alguns momentos a gente passa raiva com o tamanho das tramas paralelas, mas fazer o que, rs.

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  4. Amei a resenha *-*
    Foi exatamente o que eu senti ao ler o livro, e apesar dos pesares eu ainda não engulo a Layla. Eu ainda penso nela como uma vadia louca haha.
    MAS O FINAL FOI ÉPICO, to boba até agora!

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    1. O livro foi ótimo mesmo! Eu simpatizei com a situação da Layla, afinal um aborto deve ser muito tenso, mas ela ainda não se redimiu de todo pra mim, rs

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