Olá amores e amoras!
Muitos já devem saber que esse mês é o
lançamento do livro O Julgamento de Gabriel, 2º da Trilogia O Inferno de Gabriel, de Sylvain Reynard,
aqui no Brasil. Tendo isso em mente, resolvi falar um pouco sobre a série, em
especial, sobre o primeiro livro. Mas, como já tem meses que li o primeiro
livro da série, não vou fazer uma resenha propriamente dita, mas sim uma
apresentação série e comentar os pontos positivos e negativos do primeiro
livro. Ao final, vou falar rapidamente sobre o segundo livro da série, mas já
aviso que essa série não está entre minhas favoritas, então peço aos fãs da
série que não me matem!
A trilogia O Inferno de
Gabriel
Nasceu de uma fan fiction de Crepúsculo e
foi publicada lá fora no ano passado, mais ou menos na mesma época do boom 50
Tons de Cinza. Mas, ao contrário do que muitos pensam (e da própria
premissa do livro), não se trata de um erótico, e nem hot eu diria que é. Para
mim é um romance feminino mais adulto, com algumas passagens sensuais, mas nada
de erótico, então não leiam esperando isso, :).
A série tem uma chamada super interessante.
Procura fazer um paralelo entre a vida de seu protagonista, Gabriel Emerson,
com Dante do poema A Divina Comédia, escrito por Dante Alighieri, no século XIV. E cada livro
da trilogia foca em uma das partes retratadas no poema de Dante: Inferno ->
Purgatório -> Paraíso. Assim temos O Inferno de Gabriel
(Inferno, #NãoMeDiga?#), O Julgamento de Gabriel
(Purgatório) e A Redenção de Gabriel (Paraíso). No Brasil, a
série é publicada pela Editora Arqueiro, e o terceiro livro está
previsto para 2014. Confira as capas e sinopses dos 3 livros aqui.
Livro 1 – O Inferno de
Gabriel
Título original: Gabriel's Inferno
Nota (Skoob) – 2/5
O livro conta o início do relacionamento entre o
professor universitário Gabriel Emerson, e a estudante de mestrado, Julia, e
traça um paralelo entre a vida de Gabriel com Dante, da Divina Comédia,
indo do inverno ao céu. E Julia assume o papel de Beatriz, a amada de Dante e
responsável por levá-lo ao paraíso, após ele atravessar o inverno e purgatório.
Ele é professor universitário, especialista em
Dante, e é numa das suas disciplinas do mestrado que ele conhece Julia, que é
sua aluna do mestrado. Gabriel toma uma antipatia imediata de Julia e passa a
tratar a moça super mal. Sério, deu dó em algumas cenas, porque ele
esculhambava com ela na frente de todo mundo! Mas pouco depois ele descobre que
ela não é um ser qualquer nesse mundo, não!!! Ela é a melhor amiga de sua irmã,
e também sua Beatriz! E com isso descobrimos que vários dos passos de Julia
foram por causa de Gabriel, a começar os estudos sobre Dante. Quando ela era
mais nova, eles se conheceram e ela se apaixonou perdidamente por ele, mas ele
não se lembrava dela, acreditava que aquela linda jovem que lhe deu atenção num
momento necessário era um sonho, uma alucinação. Por que isso, céus???
Bom, porque dentre os problemas passados do Gabriel está o abuso de álcool (e outras cositas)
:)
Bom, até esse momento eu estava curtindo muito o
livro. Mas depois que ele descobre quem ela é, e eles iniciam um romance
(escondido, já que ele era professor dela) começa o principal problema do
livro, que é a narração extremamente arrastada! Sério, é lento, mas lento de um
tanto que me dava desanimo! Eu ficava agoniada ao ler páginas e mais páginas e
não ter nada de importante ou algum tipo de ação. Começa meio que a mostrar o dia-a-dia dos dois, mas de uma forma muito monótona, e eu já teva rezando para surgir problemas, ou mesmo eles se separarem, só para ter um pouco de ação!
Então aqui temos o contrante entre o que foi o
maior ponto positivo e o negativo: O pano de fundo super interessante que é o
paralelo com a Divina Comédia e cultura italiana, que permeiam o livro,
com a narração lenta e arrastada, que tornam a leitura cansativa.
Eu gostei muito do Gabriel, mas a Julia não me
convenceu. Ela era extremamente insegura e chatinha, mas o pior é que era inocente e ingênua demais. Vendo o comportamento da personagem, dá até para
imaginar que se trata de uma ex-noviça recém saída do convento. Mas então
descobrimos que ela foi criada por uma mãe promíscua, vendo e ouvindo tudo
quanto é tipo de barbaridade (#PutariaMesmo#), e que chegou até a ser
assediada por um dos muitos amantes da mãe. E depois que ela vai para a
faculdade, ela arruma um namorado riquinho e influente, que a faz passar por
poucas e boas. Então essa inocência exagerada da personagem não cola, embora
ache que aqui a autora caiu no clichê de "Virgem e inocente", mas o
fato da garota ser virgem não significa que ela tenha que ser um poço de
ingenuidade e pureza, ainda mais considerando a bagagem de vida que ela tem!
Assim temos nosso mocinho TDB: turrão, cheio de
traumas, problemas passados, mau-humorado e um tanto quanto arrogante. Mas,
mesmo assim curti muito o personagem! E uma mocinha chata. E aí se repete algo
que me irritou profundamente em muitos livros que li no ano passado: um mocinho
forte, carismático e que conquista o público, mas a mocinha sonsa, ou chata, ou
fresca, ou tudo isso junto, o que é o caso da Júlia. Eu realmente não gostei da
personagem. Oh menina chata! Mas fazer o quê?
Bom, fui até o fim do livro, e minha conclusão é
que ele tinha tudo para ser ótimo, se tivesse sido mais dinâmico, porque a
história é interessante.
Livro 2 - O Julgamento de Gabriel
Título original: Gabriel's Rapture
Nota (Skoob) – Abandonei
Terminado O Inferno de Gabriel, o ser
curioso que sou não resistiu a pegar O Julgamento de Gabriel para
ler. Loucura! Eu já não tinha gostado muito do primeiro livro, então como
poderia gostar do segundo, ainda mais em inglês? O fato é que não gostei,
porque enquanto o primeiro livro começa bem e se arrastar depois, O
Julgamento de Gabriel já começa arrastado desde o início! E o pior é
que tinha umas tramas e tramoias paralelas rolando que prometiam fazer a
história pegar fogo, mas eu não consegui passar nem de 1/3 do livro! Não
consigo lembrar a última vez que abandonei um livro antes desse.
Com o lançamento do livro no Brasil, agora,
decidi que se algum amigo meu comprar, ou se comprarem na biblioteca onde
costumo pegar livros, talvez, quem sabe, é possível que eu leia. Mas isso é um
Talvez quase Não Mesmo! O que provavelmente farei é procurar um resumo depois,
para saber o final, :).
Mas eu sempre digo que se esse livro for
adaptado, eu com certeza vou ver! Porque o filme daria o dinamismo que faltou a
histórias.
Bom, é isso. E então,
alguém aqui que ama o livro?
Ou que teve a mesma
opinião que eu?
Beijos