Vivas! Mais uma quinta-feira
ensolarada (ou não), e mais um MMF Entrevista. Hoje vamos conversar com a jovem
e ligeiramente insana escritora Kamila Zöldyek.
Primeiramente, vamos saber quem
é essa criatura.
Nasceu Camila Cristina de Araújo
no longínquo ano de 1991. Apaixonou-se perdidamente pela leitura ainda criança,
e mais tarde, adicionou os animes, os lápis de cor e a escrita à sua lista de
amores incondicionais.
Tornou-se Kmila Zaoldyeck aos 14
anos, e não pensa em trocar de pseudônimo, não mais. Atualmente cursa
Engenharia de Computação na Universidade Federal de Ouro Preto, escreve uma
trilogia de high fantasy chamada Legend of Raython, administra o blog Thunder's
Empire e tem que aturar seu alter-ego Phyreon Thrower.
Seu sonho é dominar o mundo, largar a faculdade e virar hippie trabalhar na
Weta Workshop fazendo cotas de malha.
Saiba
mais
Ethernia
Profecia
O Orbe de Rheidas
Sem mais delongas, vamos
conversar com a criadora e com a criatura.
ENTREVISTA
Kamila Zöldyek
1.
Você
se lembra do primeiro livro que leu na vida? Que idade tinha?
R.: Por
livro, eu vou considerar uma obra com mais de 50 páginas, então sim, eu lembro.
Foi “A Bolsa Amarela”, da Lygia Bojunga. Eu mal sabia ler direito, mas me
identifiquei tanto com a Raquel que simplesmente amei o livro. E comecei a me
sentir menos estranha por ser quem eu era, mesmo diferente das outras meninas.
2. Todas as suas obras, publicadas
por meio da internet, carregam o elemento fantástico. Você já escreveu, ou
pretende escrever, algo em um gênero diferente?
R.:Eu
tenho um manuscrito que não é fantasia, sabe? É meio romance policial. Mas a
pesquisa dele tá todinha errada, então nem falo ou faço nada sobre ele. A ideia
é boa, mas precisa ser refeita… fora ele, tenho ideia para um livro de sci-fi.
E sonho em fazer um steampunk puro, sem elementos fantásticos como em “O Orbe
de Reidhas”.
3. Na sua opinião, quem é o maior
escritor da nova literatura brasileira?
R.: Olha,
isso é complicado. Só posso definir o melhor depois de ler todos! Aí eu
precisaria de mais umas 12 regenerações (trocadilho whovian, ignore).
4. Como funciona seu processo
criativo?
R.:
Geralmente funciona assim: Eu estou super ocupada desesperada com 30 provas e
568 trabalhos para entregar. Então, estou estudando alguma matéria bem cabulosa
que levo semanas para entender, e aí a mente escorrega e cai no buraco negro da
imaginação!
A ideia
surge: um desenho? Um conto? Um romance? Uma saga com 15 livros? Não importa. A
coisa vem com a força de um furacão e não dá pra escapar.
Então eu
fico remoendo a ideia. Por semanas a fio, lá, pensando. Olhando o quadro da
sala e teletransportando para meu universo. Definindo todos os detalhes e
acontecimentos.
Depois de
passar semanas ou meses assim, eu pego um caderno e anoto tudo nele. Tudo que
pensei, tudo que quero, um esqueleto de roteiro, alguns nomes, frases
aleatórias, vou escrevendo tudo a mão. Isso dura dias ou semanas também.
(Até aí eu
já tranquei a cadeira ou reprovei ela, e não estou nem ligando pra isso porque
tenho UMA IDEIA GENIAL NOVINHA EM FOLHA.)
Depois de
tudo decidido, eu escrevo o roteiro. E aí começo a escrever. Eu sempre mudo o
roteiro, isso acontece sempre… o roteiro é só para dar um rumo e evitar
bloqueio.
O processo
de escrita leva de 4 a 6 meses, sempre dividido. Começo nas férias da
faculdade, paro quando a aula começa (cheia de promessas sobre esforçar direito
dessa vez) e retorno nas férias seguintes. Acabo tudo e deixo de molho por mais
um semestre letivo. Aí eu reviso, mando para os betas, e o resto dos trâmites.
Geralmente reviso mais de uma vez, as coisas variam muito.
5. Qual o seu livro de cabeceira
neste exato momento?
R.:“O
Temor do Sábio”, de Patrick Rothfuss. Literalmente na cabeceira porque só tenho
tempo para lê-lo antes de dormir xD
6. Fale um pouco sobre o que os
leitores encontrarão em sua obra.
R.: Gente
de cabelo branco. Um monte deles. É mais ou menos que nem a vida: você vai
achar porrada e romances mais ou menos, gente que não se merece junta e gente
que deveria se casar separada. Vai achar gente filha da puta. Vai querer matar
alguém. Ressuscitar mais gente. E vai achar algo que não tem por aí: dragões.
Mas não, a história não é de dragão, ela tem dragões, entende?
7. Hoje vemos dúzias de novos
autores independentes ou publicados por editoras menores. Se destacar nessa
enorme seara é uma missão tortuosa e longa. Como tem sido sua experiência ao
divulgar sua obra?E quais as maiores dificuldades?
R.:No
começo eu floodei. Tudo que eu conseguia catar de blog literário e meio de
divulgação, eu ia atrás. Mas isso foi só nos primeiros meses.
Depois eu
vi o quanto isso era trabalhoso e estúpido, e parei. Parei mesmo, não colava
links em lugar nenhum mais. Mas eu já tinha semeado a coisa. Não demorou para
pessoas indicarem meu blog a outras pessoas, e foi só assim até hoje. Vários
amigos ajudaram com resenhas e divulgações, eu não seria nada sem eles. Hoje eu
tenho a página da trilogia, onde divulgo algumas coisas, e a minha página
pessoal, onde direta ou indiretamente eu posto coisas sobre os livros.
8. Como você vê o papel dos blogs
literários na jornada do autor iniciante.
R.: Mão na
roda, simplesmente isso! Quando você quer saber sobre um livro novo e nacional
antes de comprar, o que faz? Google. Procura uma resenha, que está num blog
literário. Leu a resenha, gostou, comprou. E isso é só um exemplo.
9. Toda sua obra publicada é
disponibilizada gratuitamente para os leitores? Na sua opinião, quais são as
vantagens e desvantagens de disponibilizar seus textos dessa forma?
R.: Sim,
são, por enquanto. A vantagem é que muita gente vai ler porque é de graça e a
desvantagem é que muita gente vai ler porque é de graça e não porque achou a
sinopse legal. Sem contar a obviedade do você não ganha um centavo por isso,
mas vamos descontando porque quando você resolver vender o material impresso,
já terá uma (às vezes sólida) base de fãs. E isso não tem preço.
10.
Você
tem o costume de ler livros em formato digital?
R.: Sim!
Agora que eu comprei um celular decente, tenho o aplicativo do Kindle e leio
muita coisa nele, principalmente nacionais.
11.Qual foi a pergunta mais idiota que um leitor já
fez?
R.:Não me
lembro. Eu sou das pessoas que acham que nenhuma pergunta é idiota. E se eles
fazem perguntas, é porque não acharam as respostas no livro, então eu tenho que
dar um jeito de complementá-los.
Mas eu já
ouvi umas pronúncias que doeram no meu coração xD
12.
Como
surgiu Phyreon Thrower em sua vida?
R.: Ele
caiu no telhado da varanda. É sério! Quebrou tudo, fez uma zona. Daí ele
consertou. Pergunte pra ele.
13.
Algum de seus personagens é inspirado em uma
pessoa real?
R.:
Geralmente eu não faço isso. Às vezes pego um ou dois traços de uma pessoa, e
depois eu aviso a ela, ou peço antes. Houve uma personagem claramente inspirada
numa amiga minha, e foi só.
14.
Além de escrever, você estuda Engenharia da
Computação. O curso influência suas histórias de alguma forma? Como?
R.:Sim! O
curso desperta minha criatividade, principalmente na época das provas. Às vezes
eu uso uma ou outra coisa que aprendo lá, principalmente sobre cálculo. Fora
isso, a faculdade ajuda e atrapalha.
Ajuda
porque eu paro de escrever por uns quatro meses, e quando eu volto, estou com
ideias melhores e uma visão mais crítica do que escrevi.
E
atrapalha porque me desgasta e cansa muito, já que o curso não é nada fácil.
15. O que você diria aos futuros escritores, que
desejam mostrar ao mundo as histórias que povoam suas mentes?
R.: Escreva
o que você gosta. Se outras pessoas gostarem daquilo, ótimo. Se não, pelo menos
você vai ficar feliz.
16. Qual é o seu personagem
preferido em seus livros?
R.: Não é
difícil adivinhar… na verdade é óbvio que se trata de… quase todo mundo. Eu amo
cada um de um jeito. Mas há um lugarzinho especial pra Raziel e Theo, e Amber e
Arkane. Sobre Phyreon, meus problemas são outros. Há quem diga que ele é meu
preferido, mas não é bem por aí.
Amber |
Theo |
Raziel |
Arkane |
17.
O
que você tem a dizer a quem ainda não leu suas obras?
R.:Diria
para esperar sair na Amazon. Só esperar um pouquinho só.
18.
Você
costuma ler obras de novos autores independentes? Pode citar alguma(s) que, em
sua opinião, mereça(m) destaque?
R.: Ah,
vamos ver. Eu geralmente gosto dos nacionais que leio, sabe? Então não se
assuste com uma lista gigante.
Citarei
apenas os já publicados que não estão no mainstream:
A dualogia
Os Herdeiros dos Titãs, de Eric Musashi
Red Luna –
A Biblioteca do Czar
Crônicas
dos Senhores de Castelo, de G. Brasman e G. Norris
A Guerra
dos Criativos, do Alec Silva
7:06 de
Fagner JB
E Lágrima
de Fogo, da Ana Macedo
Esses foram os que eu li e gostei. Li mais um monte, e 1/3 da minha estante tem livros nacionais que compro ou ganho.
19.
Se
“LEGEND OF RAYTHON” fosse adaptado para os cinemas, o que não poderia faltar? E
qual seria o diretor ideal?
R.:
Phyreon. Podem cagar todo mundo, mas não caguem o meu velho.
NÃO.
E eu
queria o Peter Jackson, se não fosse incômodo. E se for, pode ser o Tim Burton.
Peter Jackson |
Tim Burton |
20.
Se
você recebesse em sua casa um “Death Note” que funcionasse, quais seriam os 5
primeiros nomes que escreveria?
R.:
Segredo. *expressão maligna*
21.
Fica claro, ao ler suas obras, uma grande
influência da cultura oriental, especialmente dos mangás e animes. Qual mangá
e/ou anime você gostaria de ter criado?
R.: É,
nenhum. Sei lá, mas nunca pensei “se eu tivesse feito esse mangá…”
22.
Escolha
um trecho de algum de seus livros que seja um de seus favoritos. Daqueles que
você lê e pensa: P0rr@, eu escrevi isso!
R.: Cara,
essa foi difícil! Mãe de Deus, revirei um bocado de coisa aqui e achei esse
trecho. Achei super fofo quando escrevi:
Theo ergueu as
sobrancelhas, esperando por mais.
— Ele dizia que…
quando eu encontrasse a pessoa certa eu saberia. Não dizia como, dizia que eu
saberia. Que nem ele soube quando achou minha mãe. Ela já fez muita merda com
meu pai, mas ele ainda sabia que seria ela, mais cedo ou mais tarde.
— E foi.
— Sim. E eu continuei
procurando. Queria saber como é essa coisa, esse saber. Se a sensação seria boa ou não. Mas eu não sentia nada,
Theo. Naaaada. Até perguntei pra ele se eu tinha algum problema, isso foi
quando Lílian conseguiu o namorado dela. Meu pai riu e disse que eu não tinha
problema nenhum, e sim que não havia ninguém suficientemente bom pra mim ainda.
E que eu saberia quando encontrasse. Naquele dia fiquei com uma raiva
desmedida. – ela riu. – e continuei sem sentir nada.
Theo não entendia isso
muito bem, porque não tinha a experiência dela. Já gostou de algumas garotas
antes, mas sempre foi muito tímido para investir, e nenhuma delas prestava
atenção nele.
Sequer sabiam seu
nome.
Sempre desistia delas,
depois de algum tempo.
— Continuei e
continuei até…
Hoje?, Theo pensou, com algo no peito. E vai continuar sem sentir?
— Até te beijar.
Aquele algo virou
outra coisa que fez seu rosto avermelhar. Olhou-a por um momento considerável,
enquanto ela sorria.
Aquele maldito sorriso
lindo. Aqueles malditos olhos azuis como pedras de água marinha.
— Isso quer dizer que
você…
Ela calou seus lábios
com um dedo.
— Não diga. Não
precisamos dizer.
Talvez fosse uma praga
falar.
Theo segurou a mão
dela que cobria seus lábios e a puxou para um abraço muito apertado, daqueles
de doer as costelas.
Desculpe o
tamanho. Eu queria outra parte, mas era spoiler.
23.
Será
que algum dia veremos Phyreon e sua problemática família nas páginas de um
mangá ou de uma HQ?
R.: Espero
que sim! Legend era uma ideia que eu
tinha pra mangá. Mas como eu era ruim demais nisso, então só escrevi… mas isso
foi há anos. Talvez um dia…
24.
Há algum projeto novo em andamento que ainda
não tenha divulgado?
R.: Há.
Sem mais.
25.
Tem
algum recado, ou ameaça, para seus fãs, atuais e futuros?
Meu recado
é: desculpe pelo inconveniente.
Por fim, fique a vontade para dizer o que quiser,
amaldiçoar pessoas, ameaçar, jurar vingança, pedir desculpas, etc
Agradeço a
todos vocês que acharam minhas doideiras legais, e que gostam dos meus desenhos
e que estão esperando um livro novo, e que vão me matar um dia desses.
E peço
para terem muita paciência comigo, porque eu escrevo muito, mas eu levo eras
para editar e revisar e publicar. E mais eras ainda para ler os livros que
tenho que betar e enfim.
Obrigada
pelos peixes.
Phyreon Thrower Responde
1.
Quando
e como conheceu a pequena notável, Kamila Zöldyek?
R.: Veja
bem mortal, um dia desses, igual a todos os outros, enquanto eu estudava
tranquilamente as funções de determinado Orbe, eis que o maldito começou a
brilhar, e eu não tive tempo nem para dizer “mas que merda é essa?”. Senti uma
vertigem própria da Sellphir e apareci novamente no ar. Despenquei dez metros
em cima de um macio revestimento de telhas de barro. Quando me levantei,
praguejando em cinco línguas, achei uma menina que parecia ter dez anos me
encarando como se tivesse visto um fantasma. Ordenei-a que me acomodasse e
estamos nisso até hoje.
Kamila:
Não é bem por aí não…
2. Como você reage às declarações
da supracitada a respeito da sua sexualidade?
R.:
Ignoro. Como diz a poetisa Valeska Popozuda, “Ladrem mais alto que daqui, do alto
de meu aposento caro e privado, eu não vos escuto”.
3. Qual seu segredo para manter seus cabelos tão bonitos e sedosos?
R.:Primeiro
eu utilizo sempre água destilada, isenta de cloro e quaisquer outros resíduos.
Utilizo shampoos violetas e cremes especiais para cabelos platinados e sempre
deixo secar ao ar livre. Uma hidratação profunda a cada quinze dias também
ajuda muito a viver nesse clima infernal.
4. E como é que está esse seu
coraçãozinho apodrecido? Tem dona? Tá pegando alguém atualmente?
R.: Sim, a
sua mãe, aquela vadia. Próximo.
5. O que você acha dos livros que
relatam a história da sua linhagem? Quão fieis são ao ocorrido realmente?
R.:São uma
calúnia. Próximo.
6. Qual sua cor predileta?
7.
Vamos
fazer um bate bola. Eu mando a palavra e você responde se “come” ou “mata”:
a) Pudim de leite
condensado:Mata
b) Aranha
caranguejeira:Come
c) Mulher de corpo
escultural, seminua, que acaba de te chamar de viado:*risada maligna*
e) Sangue de
cordeiro coagulado (chouriço):come feito um viking
f) Calabresa:mata
g) Afrodescendente
de corpo forte e musculoso, exalando odores hipnóticos de testosterona,
repetindo com uma voz grave e potente as palavras “vem neném”:mata de longe
h) Axl Rose
cantando "UsedTo Love Her", totalmente desafinado, vestindo apenas
seu ridículo shortinho e exibindo uma barriga semí-flacida e ligeiramente
crescida:mata de bem longe
com uma descarga elétrica certeira, e mais duas depois só pra confirmar.
8.
É
verdade que um das consequências da “Ilumina” é a disfunção erétil permanente?
R.: Não é o que a sua mãe acha, pergunte a ela. Próximo.
9. Você se sente incomodado com a
fama de ser cruel e sanguinário? Você tem sentimentos?
R.:Sentimentos? Isso dropa onde?
10.
Desde que vive em nosso mundo, o que mais
sente falta do seu mundo? E o que mais te agrada por aqui?
R.: Sinto
falta das elfas. Mas gosto muito daqui, as mulheres são uma maravilha. Sua mãe
então, nem se fala.
11.Pra terminar, o que você diria à “falecida” se ele
pudesse te ouvir nesse momento.
R.: Nada que lhe diz respeito. Desapareça.
Mais algumas ilustrações da Kamila:
Terminamos mais um MMF
entrevista. Agradeço de coração à Kamila, que aceitou participar dessa
entrevista e responder às perguntas mais bizarras já feitas sem reclamar.
Se você é autor e também quer
conversar com o mundinho, mande um email para mmundinhof@yahoo.com.br,
que teremos o maior prazer de bater um papo sobre o árduo mundo da literatura
independente.
Haha, que fantástico! Não conhecia a autora, me parece muito massa! =D
ResponderExcluirVale a pena conhecer a obra dela, tem um assinatura, sabe, e um humor muito peculiar.
Excluir*rindo feito uma retardada das ibagens*
ResponderExcluirNé? Samuel tem o dom! AEHaeheah
ExcluirRindo de que? Essa foi uma entrevista séria!
ExcluirPoxa, é brabo quando aquela ideia brilhante vem bem na hora em que estamos concentrados para estudar ou qualquer outra coisa huahuahuahua. Tenso. Os desenhos dela são lindos *-*
ResponderExcluirbeijos
Kel
www.porumaboaleitura.com.br
Oiee!
ResponderExcluirAdoooro entrevistas!
Adorei!
Beijos,
Marcela.
ocantinholiterario.blogspot.com
Não conhecia a autora, mas adorei. Ri muito das respostas dela.
ResponderExcluirVou procurar os livros, fiquei super com vontade de conhecer.
M&N | Desbrava(dores) de livros
a entrevista ficou ótima mesmo, e a autora é super divertida (adorei as respostas bem humoradas, rs)
ResponderExcluirMas o que me encantou foram os desenhos, lindos!
Obrigado a todos pela visita e pelos comentários. Não deixem de conferir a obra da Kamila, que vale muuuito a pena.
ResponderExcluir